MULHERES FAZEM HISTÓRIA

Confira alguns livros para ler e refletir no Mês das Mulheres! O 8 de março — Dia Internacional da Mulher — é uma data para celebrarmos as vitórias conquistadas, mas também para reconhecermos que o caminho para que tenhamos, de fato, uma sociedade justa ainda é longo.
Historicamente, as mulheres enfrentaram desafios imensos na literatura, como o silenciamento de sua voz e a marginalização de seus textos, muitas vezes considerados inferiores aos produzidos pelos homens. Contudo, foi justamente nesse contexto de resistência e luta pela afirmação da identidade que a literatura feminina se tornou um dos campos mais vibrantes e transformadores da criação literária.
Confira algumas indicações da equipe da Intrínseca para ler, refletir e se inspirar no Mês das Mulheres:
A METADE PERDIDA

“Lendo sobre os dilemas das irmãs Vignes eu me vi refletindo sobre minha própria identidade racial. Uma história sobre colorismo, passabilidade e racismo que me tocou profundamente. O livro de Brit Bennett me embalou de tal maneira que me motivou a fazer a transição capilar e me reconhecer como mulher negra.”
— Vanessa Oliveira, Marketing
A NOVA MENOPAUSA

“O livro me fez entender muito mais sobre a saúde feminina e me ajudou a desmistificar tabus e clichês sobre a menopausa. Com as informações dadas pela dra. Mary Claire Haver me sinto preparada para tomar decisões importantes sobre a minha saúde e mais confiante para lidar com a menopausa no futuro, mesmo que ela ainda esteja longe.”
— Viviane Rodrigues, Editorial
AS MARGENS E O DITADO

“Elena Ferrante aborda a influência de várias obras em sua escrita, e como o pensamento feminista delineou e mudou para melhor a sua estética. Ferrante diz que os fios de linguagem se entrelaçam e tecem a narrativa. E é disto que a vida é feita: de fios e palavras e verbos que se entrelaçam. Sobretudo a vida das mulheres. Por isso, ler Ferrante me levou a outras autoras e pensadoras e filósofas e leituras feministas, e mudou pra sempre minha forma de viver a tessitura do mundo.”
— Milena Vargas, Editorial
A AMIGA MALDITA

“Em A amiga maldita, duas meninas de 13 anos, na Nápoles fascista dos anos 1930, constroem um laço inquebrável enquanto aprendem, juntas, sobre os horrores do mundo — e sobre si mesmas. Entre muitas dúvidas e dores das duas, para mim, se sobressai a alegria de encontrar em outra mulher um porto seguro, alguém que não só te acolhe, mas também te faz ir além.”
— Taila Lima, Marketing
UM TRAÇO ATÉ VOCÊ

“É importante conhecer a história de outras mulheres para ver que podemos ocupar diversos espaços, mesmo que a sociedade muitas vezes nos diga o contrário. No livro da Olívia Pilar, a Lina e a Elza trazem representatividade no amor, no campo profissional e nos mostram que não falta coragem às mulheres para realizar seus sonhos.”
— Suelen Lopes, Editorial
A GUERRA DA PAPOULA

“Na série de livros da R. F. Kuang, Rin é uma protagonista feminina que não carrega os estereótipos de alguém frágil ou perfeita, pelo contrário. Seus erros e imperfeições, e a garra em superar um destino que parecia fadado ao fracasso, me conquistaram como leitora e mulher, e nunca vou esquecer essa história tão potente.”
— Luiza Miceli, Marketing
UM AMOR SEM FREIO

“É impossível resistir à escrita de Simone Soltani, de Um amor sem freio. Além de criar personagens que a gente gostaria que fossem reais, também faz dos seus romances um espaço de debate para questões raciais e de representatividade, principalmente no universo majoritariamente branco da Fórmula 1.”
— Marina Ginefra, Aquisição
PEITOS E OVOS

“O que impressiona nesse livro é a capacidade de abordar temas complexos e delicados — como a situação das mulheres solteiras no Japão, o impacto da pobreza na saúde mental e a maternidade solo — em uma narrativa baseada no cotidiano. A autora não tem pressa ao descrever as pequenas conversas do dia a dia que podem culminar em grandes decisões. Pouco a pouco, vemos a protagonista fazer novos amigos e refletir sobre querer engravidar em um Japão contemporâneo e vibrante ainda desconhecido para muitos de nós.”
— Elisa Rosa, Editorial
A LIVREIRA DE PARIS

“Uma mulher que funda uma livraria em outro país, enfrenta a censura, divide seus dias com alguns dos maiores autores do século XX e, em pleno entreguerras, vai morar com uma francesa por quem é apaixonada. A livreira de Paris nos convida para um passeio intrigante no universo dos amantes de livros, dando foco a essa personagem excepcional e vanguardista.”
— Helena Mayrink, Editorial
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