Oppenheimer

As notas de fim, a bibliografia e o índice remissivo da edição física deste livro estão disponíveis gratuitamente em formato digital no site da editora. Oppenheimer é a primeira biografia completa do “pai da bomba atômica”. J. Robert Oppenheimer foi o brilhante e carismático físico que liderou os esforços para desenvolver uma arma nuclear em […]
Arte da fuga

Abril de 1944. Após viver e testemunhar imensuráveis sofrimentos, observar tentativas fracassadas de fuga de companheiros e se preparar bastante, o adolescente Rudolf Vrba — que na época ainda se chamava Walter Rosenberg — tornou-se um dos primeiros judeus a escapar de Auschwitz e abrir caminho para a liberdade. Ele seria um dos únicos a […]
COMO SER UM DITADOR

Nenhum ditador consegue governar valendo-se apenas de medo e violência. O poder nu e cru pode ser conquistado e mantido por um tempo, mas nunca é o suficiente a longo prazo. É preciso que o povo aclame a figura do tirano para que ele consiga se perpetuar no comando. No século XX, à medida que novas tecnologias permitiam que os líderes levassem a própria imagem e voz para dentro dos lares, observamos o nascimento de um fenômeno sociopolítico: o culto à personalidade, muito explorado por alguns ditadores para alcançar a ilusão de aprovação popular e com isso prescindir de um processo eleitoral legítimo. Dessa forma, centenas de milhões de pessoas foram condenadas a um entusiasmo compulsório, obrigadas a reverenciar os respectivos líderes mesmo enquanto eram conduzidas à servidão.
Em seu estudo, Frank Dikötter revisita a trajetória de oito ditadores do século passado e a máquina de propaganda que fomentou o culto em torno de suas figuras — de Hitler e Stalin a Mao Tsé-tung e Kim Il-sung. Com desfiles cuidadosamente coreografados e uso deliberado de censura para manter a mortalha de mistério ao seu redor, esses homens trabalharam incansavelmente a própria imagem e encorajaram a população a glorificá-la, perpetuando uma forma de controle que, de certo modo, foram aprendendo uns com os outros e com a história. Em um momento de retrocessos tão flagrantes da democracia em todo o mundo, estaríamos presenciando o renascimento dessas mesmas técnicas entre alguns dos líderes mundiais de hoje? Vladimir Putin, Viktor Orbán e Xi Jinping estariam bebendo da mesma fonte?
Oportuno, com uma linguagem acessível e baseado em ampla pesquisa histórica, Como ser um ditador examina como um governo totalitarista se consolida, cresce e se sustenta. E, sobretudo, coloca o culto à personalidade no lugar a que sempre pertencerá: no próprio âmago da tirania.
O INFINITO EM UM JUNCO

Um livro sobre a evolução dos livros, um passeio pela trajetória desse artefato fascinante que inventamos para que as palavras pudessem ser transportadas pelo espaço e pelo tempo: O infinito em um junco conta a história desse objeto desde sua criação, milênios atrás, passando por todos os modelos e formatos que testamos ao longo da jornada humana.
A obra de Irene Vallejo é também sobre viagens e diferentes lugares. Uma rota com paradas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, e na Vila dos Papiros sepultada pelas lavas do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra e na cena do crime de Hipátia, nas primeiras livrarias e nas oficinas de cópia manuscrita, nas fogueiras em que eram queimados códices proibidos, no gulag, na Biblioteca de Sarajevo e no labirinto subterrâneo de Oxford no ano 2000. Um fio que une os clássicos ao mundo contemporâneo, conectando-os aos debates atuais: Aristófanes e os processos judiciais contra os humoristas, Safo e a voz literária das mulheres, Tito Lívio e o fenômeno dos fãs, Sêneca e a pós-verdade.
Acima de tudo, esta é uma fabulosa aventura coletiva protagonizada por milhares de pessoas que, ao longo do tempo, protegeram e tornaram o livro possível: contadores de histórias, escribas, iluminadores, tradutores, vendedores ambulantes, professores, sábios, espiões, rebeldes, freiras, aventureiros; leitores de todos os cantos, nas capitais onde se concentra o poder e nas regiões mais remotas, onde o conhecimento se refugia em tempos de caos. Pessoas comuns cujos nomes muitas vezes são apagados da história; gente que salva essas fontes de memória, os verdadeiros protagonistas desta obra.
O MOSQUITO

Por que o gim-tônica era o drinque preferido dos colonizadores britânicos na Índia e na África? A qual elemento a rede Starbucks deveria creditar seu domínio global? Qual foi o fator determinante para a ruína das Cruzadas? Por que a Escócia cedeu sua soberania para a Inglaterra? Qual foi a arma secreta de George Washington durante a Revolução Americana?
A resposta para essas e muitas outras perguntas passa por um fator extremamente mundano: o mosquito.
O mosquito conduziu o destino de impérios e nações, destroçou economias e foi decisivo em inúmeras guerras cruciais da nossa história. Também foi responsável pela morte de 52 bilhões de pessoas no mundo até agora. Na condição de maior exterminador conhecido, o mosquito — acompanhado pelo flagelo de inú¬meras doenças, incluindo malária, febre do Nilo Ocidental, zika, dengue e febre amarela — desempenhou um papel indiscutível ao delinear a história da humanidade com maior prevalência do que qualquer outra criatura viva que já dividiu o planeta conosco.
Repleto de insights surpreenden¬tes em uma narrativa vigorosa, O mosquito narra a incrível saga do reinado do mosquito em meio à história humana e seu impacto indelével na ordem mundial contemporânea.
O ÚLTIMO DUELO

No século XIV, em plena Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, Jean de Carrouges, um cavaleiro normando recém-chegado das batalhas na Escócia, volta para casa e se depara com mais uma ameaça mortal. Sua esposa, Marguerite, acusa o escudeiro Jacques Le Gris — um velho amigo e companheiro de corte do cavaleiro — […]
BAHIA DE TODOS OS NEGROS

O estado da Bahia abrigou uma das maiores confluências de negros escravizados do Brasil colonial, junto com Rio de Janeiro e Pernambuco. Nenhum outro, porém, tem a herança africana tão flagrante em sua cultura e população. O que teria acontecido, sobretudo na capital, Salvador, de diferente dos demais lugares brasileiros que também passaram pelo processo […]
O homem mais feliz do mundo

Mais do que judeu, Eddie Jaku sempre se considerou alemão. Ele sentia orgulho do seu país natal. Mas, em novembro de 1938, tudo mudou: dez nazistas invadiram sua casa e o espancaram quase até a morte. Naquela noite, que ficou conhecida para sempre na história como a Noite dos Cristais, Eddie foi preso e levado […]
O esplêndido e o vil

Assim que Winston Churchill assumiu como primeiro-ministro do Reino Unido, Hitler invadiu a Holanda e a Bélgica. A Polônia e a Tchecoslováquia já haviam sucumbido e a evacuação de Dunquerque ocorreria duas semanas depois. Pelos doze meses seguintes, Hitler travaria uma incessante campanha de bombardeios, matando 45 mil britânicos. Coube a Churchill manter a nação […]
Estas verdades

“Consideramos estas verdades como autoevidentes: que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre eles estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.” Essas são as palavras de Thomas Jefferson na Declaração de Independência, o documento que estabelece a identidade dos Estados Unidos […]