A paixão mais forte, (in)real e mais ainda “insana”

Bom, antes disso, eu tive uma paixão (ascendente em câncer…), mas hoje não tem o peso dessa que eu vou contar… Sempre soube da minha homossexualidade. Então, tudo começou no 2º semestre de 2007, vocês vão achar ridículo, mas, aos 9 anos, eu fiquei morto de paixão pelo meu vizinho que, na época, tinha 16 anos.

Bom, do segundo andar da minha casa havia uma excelente visão para casa dele e vice-versa, mas a casa dele era mais exposta, logo vocês já podem imaginar o que acontecia comigo quando o via: coração batia forte, um calor subia, sentia vertigens, mãos suando e geladas. Suspiros e mais suspiros. Ficava babando por vê-lo seja sem camisa ou de cuecas e (duas vezes(?) sem, uhh). As dancinhas que ele fazia… ah (suspiros)… Em minha defesa, às vezes, ele parecia até fazer propositalmente, mas o detalhe é que era hétero. Até hoje acho que ele sabe do meu sentimento, porque eu meio que deixava explícito, apesar de não ter dito cara a cara e nem diretamente.

Para resumo de história, isso se prolongou por 8 anos, quando nos mudamos de casa (tanto eu quanto ele). Bom, não sei se era paixão ou era amor (é diferente); acho que era/é amor. Digo isso porque se ele disser um sim para mim, corro para os braços dele, acredito. Sempre rechacei outras oportunidades, apesar de ter tentado flertar com outros carinhas. Hoje, com muito amor próprio, já penso um tanto diferente; no entanto, quiçá não seja o suficiente.

Sim, já pensei que essa talvez fosse uma ferramenta para preservar-me de um relacionamento possível, mas acredito não ser mais o caso.

Acho que poderia escrever muito mais do que isso, mas acho que é melhor parar por aqui. Já refleti muito sobre isso. E o texto pareceu uma sessão de psicoterapia, desculpem. ‘-‘