Assim é a primeira paixão…

Tão doce quanto um algodão doce. Tão leve como uma pena. Tão intenso quanto o vento de uma tempestade. E tão destruidor quanto um furacão próximo a costa. Assim é a primeira paixão. É como se tudo estivesse tatuado na minha pele, no meu coração, na minha alma. Cada sorriso, cada abraço, cada toque, cada beijo, cada palavra. As polaroids continuam lá, no mesmo lugar, para intensificar a sensação. Foram 3 anos dividindo o mesmo lugar, 10hs, todo dia. Durante 2 anos o máximo que tenhamos trocado de palavras tenha sido “OI?”, “JÁ PEGOU SUA PARTE DO TRABALHO?”, “OK”, por que? Por que ele não tinha tempo para mim notar, nem ao menos eu tinha, porém, no terceiro e último ano tudo mudou com um simples “Sente próximo a ele”. Mais uma vez tudo que ouvi dele foi “OI?”, contudo, o tempo passou e olhando para trás, agora, vejo que tudo aconteceu tão rápido, bastou um pequeno sorriso e uma simples palavra, para que nos víssemos revelando nossos maiores segredos um para o outro, para que nos víssemos perdidos em cada detalhe de “NÓS DOIS”, para que nos víssemos amando pela primeira vez.
Dividimos nossos mundos, nossos abraços, toques, “NÓS”. Até o furacão chegar e destruir tudo como num passe de mágica. E afastá-lo de mim com tanta brutalidade que juro que sinto a dor até hoje. Nós mergulhamos muito fundo e nos afogamos nos nossos próprios sentimentos e talvez tenha sido o “não ter medo de arriscar” que tenha feito disso a coisa mais linda e sincera que vivi até hoje. E juro por Deus se pudesse viver novamente, viveria, apenas para me sentir completa outra vez. Completa outra vez.