O ano é 1939. Em uma comunidade rural da Geórgia, no sul dos Estados Unidos, Joseph Vaughan, 12 anos, é informado do assassinato de uma colega de escola – o primeiro de uma série de crimes que, ao longo de uma década, vai arruinar as relações naquela cidadezinha. Mesmo após as mortes aparentemente terem cessado, uma sombra de pavor persegue Joseph. Cinquenta anos depois, ele está frente a frente com o passado – e tem a chance de reescrever sua própria história.
Narrado como uma alegoria da natureza da injustiça, do mal e do preconceito, o romance expõe a claustrofobia e a intolerância à diferença características das comunidades fechadas. A trajetória do protagonista é marcada por uma sucessão de tragédias: primeiro, a morte do pai; depois, a violência dos assassinatos em série de jovens meninas; em seguida, a loucura da mãe, amante de um vizinho alemão na época da Segunda Guerra. Uma crença silenciosa em anjos é uma história de superação – e do que pode ser sacrificado em nome disso.
R. J. Ellory
R. J. Ellory tem formação em design gráfico e fotografia e pretendia seguir a carreira de fotojornalista, mas não o fez. Ao longo de vinte anos, dedicou-se diariamente a escrever: publicou Candlemoth, Ghostheart, A Quiet Vendetta, City of Lies e A Simple Act of Violence, obra mais recente. Uma crença silenciosa em anjos, seu quinto livro, foi selecionado pelo Richard & Judy Book Club, da emissora de tevê britânica Channel 4, e se tornou um best-seller. Sua obra foi traduzida para quinze idiomas.
Nascido em Birmingham, na Inglaterra, Ellory ficou órfão aos 7 anos. Cresceu em internatos, até que, aos 16 anos, foi acolhido por um dos avós. Aos 17, cumpriu pena por roubo. É casado e tem um filho.
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