A obsessão da cultura pop por figuras sobrenaturais
Você já deve ter se perguntado: por que gostamos tanto de vampiros?
Vampiros se destacam como um dos seres sobrenaturais que mais fascinam os humanos. Não há dúvida disso. Dos clássicos Drácula e Entrevista com o Vampiro, passando pelas séries de TV Buffy e The Vampire Diaries e pelo sucesso estrondoso de Crepúsculo, eles estão em todos os lugares. Mas por que tamanha popularidade?
Como tudo começou
Lendas de vampiros existem desde o ano 125 a.C., e algumas até afirmam que o ancestral dos vampiros é Caim, que matou seu irmão por ciúme.
Essas histórias surgiram no Oriente e chegaram ao Ocidente através das navegações. No começo, os vampiros eram associados às mortes com causas desconhecidas em pequenas aldeias. Como muitos monstros do folclore, os vampiros foram imaginados a partir dos principais medos dos seres humanos: morte, canibalismo e o desconhecido.
Primeiras histórias
O primeiro conto registrado sobre essas criaturas foi escrito no século XIX pelo inglês John Polidori, mas foi em 1897, com o romance Drácula, de Bram Stoker, que os vampiros ficaram famosos na literatura.
Por fazerem parte de uma subcultura longe dos olhares da sociedade, essas criaturas podem ser livres para explorar seus desejos — que, claro, refletem nossos próprios desejos humanos reprimidos. Por isso, muitas dessas representações exploram desvios das normas morais, sexuais e religiosas.
No século XX, essa figura noturna começou a ser retratada no cinema e continua em destaque até os dias de hoje. As histórias sobre vampiros evoluíram ao longo do tempo: eles deixaram de ser retratados como figuras malignas e conquistaram a simpatia do público, apresentando conflitos internos e a capacidade de amar.
Atraentes, poderosos e imortais
Com essa mudança e o público agora ao seu lado, o amor e as relações entre humanos e vampiros ganharam destaque em muitas histórias. O teor perigoso e proibitivo desses relacionamentos trouxe a essas criaturas uma característica nova, de grande destaque: o apelo sexual. Representados como misteriosos, atraentes, sombrios e sexys, esse parece ser, atualmente, o grande trunfo dos vampiros.
Surge, assim, o bad boy perfeito para a cultura pop: vampiros são independentes, conquistadores, indecifráveis. E é impossível se manter indiferente a eles.
Qual vampiro destaque da ficção é o seu favorito?
E se os vampiros dos dias atuais fugissem um pouco desses padrões? Frederick J. Fitzwilliam, de Morando com um vampiro, pode até parecer um vampiro “comum”: ele bebe sangue, usa roupas sombrias e mora numa casa bem esquisita.
Mas, com ele preso no século XXI e dividindo apartamento com uma artista excêntrica, conhecemos um lado divertido, engraçado e fofo desse ser sobrenatural. E é difícil não se apaixonar também…
Nessa história, Cassie é uma artista curiosa que precisa encontrar um lugar barato para morar. Frederick Fitzwilliam dorme durante o dia, passa a noite fora e fala como se tivesse saído de um romance de época. O caminho dos dois se cruza quando Frederick põe para alugar um quarto do seu belo apartamento por um preço baixo demais para ser verdade.
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