A fé que me move.

Com 13 anos, me apaixonei… e foi por um garoto. Imagina como eu fiquei perdido, me sentia mal, uma aberração.
Com tudo, ele foi me aceitando e me ensinando a amar, não ele, mas a mim mesmo, como eu sou.

Decidi conversar com meus pais sobre isso para que eu não me sentisse mais só, mas o que aconteceu foi perturbador, ouvi coisas que nenhum filho gostaria de ouvir, ouvi da mulher que me trouxe ao mundo, palavras de arrependimento de ter tido um filho, e como sempre me colocando como uma aberração ao olhos de Deus, contudo fui me afundando e tristeza, mágua e solidão, e isso durou até os meus 16, anos de tratamento a procura da minha “cura”.

Cansado de ” sobreviver” , decidir pesquisa e tentar me recuperar de uma destruição enorme, e foi com ajuda de filmes como “me chame pelo seu nome, orações para Bobby, etc…”, músicas e amigos, conseguir me reerguer.

Hoje com 17 anos, tenho uma fé inabalável por Deus, e aos poucos venho me reerguendo de pré-conceitos, que a sociedade primitiva e sem conhecimento tem imposto sobre mim.

E vou sempre continuar em busca da minha voz.