O Amor Realmente Existe?

Eu nunca tive uma boa experiência com o amor, provavelmente muita gente pode dizer isso. Eu não vou mentir, nesse assunto eu não posso dar opinião quando eu já deixei de acreditar no grande núcleo da grande questão.

Eu sempre fui uma grande fã das histórias de amor, se não, porquê eu estaria aqui, afinal? Elas me fazem mais feliz; eu sinto um aperto no peito, do tipo bom, claro, eu pelo menos acho que existe um “tipo” bom. As palavras sempre tão bem usadas, o carinho e o apoio que é criado entre personagens cheios de tanta emoção que poderiam até ser pessoas reais, me fazem ter esperança de que, sim, o amor é mais do que uma sensação passageira causada por adrenalina, dopamina entre outras coisas que me deixam com dor de cabeça.

Mas, então, eu tiro os olhos das páginas dos meus livros e paro para encarar o que ocorre a minha volta. Eu queria poder dizer que vejo algo além de dor. Dor. É impossível não pensar se aquela é realmente a minha realidade, se todas as mentiras e verdades omitidas (para mim, pelo menos, tem uma grande diferença entre as duas coisas)é realmente tudo o que pode se dizer de um relacionamento entre duas pessoas. Meus pais são um exemplo disso, meus avós são um exemplo disso e Deus sabe até onde isso continua.

Eu devo ter chegado tarde, e também não sei se estou fazendo isso certo, eu faço muitas coisas erradas então eu não me surpreenderia se isso fosse para a pilha dos erros e dos momentos sem volta, claro, eu poderia retirar o texto do site, mas esse não seria um erro maior? Porque eu não estaria realmente cometendo o erro, que talvez me levaria a acertar no futuro, eu estaria apenas desistindo. Eu acho.

Eu fugi do assunto, sinto muito. Nós somos seres tão insignificantes, como poderíamos ter grandes histórias de amor como aquelas que aquecem o meu coração? Segundo a ciência, nós realmente não passamos de uma grande pilha de nada, então, do que adiantaria lutar por um ideal que chega a tantos parâmetros fora da realidade que já levou pessoas a loucura?