Em 1828, um menino se torna órfão pelo rastro do cólera em Cantão, na China. Sob o nome de Robin Swift, ele é levado a Londres pelo misterioso professor Lovell e por anos se dedica ao estudo de diversos idiomas, como latim e grego antigo, preparando-se para um dia ingressar no prestigiado Real Instituto de Tradução da Universidade de Oxford, conhecido como Babel.

No Instituto, Robin descobre que aprender a traduzir é também aprender a dominar a magia. Através de barras de prata encantadas, é possível manifestar as nuances e os significados perdidos na tradução — e essa arte trouxe aos britânicos uma dominância sem precedentes.

Quando a Grã-Bretanha vislumbra entrar em guerra com a China motivada por prata e ópio, Robin vai precisar escolher um lado. Afinal, será possível mudar as instituições por dentro ou a violência é inerente à revolução?

Em uma narrativa brilhante, visceral e sombria, R.F. Kuang — autora da aclamada trilogia A Guerra da Papoula e um dos maiores nomes da fantasia atualmente — revisita e reescreve a Revolução Industrial na Inglaterra e a história colonial da China na década de 1830. Vencedor dos prêmios Nebula e Locus, Babel ou a necessidade de violência é ao mesmo tempo uma carta de amor e uma declaração de guerra, abordando temas como revoluções estudantis, resistência colonial e o uso da linguagem e da tradução como ferramenta dominante do império britânico.

  • Babel ou a necessidade de violência se passa séculos atrás em um cenário fantástico, mas as reflexões sobre raça, colonialismo, linguagem e poder que a obra desperta são oportunas e relevantes. (...) Se as palavras são mágicas, como o livro sugere, R.F. Kuang sem dúvidas escreveu uma obra de puro encanto, poderosa e fascinante.”

    — Oprah Daily

  • “Uma obra ambiciosa e potente, que demonstra um intenso amor pela linguagem e pela literatura. Dark academia em sua melhor forma.”

    — Washington Post

    Babel ou a necessidade de violência consolida R.F. Kuang como um grande talento da literatura.”

    — SFX

  • “A verdadeira magia da obra de Kuang reside em sua capacidade de ser precisa em termos acadêmicos e, ao mesmo tempo, receber o leitor de braços abertos, tornando as traduções descritas nas páginas encantadoras e poderosas.”

    — Oxford Review of Books