Grito de guerra da mãe-tigre é a história polêmica da sino-americana Amy Chua, renomada professora de Direito da Universidade de Yale, e por se opor drasticamente à indulgência dos pais ocidentais, tomou a decisão de criar as suas filhas, Sophie e Lulu, à moda chinesa.
Como as mães-tigres veem a infância como um período de treinamento, Sophia e Lulu tiveram aulas de mandarim, exercícios de rapidez de raciocínio em matemática e duas ou três horas diárias de estudo de seus instrumentos musicais (sem folga nas férias, e com sessões duplas nos fins de semana). Os resultados são indiscutíveis: ambas são alunas excepcionais; Lulu ganhou um prêmio estadual para prodígios do violino e Sophia se apresentou no Carnegie Hall aos 14 anos. Entretanto, o preço dessas conquistas é muito alto, e os confrontos generalizados com a rebelde Lulu põem a prova os princípios e os métodos dessa mãe-tigre.
Uma mãe-tigre acredita que:
1 – os deveres escolares são sempre prioritários;
2 – um A-menos é uma nota ruim;
3 – seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;
4 – os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5 – se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome o partido do professor ou do treinador;
6 – as únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão para praticar são aquelas em que pudessem ganhar uma medalha;
7 – essa medalha deve ser de ouro.
Amy Chua
Amy Chua é professora titular da Escola de Direito da Universidade de Yale. Seu primeiro livro, World on Fire: How Exporting Free Market Democracy Breeds Ethnic Hatred and Global Instability, foi um best-seller da lista do The New York Times, selecionado pela The Economist e pelo The Guardian como um dos melhores de 2003.
A autora publica artigos no The New York Times, no Washington Post, no Financial Times, nas revistas Harvard Business Review e Wilson Quarterly. Vive com o marido, as duas filhas e as duas cadelas samoiedos em New Haven, Connecticut.
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