Pra que esperar?!

Minha primeira paixão foi na escola (óbvio, talvez?!). A coordenação tinha me mudado da sala que fazia parte há 7 anos, e eu era a única da minha sala antiga, que havia caído na tal sala. Entrei lá conversando apenas com dois amigos, o resto da sala praticamente me odiava. No segundo dia de aula, apareceu um aluno que chamou a minha atenção, e eu não pude disfarçar. Porém, tinha um problema.. eu namorava. Fazia parte de um relacionamento conturbado há 8 meses, daqueles bem ruins mesmo que só viviam de aparência. Era traída constantemente (sim, eu sabia), a gente mal conversava e se via apenas na escola, e eu não conseguia terminar esse namoro. Não por amor, mas sim porque eu me sentia presa, e enfim, esse novo aluno me “libertou”. Como eu estava relacionada no tempo, resolvi me aproximar dele apenas como sua amiga, e iniciei uma conversa pedindo uma bala (como podemos ver, eu não sei puxar assunto haha). Começamos a conversar, apesar do sentimento que eu sabia que existia, eu respeitava meu “namorado”, então criamos apenas uma amizade mesmo. Dois meses depois, graças ao meu bom Deus eu me livrei desse namoro, e bom, era a chance que eu precisava não é? Ele veio me consolar, afinal ninguém esperava que eu estivesse tão bem com um fim de relacionamento assim. Tentou me dar conselhos, e eu insistia em dizer que nunca estive tão bem. Até que, na madrugada do dia 1 de abril (pois é, no dia da mentira haha), ele desistiu dos conselhos e me soltou “então, eu tô gostando de você”. Meu coração parou!! Eu me fiz a durona dizendo que sabia que era mentira, que ele queria apenas “me pegar”, e também estávamos no dia da mentira, tudo indicava que era uma pegadinha! Não acreditei no que ele disse, e passado alguns dias conversando sobre, ele ainda estava insistindo nesse assunto, então resolvi entregar as cartas e ficar com ele.
No começo foi um relacionamento bem difícil, pois o pouco que conhecia dele me indicava que ele era um menino pegador e nem aí pra nada, e o pouco que ele me conhecia também indicava que eu não estava nem aí, que era fria e tudo mais. Nós nem mesmo tínhamos assumido um relacionamento, quem sabia que estávamos juntos era o pessoal da sala, e da porta pra fora éramos apenas amigos. Ficamos de abril a junho numa enrolação tremenda, brigamos, terminamos, erramos um com o outro, nos chateamos, nada dava certo pra gente. Até que, em junho, bem pouco depois do nosso aniversário, terminamos de vez, sem nem mesmo ter começado. Porém.. eu precisei ir ao hospital no outro dia, e adivinhem quem estava lá? Ele mesmo! Fiz exames, e ele ficou o tempo todo de cara virada pra mim, o caminho todo na ida também. Até que no meio da espera dos resultados, ele me chamou dizendo que a gente precisava conversar (lá vem briga). Nós conversamos, e foi ali, dentro do hospital mesmo, que ele me pediu em namoro. Claro que eu disse sim!! Bom, apesar de todas as dificuldades estamos juntos até hoje e estamos realmente pensando em casamento até o fim desse ano. Afinal, pra que esperar não é mesmo?!