O quinto risco, novo livro de Michael Lewis, chega às livrarias em fevereiro
Livro sobre a transição do governo americano será lançado pela Intrínseca.
Quando a eleição de Donald Trump foi confirmada, todas as agências federais se prepararam para receber a equipe de transição do futuro presidente. Só que ninguém apareceu. Após semanas de espera, os poucos enviados por Trump demonstraram brutal desinteresse no que os servidores de carreira e líderes dos departamentos tinham a lhes passar. Pior ainda: eles pareciam desconhecer por completo as funções dos setores que comandariam e ter currículos bastante questionáveis — sem falar nos casos em que havia conflitos de interesse.
Michael Lewis foi atrás de alguns desses antigos funcionários, aos poucos afastados de seus cargos, a fim de ouvir o que eles teriam a dizer sobre a atitude de Trump e os possíveis riscos da nova gestão que mais os apavoravam. Sua surpresa, porém, foi perceber que uma das principais ameaças contra a nação americana (e o mundo) é representada pela figura do próprio presidente.
Na escala de possíveis situações emergenciais, o quinto risco é tudo aquilo que desconhecemos, que nem sequer cogitamos que possa acontecer, o imponderável. É natural que ele exista em certa medida. Mas o que fazer quando quem deveria tentar se inteirar de tudo a fim de minimizá-lo simplesmente lava as mãos e prefere se refugiar na ignorância? De que forma o desprezo pelo conhecimento demonstrado por aqueles em posição de liderança ameaça a existência da humanidade? Um retrato sombrio do período de transição e dos primeiros meses do governo Trump.
Livro sobre a transição do governo americano será lançado pela Intrínseca.
Até que ponto o desprezo dos líderes de Estado ameaça a nossa existência?
Formado em história da arte e com mestrado em Economia, Lewis publicou seu primeiro livro em 1989, contando suas experiências de quando trabalhou em um banco de investimentos de Wall Street e presenciou grandes fortunas surgirem ou ruírem em horas. A partir de então, seguiu carreira como jornalista econômico, escrevendo para publicações como “Bloomberg News”, “Vanity Fair”, “The New York Times Magazine” e “Foreign Affairs”.
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