RIPLEY SUBTERRÂNEO

Segundo volume da série Ripley traz de volta o sociopata mais clássico da ficção, agora à frente de um esquema de falsificação Anos após ter roubado a identidade de Dickie Greenleaf, Tom Ripley está morando em uma confortável propriedade no Sul da França ao lado da esposa, Heloise, a jovem herdeira de uma fortuna. Além […]
O JOGO DE RIPLEY

Terceiro livro da série Ripley mostra lado ainda mais macabro e manipulador do emblemático personagem Após ter roubado a vida e a identidade de Dickie Greenleaf e comandado um esquema de falsificação de quadros, Tom Ripley leva uma vida tranquila com a esposa, Heloise, uma jovem herdeira, numa luxuosa propriedade nos arredores de Paris. Passa […]
O TALENTOSO RIPLEY

Clássico de Patricia Highsmith marca o surgimento de um ícone da literatura policial Desde a publicação de O talentoso Ripley, em 1955, e as posteriores adaptações para o cinema — como a estrelada por Matt Damon, em 1999, e a por Andrew Scott, em 2024 —, Tom Ripley conquista fãs ao redor do mundo, sendo reconhecido como […]
O ÚLTIMO DEMÔNIO A MORRER

Novo livro do Clube do Crime das Quintas-Feiras une suspense, emoção e humor para construir mistério sensível e cheio de reviravoltas O clima é de fim de ano, e um valioso objeto está sendo transportado clandestinamente pelo litoral da Inglaterra. No fim da rota, ele acaba parando nas mãos de um velho conhecido do Clube […]
OS PECADOS DE WEST HEART

Estamos nos anos 1970, às vésperas de um feriado, quando o detetive Adam McAnnis se junta a um velho amigo para aproveitar o fim de semana prolongado no West Heart, um clube exclusivo e tranquilo em meio à natureza. Nesse primeiro momento, você talvez não desconfie das intenções dele, mas, em um livro de mistério, […]
Damas de pedra

Como antropóloga forense do FBI em Chicago, Christine Prusik já viu de tudo. No entanto, apesar dos vários casos bizarros na carreira, ela agora se defronta com um que supera todos: um serial killer está estrangulando jovens mulheres e descartando seus corpos em ribanceiras do sul do estado norte-americano de Indiana. Em cada cadáver, ele deixa uma assinatura: uma estatueta de pedra enfiada no fundo da garganta das vítimas.
A polícia nunca tinha visto nada parecido — mas para Prusik esse caso traz ecos do seu passado. Estatuetas parecidas com essas eram usadas como amuletos espirituais por grupos da Papua-Nova Guiné — os mesmos grupos com os quais a agente trabalhou há uma década durante uma pesquisa de campo.
Aquela semelhança é tão misteriosa quanto assustadora: Prusik ainda carrega traumas do tempo em que passou naquele trabalho de campo. Ela escapou por pouco com vida — e com uma cicatriz assustadora que seria o lugar de seu próprio talismã mortal feito de pedra.
Será que tudo não passará de uma coincidência macabra? Conforme detalhes sinistros continuam vindo à tona, Prusik precisa descobrir se essa conexão entre passado e presente é verdadeira e se seus maiores pesadelos tomaram forma para assombrá-la na vida real. Lançado originalmente em 2012, Damas de pedra virou notícia no mundo inteiro depois que a filha do autor viralizou no TikTok ao divulgar o livro do pai. Desde então, o livro permanece entre os mais vendidos da Amazon.
A era imoral

Nova Déli, três da manhã. Uma Mercedes em alta velocidade sobe a calçada e, num piscar de olhos, cinco pessoas em situação de rua estão mortas. O carro pertence a um homem rico, mas, quando a poeira baixa, quem é visto ao volante não é ele, e sim um jovem funcionário em estado de choque, incapaz de explicar a série de eventos que culminou no crime que acaba de acontecer — ou de prever a trama sombria que está prestes a se desenrolar.
À sombra de luxuosas propriedades, entre festas extravagantes, transações comerciais predatórias e uma influência política calculada com frieza, três vidas se entrelaçam perigosamente na esteira do trágico evento. A do suposto autor do crime, Ajay, diligente funcionário nascido na extrema pobreza que alça seu posto como “homem dos Wadia”; a de seu patrão, Sunny Wadia, jovem herdeiro e playboy que, embora careça da fibra implacável do pai, ainda assim deseja provar seu valor e destroná-lo; e, por último, a de Neda, uma curiosa jornalista que se vê presa entre o tédio das restritas ambições da classe média, uma paixão e a possibilidade de corromper os valores morais que sempre conheceu.
Alternando com maestria o tempo e as perspectivas da narrativa e veloz como um filme de ação, A era imoral é um épico que extrapola a Índia contemporânea ao desenvolver uma trama cujo motor são três dos mais básicos elementos de desejo no mundo moderno: riqueza, prazer e poder. Quem opera o centro de controle dessa máquina e seus tentáculos de influência é a família Wadia — amada por uns, odiada por outros, temida por todos —, ao redor da qual uma série de desgraças sucederá. Em meio a tudo isso, poderá a intrincada conexão entre Ajay, Sunny e Neda forjar uma rota de fuga? Ou será justamente o que apertará o gatilho de uma destruição irremediável?
O retiro

Um retiro de bem-estar em uma ilha na costa da Inglaterra parece o lugar ideal para descansar. Só que a ilha em questão, conhecida como Pedra da Morte, tem um histórico sombrio. Outrora cenário dos terríveis crimes de um serial killer, é encarada por muitos como um local amaldiçoado. Isso, no entanto, não é o suficiente para afastar turistas, sempre fascinados pela aura misteriosa da ilha. É nesse contexto que chega uma leva mais recente de hóspedes, entre os quais duas irmãs e uma prima que parecem alimentar entre si ressentimentos do passado.
De repente, a paz naquele paraíso é interrompida quando uma mulher é encontrada morta na propriedade. À primeira vista, tudo indica se tratar de um acidente, mas a detetive Elin Warner não consegue deixar de sentir que há algo errado e que o ocorrido pode ser apenas a primeira peça de um enigma muito maior. Mas por que alguém cometeria um assassinato em um retiro luxuoso?
Quanto mais tempo Elin permanece ali, mais segredos descobre. E, quando outra pessoa morre em circunstâncias incomuns, a detetive começa a suspeitar que os boatos que rondam a ilha podem ser verdadeiros. Agora, ela precisa encontrar o assassino — porque o passado do lugar parece estar se repetindo. Em um esforço para evitar uma tragédia ainda maior, Elin percebe que todos estão em perigo e que cada dia pode nascer trazendo trágicas notícias.
Comparada com Agatha Christie, Stephen King e Hitchcock, Sarah Pearse traz novamente Elin Warner, protagonista de O sanatório, para mais uma trama sombria e cheia de reviravoltas.
A bala que errou o alvo

É uma quinta-feira como outra qualquer, e as coisas finalmente deveriam estar voltando ao normal. Quando o Clube do Crime das Quintas-Feiras está envolvido, no entanto, os problemas nunca ficam longe por muito tempo. Depois de desafiar a máfia e participar de um roubo de diamantes, o quarteto de detetives septuagenários se debruça sobre um crime cometido uma década antes: o assassinato de uma jornalista local, cuja investigação gera muito mais perguntas do que respostas.
Para dificultar a situação, um inimigo misterioso impõe a Elizabeth uma tarefa ingrata: matar um velho conhecido — ou se recusar e acabar morta. Assim, enquanto ela luta com sua consciência, Joyce, Ron e Ibrahim seguem as pistas do homicídio, auxiliados por um círculo de comparsas bem eclético.
Entre saídas com celebridades e espiões, visitas à prisão, encontros românticos e novos amigos, o Clube do Crime das Quintas-Feiras se lança em uma aventura repleta de intrigas e comportamentos que facilmente ultrapassam os limites da legalidade. Desta vez, porém, os riscos parecem ainda maiores, assim como os segredos dentro e fora da investigação.
Com milhões de exemplares vendidos no mundo todo, Richard Osman aposta mais uma vez em seus personagens irresistíveis para criar uma narrativa inteligente e divertidíssima. Com doses certeiras de humor, A bala que errou o alvo promete ser um verdadeiro deleite para quem gosta de um bom suspense — e para quem é fã de velhinhos que adoram se meter em confusão.
O caso Alaska Sanders

Abril de 1999. A pacífica cidade de Mount Pleasant, em New Hampshire, é devastada por um assassinato: o corpo de Alaska Sanders, uma jovem de 22 anos, é encontrado à beira de um lago, ao lado do cadáver de um urso-negro. O que à primeira vista parecia um grotesco ataque animal se revela um homicídio, e, a despeito da comoção generalizada, a questão é solucionada em poucos dias.
Onze anos depois, o sargento Perry Gahalowood, um dos encarregados da investigação na época, está vivendo um dos piores momentos de sua vida quando recebe uma perturbadora carta anônima. O conteúdo da mensagem faz Gahalowood questionar tudo que pensava saber sobre o caso ocorrido uma década antes. Teria ele seguido uma pista falsa? Teria, então, chegado a uma conclusão equivocada? Quem o faz cogitar a possibilidade é seu amigo Marcus Goldman, alçado ao estrelato após a publicação de A verdade sobre o caso Harry Quebert.
Diante de tantas incertezas e agitação, os dois resolvem investigar o que de fato estaria por trás da morte de Alaska Sanders e logo fica evidente que o cenário que se descortina é muito mais complexo do que parecera anos antes. Somente unindo forças Gahalowood e Goldman terão alguma chance de descobrir a verdade.
Após o estrondoso sucesso dos últimos livros, especialmente de A verdade sobre o caso Harry Quebert, Joël Dicker retorna ao universo metaficcional de seus principais personagens, demonstrando novamente sua maestria para criar uma trama instigante e repleta de reviravoltas. O caso Alaska Sanders é Dicker em sua melhor forma.