Na série distópica Delírio, Lauren Oliver apresenta uma sociedade em que o amor é considerado uma doença fatal que, para o bem de todos, já pode ser curada pela ciência. Para tratar o amor deliria nervosa, o mais mortal dos males, o governo determina que todos os cidadãos se submetam a uma intervenção cirúrgica ao completarem 18 anos. Livres do sentimento, eles passam a ter uma vida perfeita, sem surpresas ou fortes emoções. Após a cura, cada cidadão é direcionado pelo governo para uma faculdade e lhe é designado um parceiro adequado que o acompanhará por toda a vida.
Em Pandemônio, o segundo livro da série, Lena Haloway está dividida entre o “antes”- que mostra seu sofrimento por ter perdido Alex ao mesmo tempo que precisa se transformar em alguém forte o suficiente para sobreviver na Selva – e o “agora”, seu cotidiano infiltrada na cidade como integrante da Resistência. Ela terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo com os Inválidos se referem aos curados. E não importa o quanto o governo tema as emoções: as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vidas de todos os lugares… inclusive de dentro.
Lauren Oliver
LAUREN OLIVER foi assistente editorial numa grande editora nova-iorquina. Após encantar leitores com seu romance Antes que eu vá, Lauren escreveu Delírio, que deu origem à série best-seller do The New York Times. Formada pela Universidade de Chicago e mestre em Fine Arts pela Universidade de Nova York, hoje se dedica integralmente a seus livros e à Paper Lantern Lit, incubadora de projetos editoriais da qual é sócia fundadora — passa boa parte do tempo em trens, ônibus e aviões e escreve sem parar, no notebook ou em guardanapos. Vive no Brooklyn, que chama de “o lugar mais feliz da Terra”, tem dez tatuagens, gosta de cozinhar, bebe café demais e sempre exagera no ketchup.
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