Amar as vezes não é o suficiente.

Romance? Não.
Drama? Não (talvez por conta do meu signo ser câncer, mas infelizmente não alteram os fatos).
Paixão? Minha.
Amor? Meu.
Ele? Do mundo.
A rede social me permitiu conhecer a pessoa que talvez tenha mudado a minha vida… nada de romantismo porque não fazia parte da vida dele, só festas, novos lábios e noites inesquecíveis. Ele foi o meu primeiro – sim, em tudo. A primeira paixão, o primeiro eu te amo, o primeiro homem e fazendo um paralelo com hoje, gostaria que nem o último ele fosse. Somos instantes, não é assim que dizem? E eu vivi cada instante para ele e por ele como se fossem os últimos, quando ouvíamos Chopin, quando discutíamos obras de Monet e Manet, analisávamos Van Gogh e planejávamos um casamento baseado no arcadismo, com uma vida futurista. Foi intenso, pelo menos para mim. As amigas sentem quando não vai dar certo, a mãe sente, a família e até nós sentímos, e comigo não foi diferente, senti! Mas optei por insistir, ele valia a pena, nós dois valíamos, mas ele não sabia. Eu o amei, muito mais do que a mim, mas o amor as vezes não é suficiente e o meu amor tocou o coração dele, mas não foi o suficiente para deixá-lo ao meu lado até o fim dos tempos. Ele sumiu e eu também. Estou ótima e desejo o mesmo, que a vida dele seja repleta de lembranças nossas, mas as melhores… as quais eu guardo até hoje bem dentro do meu coração, mas em um espaço bem pequeno, afinal, o maior espaço agora é para mim.