
Segundo volume da série Ripley traz de volta o sociopata mais clássico da ficção, agora à frente de um esquema de falsificação
Anos após ter roubado a identidade de Dickie Greenleaf, Tom Ripley está morando em uma confortável propriedade no Sul da França ao lado da esposa, Heloise, a jovem herdeira de uma fortuna. Além de circular pelo jet set europeu e colher os frutos do grande golpe que orquestrou, Tom administra um esquema de falsificação de quadros.
Tudo começa com a súbita valorização das obras do recluso pintor Phillip Derwatt, graças ao trabalho de divulgação dos amigos Jeff Constant e Ed Banbury. O que os compradores não sabem é que Derwatt está morto. Quando os quadros originais são quase todos vendidos, Tom propõe à dupla que, com a ajuda do pintor Bernard Tufts, passem a criar obras inéditas e as atribuam ao falecido.
O esquema parece perfeito, até que um dos compradores desconfia da falsificação e ameaça ir à polícia. Como sempre, Tom cria um plano: ele simplesmente assume a identidade de Derwatt e tenta convencer o comprador da legitimidade da peça. Um plano infalível, não fossem o descontrole emocional e a culpa de Tufts, o que força Tom a mais uma vez adotar medidas surpreendentes e embarcar em uma trama marcada por sangue e reviravoltas.
Em Ripley subterrâneo, Patricia Highsmith nos mantém imersos na psique de Tom Ripley, curiosos para entender as motivações dele e intrigados com o rumo que seus golpes impressionantes tomarão. Se em O talentoso Ripley ela criou um dos personagens mais emblemáticos dos romances policiais, neste volume confirma sua força — que perdura por décadas.
Leia mais no BLOG

Patricia Highsmith

Nascida em Fort Worth, Texas, em 1921, Patricia Highsmith passou grande parte da vida adulta na Suíça e na França. Foi educada no prestigioso Barnard College, em Nova York, onde estudou inglês, latim e grego. Seu primeiro romance, Pacto sinistro, publicado em 1950, teve grande sucesso comercial e foi adaptado para o cinema por Alfred Hitchcock. Autora de mais de vinte livros, Highsmith ganhou os prêmios Edgar Allan Poe, O. Henry Memorial, Le Grand Prix de Littérature Policière e o da Crime Writer’s Association da Grã-Bretanha. Ela morreu na Suíça, em 4 de fevereiro de 1995. Seus arquivos literários estão sediados em Berna.
Siga-nos