testeSorteio FACEBOOK Piano Vermelho + Caixa de Pássaros [ENCERRADO]

Vamos sortear 3 kits com o novo livro de Josh Malerman, “Piano vermelho”, além de materiais exclusivos e o clássico “Caixa de pássaros”!

Para participar, compartilhe essa imagem em seu facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no FACEBOOK, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 10 de julho, Segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sortei! 😉

Confira o resultado abaixo:

testeGarimpando o passado remoto

 

Num livro, tudo pode parecer rápido, uma página pode contar uma longa espera, mas viver cada minuto de Em nome dos pais foi uma aventura difícil de descrever. Imagine o que foi, por exemplo, a busca pelo delator dos meus pais, que os entregou às mazelas da tortura na ditadura? Eu tinha apenas um nome, precisava saber se estava vivo e onde morava, porque ele sumira havia mais de quarenta anos.

Depois de localizado, o que não foi nem um pouco fácil, aconteceu a viagem até o sítio de sua família, no interior do Espírito Santo. E eu queria que o leitor fosse comigo. Não bastava investigar, mas contar como investiguei. Queria que o leitor tivesse noção de como pode ser demorado mergulhar no passado.

Houve esse momento, depois de muito esforço, em que tudo começou a dar certo. Seguiu-se a viagem até o sítio, que foi realizada durante o dia. Só que, quanto mais eu me aproximava do endereço, mais o sol desaparecia no horizonte. Depois de uma curva numa estrada de terra, vimos um incêndio na mata e o ambiente ganhou cores dramáticas e ares de um livro do J.R.R Tolkien ou de O senhor dos anéis

Já era noite quando, enfim, bati na porta do delator que fora chefe do grupo de estudantes, delatara todos e sumira. O que fazer? Como começar essa conversa perdida no tempo com perguntas nada fáceis, mais de quatro décadas depois? O leitor poderá conferir o resultado no livro.

Em outros momentos a procura era por um papel. Tive de ler e reler cinco volumes e um apenso, o processo que meus pais e seus companheiros responderam na Justiça Militar, até ver o nome que procurava: o do capitão que comandara o departamento de repressão do Exército em Vitória. O nome foi um grande achado, mas havia homônimos, e uma nova barreira se impôs à minha frente.

Por falar em homônimos, um dos militares que teve atuação fundamental no inquérito policial militar tinha 182 deles — uma montanha de pessoas com o mesmo nome do Brasil. Por esse motivo, tive de descartar 181, num longo e desgastante processo de apuração.

Minha busca passou por tentar ouvir os militantes de movimentos contrários à ditadura que atuaram junto com meus pais, passando pelo líder que virou delator, mas também os militares que atuaram na produção do IPM, na repressão e até na tortura aos meus parentes. O livro revela o nome de uma dezena desses militares e um dos capítulos é justamente “Frente a frente com o torturador”.

Foi assim que se construiu Em Nome dos Pais. Estou acostumado a fazer jornalismo investigativo como repórter em Brasília. No livro, porém, eu buscava um passado remoto, o que me fez ter a sensação de procurar agulhas num palheiro.

testeSe apaixonou por Simon? Em agosto você vai conhecer Molly, no novo livro de Becky Albertalli

Becky Albertalli encantou milhares de leitores com o sensível Simon vs. a agenda Homo Sapiens, romance que chegará ao cinemas em 2018 e que contará com um elenco incrível composto por nomes como Katherine Langford, Nick Robinson, Keiynan Lonsdale e Miles Heizer.

Em agosto, a autora — que participou da última Bienal Internacional do Livro de São Paulo — vai apresentar aos leitores brasileiros outra personagem inesquecível: Molly, uma garota que já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça.

Os 27 crushes de Molly chega às livrarias a partir de 14 de agosto (já em pré-venda) e conta como a menina de dezessete anos acumulou tantas paixões. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que Molly precisa ser mais corajosa, a garota não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então, age com muito cuidado. Para ela, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas.

Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e de quebra se reaproximar da irmã.

Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?     

Em Os 27 crushes de Molly, a perspicácia, a delicadeza e o senso de humor de Becky Albertalli nos conquistam mais uma vez, em uma história sobre amizade, amadurecimento e, claro, aquele friozinho na barriga que só um crush pode provocar.  

testeCrepúsculo está com preço especial na Amazon em julho

Para que novos leitores se apaixonem pela história de amor entre Bella e Edward, Crepúsculo, primeiro livro da quadrilogia de Stephenie Meyer, estará com preço especial durante todo o mês de julho na Amazon.

Basta inserir o código de desconto CREPUSCULO no site da Amazon para aproveitar. Confira a abaixo o regulamento completo da promoção:

– Por meio desta oferta, a Amazon.com.br venderá o livro “Crepúsculo” (ISBN:978-8598078304) a R$19,90, de acordo com estes termos e condições;
– Para usufruir da oferta, você deverá inserir o código de desconto na página de conclusão de compra, acessando Amazon.com.br a partir de um computador ou na versão do site completo em dispositivos móveis;
– Esta oferta expira em 04/08/2016 às 23h59, podendo ser revogada ou alterada a qualquer tempo pela Amazon.com.br;
– Esta oferta aplica-se somente a livros impressos (não é válida para e-books);
– Cada cliente/conta poderá usufruir desta oferta apenas uma vez;
– Se for necessária a devolução de algum produto adquirido nesta oferta, o valor a ser reembolsado será o efetivamente pago, e não o valor original do produto;
– Em caso de violação de qualquer destes termos e condições, a oferta perderá a validade;
– Esta oferta não se aplica a produtos com preço zero;
– Oferta válida apenas para compras na Amazon.com.br.  

testeAutor de Caixa de pássaros escreve carta sobre o novo livro e declara amor ao Brasil

Não é novidade que os fãs brasileiros são intensos, apaixonados e, claro, os melhores do mundo! Muitas bandas, escritores e artistas já declararam que ficaram encantados quando conheceram o país. Com Josh Malerman, autor de Caixa de pássaros, não foi diferente.

Para comemorar o lançamento de Piano vermelho, ele escreveu uma carta exclusiva para a gente. Confira na íntegra:

 

Oi, Brasil,

Como alguns de vocês devem saber, fui para o Rio de Janeiro há quase dois anos, para a Bienal do Livro, com o objetivo de encontrar leitores e falar sobre o Caixa de pássaros. Eu realmente não tinha ideia de como seria. Toco em uma banda de rock ’n’ roll, e nós viajamos pelos Estados Unidos e pelo Canadá, mas eu nunca tinha saído da América do Norte. Então eu estava ao mesmo tempo empolgado e quase surtando. Minha senhora Allison e eu saímos de Detroit e só no meio do caminho me dei conta de como tudo aquilo era uma loucura: eu estava viajando para o Brasil por causa de um livro. Um livro! E não qualquer livro, mas um a que me dediquei muito, que significava muito para mim. Não de forma pretensiosa, mas de forma intensa, transformadora. Então nós fomos… e vivemos uma experiência incrível. Hoje em dia, quando alguém me pergunta como é o Brasil, eu sempre respondo a mesma coisa:

O Brasil foi uma fantasia.

E, como a maioria dos leitores sabe, existem diferentes tipos de fantasia. Algumas são ótimas. Conhecer a Intrínseca foi uma fantasia desse tipo. A melhor.

Mas há fantasias sombrias também. Do tipo que muitos de nós amamos.

Livros assustadores.

Amo histórias que começam tranquilas e depois mudam totalmente: os personagens, o cenário, o enredo, o clima. Sim, como cortinas pretas se abrindo. Quando o leitor percebe, ah, cara, tem alguma coisa estranha acontecendo nesse livro.

É assim em Piano vermelho. E eu espero que a história te cause arrepios. Na verdade, espero que o livro te deixe extasiado.

Mais do que isso: quero que saibam que a reação de vocês ao Caixa de pássaros significa muito para mim. Não sou um artista ingrato. Não houve sequer um post no Instagram, comentário no Facebook, e-mail ou aceno do Brasil que não tenha me feito parar, sorrir e pensar que Allison e eu precisamos voltar para esse país onde os leitores são animados e engraçados e onde vivi minha melhor fantasia.

Muito obrigado a todos vocês. Agora, avante! Escrevendo, lendo, amando e vivendo!

Josh Malerman

29 de junho de 2017
Michigan, EUA

testeJenny Han confirmada na Bienal do Livro Rio

A autora da série Para todos os garotos que já amei virá ao Brasil pela primeira vez este ano para participar da XVIII Bienal Internacional do Livro Rio, no dia 2 de setembro. Jenny Han vem celebrar com os leitores brasileiros o lançamento de Agora e para sempre, Lara Jean, desfecho da trilogia que já conquistou mais de 100 mil corações no país.

Para todos os garotos que já amei foi lançado em 2015 e desde então vem encantando os românticos de carteirinha. Queridinha dos blogueiros, a série conta a história de Lara Jean, uma menina doce e tímida que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando suas cartas de amor mais secretas são enviadas misteriosamente para os respectivos crushes.

Mais informações sobre o evento com Jenny Han na Bienal do Livro Rio serão divulgadas em breve. Infelizmente, a autora fará uma rápida passagem pelo Brasil e não há previsão de eventos em outras cidades.

testeNovo livro de John Green terá lançamento simultâneo no Brasil

Depois de seis anos, dois filmes e 4,5 milhões de livros vendidos no Brasil, John Green está de volta!

Em seu novo livro, Turtles All The Way Down (ainda sem título em português), vamos conhecer a história de Aza Holmes, uma jovem de 16 anos em busca de um bilionário desaparecido para tentar ganhar a recompensa oferecida. Um livro sobre amizades duradouras, reencontros inesperados, fan fictions de Star Wars e répteis neozelandeses. O livro será publicado simultaneamente com os Estados Unidos, em 10 de Outubro.

John Green incluiu na nova obra muitos elementos da própria vida, entre eles o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), com o qual conviveu por muitos anos – mas é uma história totalmente fictícia. Em entrevista ao Entertainment Weekly, o autor declarou:

 “Há anos que trabalho em Turtles All The Way Down e estou animado para compartilhar essa história com os leitores, em outubro. É minha primeira tentativa de escrever diretamente sobre o tipo de distúrbio mental que afeta minha vida desde a infância, então, embora seja uma história ficcional, também é algo muito pessoal.”

O autor tem quatro romances publicados pela Intrínseca:

A culpa é das estrelas, best-seller que conta o romance de dois adolescentes, Hazel e Gus, que se conhecem em um grupo de apoio para jovens com câncer.

Cidades de papel, no qual Quentin nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo desde a infância.

Quem é você, Alasca?, que acompanha o retraído Miles Halter em busca de um Grande Talvez e a misteriosa Alasca Young, que quer descobrir como sair do labirinto. Depois que suas vidas colidem na Escola Culver Creek, nada nunca mais será o mesmo.

O teorema Katherine, em que Colin decide comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

testeAs melhores séries do ano (até agora)

O ano já está na metade e os lançamentos de livros e séries de TV não param.  Com tantas opções, a revista Entertainment Weekly selecionou atrações que merecem a nossa atenção!

Confira:

1- The Leftovers (HBO)

A aclamada série baseada no livro de Tom Perrotta chegou à última temporada. Lançada em 2014, a história começa com o desaparecimento inexplicável e simultâneo de 2% da população mundial. O que aconteceu? Será que foi um evento sobrenatural ou um acontecimento bíblico? Com essas dúvidas, acompanhamos a vida dos que foram deixados para trás.

A série foi criada por Damon Lindelof, produtor-executivo de Lost.            

 

2- American Gods (Amazon Prime)

A série só tem uma temporada disponível na Amazon Prime (serviço de streaming da Amazon), mas já recebeu excelentes críticas de diversos veículos do mundo e surpreendeu os fãs logo nos primeiros episódios. Inspirada em Deuses americanos, livro de Neil Gaiman, a atração aborda temas atuais como imigração, preconceito e a importância de descobrir quem somos. A Entertainment Weekly acredita que a série tem cenas essenciais e é a obra-prima da TV neste ano!

 

3- One day at a Time (Netflix)

Sitcoms também entraram na lista da revista. One day at a Time conta a história e as confusões de uma família cubano-americana. A atração é um remake de um seriado da década de 1970 produzido pela Netflix.

A segunda temporada já está confirmada!

 

4- Big Little Lies (HBO)

Com uma playlist incrível, cenas dignas de cinema e um elenco estrelado, a série inspirada em Pequenas grandes mentiras, romance de Liane Moriarty, ganhou notoriedade ao trazer discussões importantes sobre temas como violência doméstica, feminismo e bullying.

 

Com muito mistério e drama, a atração de sete episódios conta a história de três mulheres que têm uma vida aparentemente comum em uma pequena cidade da Austrália, onde acontece uma misteriosa tragédia.

 

5- Master of None (Netflix)

Criada, produzida e protagonizada pelo humorista norte-americano Aziz Ansari, a série é um reflexo da vida de jovens entre 25 e 35 anos que encaram os dilemas da vida adulta. A busca pelo emprego ideal, pelos amores perdidos, o medo de envelhecer e pautas importantes, como preconceito e racismo, são os principais temas da atração.

A segunda temporada, lançada em maio, foi um presente para os fãs. Apesar de contar com novos personagens e cidades, Aziz conseguiu criar histórias encantadoras que poderiam acontecer em qualquer lugar do mundo!

 

6-  I Love Dick (Amazon Prime)

A série original da Amazon Prime acompanha um casal, interpretado por Kathryn Hahn e Griffin Dunne, enquanto suas ideias sobre amor e monogamia são desafiadas por um enigmático escritor.

 

7- Dear White People (Netflix)

Ambientada em uma universidade com alunos predominantemente brancos, a série, inspirada em experiências do seu criador, Justin Simien, conseguiu destaque ao apresentar o cotidiano de um grupo de estudantes negros. Dear White People mostra como há muito racismo na omissão e no silêncio em ambientes onde há suposta diversidade racial.

 

8- Legion (FX) 

Criada por Noah Hawley, roteirista de Fargo e autor de Antes da queda, a série deixa claro desde o primeiro episódio que não é apenas mais uma atração sobre super-heróis. Baseada no personagem das HQs dos X-Men, Legion acompanha a vida do jovem David Haller, diagnosticado com problemas mentais desde a adolescência. David passou os últimos cinco anos em um hospital e vê a sua vida mudar depois de um estranho encontro com um dos pacientes.

O design, o elementos típicos da Nouvelle Vague, as cenas de ação e a trilha sonora são os pontos fortes da série!

testeLançamentos de julho

Piano vermelho, de Josh Malerman: Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência à criação — ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição.

Breve história de sete assassinatos, de Marlon James: Livro vencedor do Man Booker Prize de 2015, cujo autor é destaque da Festa Literária de Paraty, em julho. Em 3 de dezembro de 1976, às vésperas das eleições na Jamaica e dois dias antes de Bob Marley realizar o show Smile Jamaica para aliviar as tensões políticas em Kingston, sete homens não identificados invadiram a casa do cantor com metralhadoras em punho. O violento ataque feriu Marley, a esposa e o empresário, entre várias outras pessoas. Poucas informações oficiais foram divulgadas sobre os atiradores. Uma obra brilhante e arrebatadora que explora um período de grande instabilidade na história da Jamaica.

Em busca de abrigo, de Jojo Moyes: Tocante romance de estreia de Jojo Moyes, Em busca de abrigo é uma trama sobre três gerações de mulheres em uma família que não se conhece de verdade, tão cheia de surpresas quanto a vida real. Uma prévia do talento de Jojo Moyes para escrever sobre relacionamentos, família e, sobretudo, amor.

As upstarts, de Brad Stone: O livro conta a história dos dois grandes expoentes da chamada economia do compartilhamento: a Uber e o Airbnb. Por meio de sua análise bem embasada e entrevistas com os fundadores das duas empresas, vemos como o enorme ímpeto e autoconfiança de um empreendedor pode mudar o mundo e gerar fortunas, mas também turvar seu discernimento e ameaçar tudo o que foi conquistado.

O árabe do futuro 3: Uma juventude no Oriente Médio (1985-1987), de Riad Sattouf: terceiro volume da premiada série O árabe do futuro, que narra a infância nada comum do quadrinista Riad Sattouf, passada entre a Líbia, a Bretanha e a Síria. No mais novo capítulo da história do adorável menino de cabeleira loura e cacheada e de sua família itinerante, vemos um Riad no alto de seus sete anos, tentando a seu modo se adequar aos costumes e às dinâmicas do vilarejo em que mora na Síria e se entrosar com seus primos e amigos da escola.

Amor & gelato, de Jenna Evans Welch: Um verão na Itália, uma antiga história de amor e um segredo de família. Depois da morte da mãe, Lina tem que realizar um último pedido: ir até a Itália para conhecer o seu pai. Do dia para a noite, ela se vê na encantadora paisagem da Toscana, passeando pelos famosos pontos turísticos que no passado marcaram a juventude da mãe. Guiada por um antigo diário, Lina agora vai construir a própria história, descobrir o amor e aprender a lidar com o luto.

Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos, de Rick Riordan: Muitos já ouviram falar do corajoso exército de Odin e dos grandiosos guerreiros vikings que vivem em Valhala, treinando dia e noite para lutar no Ragnarök… Porém, poucos sabem que muitos desses guerreiros chegam ao Hotel Valhala sem a mínima ideia do que estão fazendo ali. Para resolver esse problema, o livro Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos, um companion book da série Magnus Chase e os deuses de Asgard, oferece todo o conhecimento de que um novo hóspede precisa para sobreviver durante a hospedagem eterna na pós-vida viking.

Como as crianças aprendem, de Paul Tough: agora relançado com novo título, foi publicado no Brasil originalmente em 2014 como Uma questão de caráter. O livro permaneceu por mais de um ano na lista de mais vendidos do The New York Times e foi traduzido para 27 idiomas.

Como ajudar as crianças a aprenderem, de Paul Tough: Um guia prático que oferece a pais, responsáveis, professores e legisladores ferramentas para ampliar seu entendimento das necessidades de investimento e inovação quando se trata de educar crianças em circunstâncias adversas.

testeRomantizamos o suicídio e estigmatizamos a depressão

Por João Carvalho*

A depressão é um inimigo soturno e silencioso; ela ceifa mais vidas entre jovens que a violência e as doenças puramente físicas combinadas e, ainda assim, quase não falamos dela. Já o suicídio, vertente mais explícita e desencadeamento último da depressão, se tornou um lugar comum na cultura pop.  Por quê?

As razões são as mais diversas, mas, infelizmente, uma das principais está na nossa relação com ambos. Enquanto romantizamos o suicídio, estigmatizamos a própria depressão. Ao ostracizar a causa e relativizar o efeito mantemos como tabu uma doença que atinge desde as celebridades de Hollywood ao quitandeiro da esquina.

Ninguém tem vergonha de admitir que está gripado, ninguém se desculpa por ter sinusite, ninguém tem medo de perder os amigos, a família ou prejudicar a vida amorosa por causa de uma perna quebrada. Da mesma forma, todos nós nos solidarizamos com aqueles que lutam contra um tumor ou uma doença grave. No entanto, quando se trata de uma doença mental, a coisa muda de figura.

Somos bombardeados constantemente com ideais e metas inatingíveis pela sociedade: o corpo perfeito, a vida perfeita, as redes sociais perfeitas, relacionamentos extraordinários, os produtos certos, as séries da moda… Tudo isso pressupõe que nós mesmos deveríamos ser como todos esses produtos: perfeitos.

Contudo, a depressão é a síntese da imperfeição humana; ela é o que há de mais primordial e imperfeito em nós mesmos. É a manifestação mental e física de nossos medos, inseguranças e frustrações.

O suicídio, exatamente por sua raridade, exatamente por sua excepcionalidade, acaba por representar a “forma perfeita” para abordar o inabordável. Ninguém quer saber que você às vezes chora ao escolher uma meia. Ninguém quer saber da amargura que sente ao pensar no próprio futuro. No fundo, no fundo, todos nós nos olhamos no espelho e vemos uma fraude. Porém, quando alguém abandona a única coisa que de fato se possui, a vida, em um ato desesperado, mas, erroneamente percebido como corajoso, o elefante branco na sala passa a enfim ser discutido.

O suicídio é visível e, por sê-lo, vende. Vende séries na Netflix hoje em dia como vendeu o romance juvenil de Shakespeare três séculos atrás. Já a depressão continua como uma sombra, pairando sobre nós sem que as luzes da mídia a iluminem. Talvez, se jogássemos luzes o bastante sobre ela, perceberíamos que este fantasma pode ser menor e menos assustador do que parece.

É exatamente jogar luz sobre o fantasma da depressão que Matt Haig faz em seu magistral Razões para continuar vivo. Ele nos conta toda a sua trajetória desde a crise suicida até as planuras da convivência com a depressão e a ansiedade. Mais do que bem escrito, mais do que divertido, o livro de Matt é necessário. Traz em cada uma das suas páginas a atitude mais corajosa que um ser humano pode ter: despir o próprio ego e expor as fraquezas para que outros possam triunfar — e para que suas lições alcancem o maior número de pessoas.

 

Ao ler o livro de Matt, senti como se conversasse com um amigo de longa data, como se cada percalço, cada dificuldade e cada vitória de Matt também fossem minhas. O livro é leve como precisa ser para alcançar quem grita por ajuda. E forte e profundo o suficiente para lidar com um assunto tão denso quanto é a depressão e a ansiedade.

Assim como Matt, já estive à beira de me matar. Assim como Matt, consegui sair do abismo e perceber que existe vida, beleza, amor e alegria aqui fora. Pode parecer pouco, pode parecer distante, mas saiba que se você, assim como nós, já sentiu as forças se esvaindo e a dor tornando o mundo cinza, a leitura de um relato tão sincero e tão bonito pode ser um dos passos capazes de ajudá-lo a vencer essa que é a mais silenciosa e perigosa das doenças. Talvez a força da depressão esteja em viver nas sombras e nos convencer de que ninguém mais passou por aquilo que estamos passando. Razões para continuar vivo é, sobretudo, um testemunho de que você não está sozinho.

 

* João Carvalho é podcaster pelo Decrépitos, Anticast e Revolushow. Formado em História e Letras Clássicas e mestre em História Social, trabalha no Ministério das Relações Exteriores desde 2009. João é pai de um lindo menino chamado Erik e diagnosticado com distimia e TOC desde 2007.