O que fazemos em nome do amor

Tudo começou quando eu tinha 10 anos, e na escola conheci Anny, uma garota que alguns julgavam ser metida. Eu e ela não eramos amigos, então quando ouvia as pessoas falando mal dela, não interferia nem tentava acabar com a conversa. Nossa professora de ciência nos juntou em uma dupla para um trabalho, e pudemos nos conhecer. Viramos amigos e aos poucos fui gostando cada vez mais dela. Me apaixonei e defendia ela, me tornei mais gentil, diria até uma nova pessoa, ela tava me mostrando que devemos conhecer as pessoas e não ligar para o que falam. Me declarei para ela certo dia. A resposta não era o que eu esperava. Mas mesmo assim continuamos amigos. Eu estava apaixonado por ela, e ela era minha amiga então não queria me afastar dela. Ficamos nessa de “somos amigos”. Ela se apaixonou por um garoto mais velho. A paixão dela por ele teve um fim. E foi a vez dela gostar de mim, pelo menos um pouquinho, não era paixão que ela sentia por mim, mas era algo bom. E vivemos esse momento. Até ela se apaixonar por outra pessoa. Eu deixei ela ir, porque se era a escolha dela, eu concordaria. Algumas pessoas me chamaram de tolo e bobo. Mas paixões e amores são isso, são momentos que vivemos e aproveitamos, mesmo que um dia chegue um fim devemos aceitar. Eu aceitei mesmo sofrendo por gostar dela. Não me arrependo de ter me apaixonado por ela, porque ela foi doce comigo e me mostrou que as pessoas podem nos surpreender, podem ser legais independente se são chamadas de metida, de estranha ou de qualquer outra coisa. Superei e vieram novas paixões porque assim é a vida.