Uma das histórias de amor mais prestigiadas da dramaturgia e do cinema norte-americano, Amor, sublime amor lança luz sobre questões tão atuais quanto a intolerância aos imigrantes e o preconceito
Maria e Tony não conheciam o amor até a noite em que seus olhares se cruzaram no baile, onde os dois jovens dançaram inebriados por aquele sentimento novo e inigualável. Logo eles descobrem, porém, que fazem parte de duas realidades distintas e inconciliáveis. Maria é irmã do líder dos Sharks, uma gangue de imigrantes porto-riquenhos, enquanto Tony é ex-integrante e o melhor amigo do líder dos Jets, a gangue rival, formada por brancos norte-americanos.
Embora Tony tenha decidido começar uma nova vida, longe das rixas entre gangues e da criminalidade das ruas, seu vínculo com os Jets permanece mais forte do que ele imaginava e será decisivo para o curso de seu romance com Maria. Poderá esse amor se desviar da mira da violência das ruas de West Side?
Sob as sombras dos arranha-céus de Nova York, Sharks e Jets se digladiam não só pelo domínio das ruas, mas por motivações que encontram raízes mais profundas na sociedade norte-americana, como a intolerância aos imigrantes e o racismo — uma das razões pelas quais Amor, sublime amor continua uma obra atual e necessária.
Ecoando a tradição literária de histórias de amor tragicamente belas, esta obra multipremiada revolucionou a Broadway e o cinema à época de seu lançamento e perdura até hoje como um dos maiores fenômenos a cruzar gerações.
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Como Amor, sublime amor revolucionou a Broadway e se tornou um clássico
Irving Shulman
Irving Shulman nasceu no Brooklyn, em Nova York, em 1913. Autor versátil, publicou biografias, mais de quinze romances e colaborou em roteiros de obras consagradas, como Juventude Transviada (1955), um marco do cinema norte-americano. Foi um dos pioneiros na adaptação de roteiros cinematográficos e textos dramáticos, tendo West Side Story como uma das produções teatrais romanceadas mais aclamadas de seu repertório. Shulman morreu em 1995, aos 81 anos, deixando como legado, além da valiosa contribuição artística e cultural, obras que oferecem um rico material de análise da juventude e das relações sociais nos Estados Unidos no século XX.
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