testeFilmes e séries para assistir em 2016

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O ano ainda está no começo, mas as novidades sobre filmes e séries não param de ser divulgadas. Para ajudar na difícil tarefa de escolher a que assistir, selecionamos atrações para diferentes estilos.

Confira a lista:

Trumbo — O roteirista Dalton Trumbo tem uma trajetória singular em Hollywood: apesar de ter escrito algumas das histórias de maior sucesso de sua época, como A Princesa e o Plebeu (1953), ele se recusou a cooperar com o Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso dos EUA e acabou preso e proibido de trabalhar. Mesmo quando saiu da prisão, Trumbo demorou anos para vencer o boicote do governo, sofrendo com uma série de problemas envolvendo familiares e amigos próximos.

Dirigido por Jay Roach (Virada no Jogo), o filme inspirado na biografia de Dalton Trumbo escrita por Bruce Cook tem no elenco Bryan Cranston, astro da série Breaking Bad, Diane Lane (Infidelidade) e Helen Mirren (A Rainha). O filme está em cartaz nos cinemas.

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O regresso Grande vencedor do Globo de Ouro 2016, o filme é inspirado no livro homônimo, de Michael Punke. Em 1822, o aventureiro Hugh Glass parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, ele fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald, que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com todas as adversidades, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.

Dirigido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, o papel de Hugh Glass ficou a cargo de Leonardo DiCaprio, vencedor do prêmio de melhor ator principal no Globo de Ouro. O longa está em cartaz nos cinemas.

Orgulho e preconceito e zumbis — A adaptação do livro de Seth Grahame-Smith chega aos cinemas em 25 de fevereiro. Na releitura da clássica história de Jane Austen, Elizabeth Bennet, especialista em artes marciais, está determinada em acabar com todos os zumbis que atravessam seu caminho. Mas tudo muda após a chegada do arrogante Sr. Darcy.

Dirigido por Burr Steers (17 Outra Vez), a produção tem no elenco nomes como Lily James (Cinderela), Elizabeth Bennet, Sam Riley (Malévola), Lena Headey (Game of Thrones), Matt Smith (Doctor Who), Jack Huston (Trapaça), Hermione Corfield (Sr. Holmes), Bella Heathcote (Sombras da Noite) e Charles Dance (Game of Thrones).

Downton Abbey — A sexta e última temporada estreou no último fim de semana, dia 9 de janeiro, no canal GNT. Vencedor de três Globos de Ouro e alguns Emmys, o drama de época conta a luta da família para manter o legado de Downton Abbey.

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Leia um trecho de O mundo de Downton Abbey

Como eu era antes de vocêA aguardada adaptação do romance de Jojo Moyes chega aos cinemas em junho.  Emilia Clarke (Game of Thrones), Sam Claflin (Jogos Vorazes), Matthew Lewis (Harry Potter), Charles Dance e Jenna Coleman estarão no elenco do longa.

O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares A adaptação do livro de Ransom Riggs acompanha as aventuras de um garoto que, após ser enviado para uma ilha isolada no País de Gales, descobre que no local estão exiladas várias crianças com poderes especiais. Dirigido por Tim Burton, o filme conta com Eva Green e Samuel L. Jackson no elenco. A estreia está prevista para 25 de dezembro. Cidades dos etéreos, sequência do livro que inspirou o longa, será lançado pela Intrínseca em fevereiro.

Girls A quinta temporada da série criada por Lena Dunham, autora de Não sou uma dessas, estreia no dia 21 de fevereiro na HBO. Premiada como a melhor série de comédia no Globo de Ouro em 2013, Girls narra a vida de quatro jovens vinte e poucos anos em Nova York.

Orange is the new black — A quarta temporada da série foi confirmada e estreia em 17 de junho no Netflix.

testeTrecho de Depois de você

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Depois de você, continuação de Como eu era antes de você, dá sequência à história de Lou Clark. Morando em um flat em Londres, ela trabalha agora como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga a voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la.

Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.

Leia um trecho da aguardada sequência do romance de Jojo Moyes em primeira mão, que chega às livrarias em 15 de fevereiro.

 

“Chego em casa à uma e quinze e entro no apartamento silencioso. Troco a roupa pela calça do pijama e um moletom com capuz, depois abro a geladeira, pego uma garrafa de vinho branco e sirvo uma taça. Está tão ácido que franzo os lábios. Dou uma olhada no rótulo e me dou conta de que devo ter aberto na noite passada e me esquecido de tampar. Então decido que nunca é uma boa ideia pensar muito nessas coisas. Segurando a garrafa, me jogo numa cadeira.

Há dois cartões no console da lareira. Um é dos meus pais me desejando feliz aniversário. O “parabéns” da minha mãe é tão incisivo quanto uma punhalada. O outro é da minha irmã, sugerindo que Thom e ela venham passar o fim de semana aqui. Já faz seis meses. Há duas mensagens de voz no meu celular, sendo que uma é do dentista. A outra, não.

Oi, Louisa. Aqui é Jared. A gente se conheceu no Dirty Duck. Bem, a gente ficou (risada abafada, esquisita). Foi só… sabe… eu gostei. Pensei que talvez pudéssemos repetir. Você tem meu número…

Quando acaba o conteúdo da garrafa, penso em comprar outra, mas não quero sair de novo. Não quero ouvir o Samir do mercado vinte e quatro horas fazer uma de suas piadas sobre minhas garrafas de Pinot Grigio. Não quero ter que falar com ninguém. De repente me sinto exausta, mas é o tipo de exaustão que faz a cabeça zumbir e significa que, se eu for para a cama, não vou conseguir dormir. Por um instante, penso em Jared e no fato de que suas unhas tinham um formato estranho. Estou me preocupando com unhas de formato estranho? Encaro as paredes vazias da sala e subitamente me dou conta de que na verdade preciso de ar. Preciso mesmo de ar. Abro a janela do corredor e, sem firmeza, subo a escada de incêndio até chegar ao telhado.

A primeira vez que subi, nove meses atrás, o corretor me mostrou como os inquilinos anteriores haviam montado um pequeno jardim lá em cima, espalhando alguns arbustos em vasos de metal e colocando um banquinho.

“O terraço não é oficialmente seu”, dissera ele, “mas o seu apartamento é o único que tem acesso direto. Acho bem agradável. Você poderia até dar uma festa aqui em cima!”

Fiquei olhando para ele, me perguntando se eu parecia o tipo de pessoa que dava festas.

Já faz tempo que as plantas murcharam e morreram. Pelo visto, não sou muito boa em cuidar das coisas. Estou de pé no telhado, observando a escuridão bruxuleante de Londres lá embaixo. À minha volta, há um milhão de pessoas vivendo, respirando, comendo, discutindo. Um milhão de vidas completamente diferentes da minha. É um tipo estranho de paz.

As luzes amareladas brilham enquanto os ruídos da cidade sobem no ar noturno, motores aceleram, portas batem. Vários quilômetros ao sul, o barulho brutal e distante de um helicóptero da polícia, o feixe de luz vasculhando a escuridão à procura de algum malfeitor que sumiu em algum parque. Ao longe, uma sirene.

Sempre tem uma sirene. “Não vai demorar muito para você se sentir em casa aqui”, dissera o corretor. Quase caí na gargalhada. A cidade parece tão alheia a mim como sempre pareceu. Mas, por outro lado, ultimamente todos os lugares parecem alheios a mim.

Hesito, depois subo no parapeito com os braços erguidos ao lado do corpo, feito uma equilibrista ligeiramente bêbada. Colocando um pé na frente do outro, ando devagarinho pelo concreto e a brisa arrepia os pelos dos meus braços. Logo que me mudei para cá, quando tudo me atingiu com mais força, às vezes eu me desafiava a andar de uma extremidade a outra do prédio. No momento em que chegava do outro lado, eu ria sob o ar noturno. Viu? Estou aqui, viva, bem no limite. Estou fazendo o que você mandou!”

Leia mais aqui.

testeBrigas em família

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Dolores Sherwood e Jorginho Guinle (fonte)

Em uma confraternização de fim de ano tipo Clube do Bolinha, ou seja, com homens apenas, escutei uma longa e variada lista de relatos de brigas familiares. O tema se justificava, pois no Réveillon as famílias em geral se reúnem e o ambiente muitas vezes fica propício a arreglo de velhos contenciosos.

Cunhados e cunhadas, parentes e agregados incorporados ao clã por decisão de terceiros podem, em tese, causar muita confusão. Sua má fama foi eternizada pelos humoristas Hubert e Marcelo Madureira, que criaram o personagem Agamenon Mendes Pedreira, que, além de esposa, a Isaura, tem um cunhado esquisitão, o Enéas.

Mas nada deve ser tão chato quando duas cunhadas que se detestam e se tornam rivais. Foi o caso das esposas dos irmãos Carlinhos e Jorginho Guinle, um dos maiores playboys da época. O primeiro foi casado, entre 1951 e 1955, com a egípcia Irene Arbib; o segundo, com a americana Dolores Sherwood, de 1945 até 1955.

Irene estudou em Londres e era poliglota. Dolores, de acordo com a sogra, Gilda, era uma “reles garçonete”. A egípcia, morena; a outra, loira. Dolores chamava a rival de “Cleópatra dos pobres”, enquanto Irene dizia que Dolores fora manicure, para insinuar que a americana era suburbana.

Para o jornalista Antonio Maria, Dolores era parâmetro de beleza. Em 1954, para alegria de Irene, a rival ficou fora da lista das dez mais da prestigiada coluna do jornalista carioca Jacinto de Thormes. A vingança de Dolores, porém, foi implacável, já que acabou sendo eleita pela coluna do americano Gigi Cassini (20 milhões de leitores) uma das dez mais elegantes do mundo.

Dolores e Jorginho tinham um casamento diferente, que hoje talvez fosse chamado de casamento aberto. No Rio de Janeiro, especialmente nas colunas de fofoca, pipocavam histórias curiosas sobre seu comportamento. Mas ela não fugia da briga e passou a espalhar que Irene também não era nenhuma santa e fizera parte do harém do rei Farouk, do Egito. E mais: dizia que ele precisava ingerir pó de chifre de rinoceronte, ovos de pombos e outras esquisitices para dar conta de Irene.

Os Guinle conviveram com essa contenda ao longo de quatro anos. Irene chegara ao Rio de Janeiro em 1951 e ficou casada com Carlinhos até a morte dele, em 1955. No mesmo ano, Dolores se separou de Jorginho e foi morar na Europa. Sua saída intempestiva do Brasil causou certo desconforto na família. Não só porque saiu levando o filho, Jorginho, sem a autorização do pai, mas também porque pôs na mala um casaco de pele e um colar de esmeralda da sogra, Gilda, que jamais foram devolvidos.

testeLançamentos de janeiro

Estante Intrinseca

O regresso, de Michael Punke – Inspirado na impressionante história real de Hugh Glass, caçador da Companhia de Peles Montanhas Rochosas atacado por um urso-cinzento e depois abandonado pelos companheiros, que levam suas armas e suprimentos. Entre delírios, Glass é tomado por um único desejo: vingança. O livro inspirou o filme homônimo, estrelado por Leonardo DiCaprio (O lobo de Wall Street) e dirigido por Alejandro González Iñárritu (Birdman)  [Leia +]

Leia também: O Regresso recebe 3 indicações ao Globo de Ouro

P.S.: Ainda amo você, de Jenny Han – Continuação de Para todos os garotos que já amei, o livro conta a história de Lara Jean. Em P.S.: Ainda amo você, ela vai aprender como é estar em um relacionamento que, pela primeira vez, não é de faz de conta. Uma história delicada e comovente que vai mostrar que se apaixonar é a parte fácil: emocionante mesmo é o que vem depois. [Leia +]

Leia também: A continuação de Para todos os garotos que já amei

A arte do descaso, de Cristina Tardáguila – Em pleno Carnaval, quatro homens invadiram o Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, e roubaram cinco obras de arte cujo valor estimado, na época, ultrapassava 10 milhões de dólares. Até hoje é considerado o maior roubo de arte do Brasil e o oitavo do mundo. Decidida a desvendar o mistério, a jornalista Cristina Tardáguila chegou a se colocar em situações de risco a fim de encontrar respostas. [Leia +]

O nadador, de Joakim Zander – Damasco, Síria. Um agente secreto norte-americano abandona a filha recém-nascida em meio a um bombardeio, entregando-a a um destino incerto. Alternando habilmente entre passado e presente, entre Suécia, Síria e Estados Unidos, Joakim Zander tece uma rede de intrigas e suspense em um estilo sofisticado e descritivo que transformou O nadador em um estrondoso sucesso. [Leia +]

Trumbo, de Bruce Cook – Em 1947, o jornal The Hollywood Reporter divulgou uma série de nomes de cineastas suspeitos de instilar sutilmente propaganda comunista nos filmes de Hollywood. O principal nome era o de Dalton Trumbo, que se recusou a entregar qualquer informação. Ele foi julgado, declarado culpado e, em 1950, preso. Após sair da prisão, Trumbo driblou a lista negra anticomunista e, por quase uma década, viveu de produzir roteiros clandestinamente. O livro inspirou o filme Trumbo: Lista negra, estrelado por Bryan Cranston (Breaking Bad) e Helen Mirren (A Rainha). [Leia +]

Leia também: O homem que rasgou a lista negra de Hollywood

Vale-tudo da notícia, de Nick Davies – A notícia de que um editor do jornal britânico News of the World invadia caixas postais de telefones atrás de recados que lhe rendessem furos sobre a realeza não seria tão aterradora se parasse por aí. O problema surgiu quando o repórter Nick Davies decidiu investigar a história mais a fundo e descobriu um lamaçal de crimes e corrupção que afetava boa parte da imprensa britânica, com ramificações no gabinete do primeiro-ministro e no alto escalão da Scotland Yard. [Leia +]

Orgulho e preconceito e zumbis, de Seth Grahame-Smith e Jane Austen –  “É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros.” Assim começa essa paródia da obra consagrada de Jane Austen, que se tornou um best-seller do The New York Times. Agora, porém, no tranquilo vilarejo de Meryton, nossa heroína, Elizabeth Bennet, treinada nos rigores das artes marciais, está determinada a eliminar a ameaça zumbi. Até que sua atenção seja desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy.       O filme inspirado na obra, estrelado por Lily James (Cinderela) e Sam Riley (Malévola), estreia em fevereiro.

Leia também: Orgulho e preconceito e zumbis nos cinemas

Sr. Tigre solto na selva, de Peter Brown – Para tudo tem hora e lugar… até para se soltar! Ninguém esperava isso do sr. Tigre. Sempre tão comportado, tão polido, tão educado. De terno e cartola, lá estava ele, totalmente acostumado à vida na cidade, aos cumprimentos distantes, ao refinado chá da tarde. Ele queria se soltar, queria ser selvagem. E um dia, foi isso o que ele fez. Só que, num mundo tão civilizado, a mudança não pegou muito bem. Mais um livro de Peter Brown, autor e ilustrador de Minha professora é um monstro! (Não sou, não.)

 

testeO Regresso é o grande vencedor do Globo de Ouro de 2016

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(Foto: REUTERS/Lucy Nicholson)

O Regresso, novo filme do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, foi o grande vencedor da noite de ontem, levando os três Globos de Ouro a que havia sido indicado: melhor filme (drama), melhor diretor e melhor ator principal. Em sua 11ª nomeação, Leonardo DiCaprio recebeu o prêmio pela terceira vez por sua interpretação de Hugh Glass, um caçador de ursos em busca de vingança.

Com estreia marcada para 4 de fevereiro nos cinemas brasileiros, O Regresso é inspirado no livro homônimo de Michael Punke que acaba de ser lançado pela Intrínseca.

untitledNa trama baseada em fatos reais, os caçadores da Companhia de Peles Montanhas Rochosas desbravam as terras inexploradas dos Estados Unidos no século XIX, enfrentando diariamente o clima implacável, os animais selvagens e a ameaça constante de confronto com os índios, que defendiam suas terras da invasão dos homens brancos.

Em uma das missões da companhia, Hugh Glass, um dos melhores e mais experientes caçadores do grupo, fica frente a frente com um urso-cinzento, é atacado e termina gravemente ferido, aparentemente sem chances de sobreviver. Os homens que deveriam esperar sua morte e lhe oferecer um funeral apropriado o abandonam, levando consigo as armas e os suprimentos. Entre delírios, Glass os observa fugindo e é tomado por um único desejo: vingança.

Veja todos os vencedores do Globo de Ouro 2016

testeElenco de Pequenas grandes mentiras definido

Nicole Kidman, Reese Witherspoon e Shailene Woodley serão as protagonistas da adaptação de Pequenas grandes mentiras para a TV. Kidman dará vida a personagem Celeste, Shailene interpretará a jovem mãe Jane e o papel de Madeline ficou a cargo de Reese.

Novos atores também foram contratados. Alguns nomes já foram confirmados: Alexander Skarsgård (True Blood), James Tupper (Revenge), Jeffrey Nordling (Desperate Housewives) , P. J. Byrne (O lobo de Wall Street), Sarah Baker (Mike & Molly), Hong Chau (CSI) e Gia Carides (Casamento grego).

Pequenas grandes mentiras conta a história de três mulheres que aparentemente têm uma vida perfeita em uma pequena cidade da Austrália. Madeline é forte e passional. Celeste é dona de uma beleza estonteante e Jane é uma jovem mãe solteira. Os filhos dessas três mulheres estudam na mesma escola, onde acontece uma misteriosa tragédia.

Baseada no romance de Liane Moriarty, a atração será produzida por David E. Kelley. A HBO deve começar as filmagens no início deste ano. A adaptação para a TV ainda não tem data de estreia.

teste14 livros para as férias

Confira nossa seleção com 14 livros imperdíveis!

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Toda luz que não podemos ver, de Anthony Doerr — Nesse romance vencedor do Prêmio Pulitzer de Ficção de 2015, você vai conhecer Marie-Laure, uma garota que ficou cega aos seis anos e que vive em Paris com o pai, chaveiro responsável pelas fechaduras do Museu de História Natural, e Werner, um menino alemão, órfão, que se encanta por um rádio encontrado em uma pilha de lixo e cuja trajetória o leva a uma escola nazista. Combinando lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, Toda luz que não podemos ver é um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

S., de J.J. Abrams e Doug Dorst — Para os fascinados por mistério, J.J. Abrams, a mente por trás de séries como Lost, Fringe e o diretor do último episódio de Star Wars, apresenta um quebra-cabeça literário. Resultado de sua parceria com Doug Dorst, S. vem em uma caixa lacrada, repleta de códigos. Além do enigmático romance O Navio de Teseu, a obra contém, em suas margens, as anotações e investigações de dois leitores sobre V. M. Straka — um escritor cuja biografia nebulosa é repleta de boatos que envolvem conspirações, sabotagens e assassinatos.

História do futuro: O horizonte do Brasil no século XXI, de Míriam Leitão — Em um cenário de crise, a premiada jornalista Míriam Leitão é categórica: em vez de nos abatermos pelo pessimismo, temos que fazer um balanço racional dos muitos acertos e dos vários erros para construir um futuro melhor para o país. Em seu terceiro livro de não ficção, a vencedora do Jabuti apresenta tendências que não podem ser ignoradas em áreas como meio ambiente, demografia, educação, economia, política, saúde, energia, agricultura e tecnologia. Leitura fundamental para entendermos o presente e planejarmos o futuro do Brasil.

A espada do verão, de Rick Riordan — Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo, Magnus Chase deve empreender uma importante jornada a fim de encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. Com personagens já conhecidos do público, como Annabeth Chase, prima de Magnus, e deuses como Thor e Loki, Rick Riordan nos apresenta uma nova série, agora sobre mitologia nórdica. Mais uma aventura surpreendente, repleta de ação e humor!

Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando nosso futuro, de Ashlee Vance — Se você quer ter alguma ideia de como será o futuro, precisa conhecer Elon Musk. O empreendedor mais ousado de nosso tempo, que inspirou o Homem de Ferro dos cinemas, decidiu investir sua fortuna gerada em empresas digitais para mudar o mundo. Com a SpaceX, o inventor sul-africano está revolucionando os voos espaciais. Com a Tesla Motors, está trabalhando para popularizar os carros elétricos. Musk, que também está investindo em energia sustentável por meio de painéis solares, é um CEO diferente de todos os outros. Ao apostar em empreendimentos de alto risco, tem se dedicado a criar um futuro ao mesmo tempo magnífico e próximo de uma fantasia de ficção científica.

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Lugares escuros, de Gillian Flynn — Aos sete anos, Libby Day sobreviveu ao terrível assassinato de sua família e testemunhou contra o irmão, que acabou condenado à prisão perpétua. Vinte e quatro anos depois, a ambígua personagem criada por Gillian Flynn, autora de Garota exemplar e Objetos cortantes, é procurada por um grupo de pessoas obcecadas pelo crime e começa a investigar o passado. A história chegou aos cinemas no ano passado, protagonizada por Charlize Theron, e recentemente ganhou uma nova edição, com capa seguindo o padrão dos livros da autora.

Caçadores de trolls, de Guillermo del Toro e Daniel Kraus  Um dos artistas mais visionários da atualidade — diretor, produtor e roteirista que assina sucessos como A Espinha do Diabo, O Labirinto do Fauno e Hellboy —, Guillermo del Toro conta em Caçadores de trolls como o medo pode tomar conta das pessoas. Repleto de monstros assustadores e do encanto de um jovem com um mundo novo, o livro, que tem 10 belíssimas ilustrações de Sean Murray, será adaptado para uma série produzida pelo Netflix.

Crepúsculo/Vida e morte, de Stephenie Meyer — Publicado inicialmente nos Estados Unidos em 2005, o livro que originou a série best-seller mundial e uma franquia de filmes que bateu recordes de bilheteria, completou 10 anos! Para comemorar o aniversário da inesquecível história de amor entre Bella e Edward, Stephenie Meyer presenteou os leitores com uma edição dupla. Além de Crepúsculo, a edição especial contém quase 400 páginas de conteúdo extra que inclui Vida e morte, versão em que a autora inverte o gênero dos protagonistas.

A sexta extinção, de Elizabeth Kolbert — Ao longo dos últimos quinhentos milhões de anos, o mundo passou por cinco extinções em massa. Hoje, a sexta extinção vem sendo monitorada, e a causa não é um asteroide ou algo similar, e sim a própria raça humana. Vencedor do Prêmio Pulitzer de Não Ficção de 2015, A sexta extinção explica de que maneira o ser humano tem alterado a vida no planeta como absolutamente nenhuma espécie fez até hoje. Para isso, Kolbert apresenta trabalhos de dezenas de cientistas em diversas áreas e viaja aos lugares mais remotos em busca de respostas.

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Grey, de E L James — Christian Grey controla tudo e todos a seu redor: seu mundo é organizado, disciplinado e terrivelmente vazio — até o dia em que Anastasia Steele surge em seu escritório, uma armadilha de pernas torneadas e longos cabelos castanhos. Conheça a história que dominou milhares de leitores ao redor do mundo agora sob um novo e apaixonante ponto de vista.
Mosquitolândia, de David Arnold — Mim Malone não está nada bem. Após o inesperado divórcio dos pais, a apaixonante protagonista de Mosquitolândia é obrigada a ir morar com o pai e a madrasta no árido Mississippi. Para fugir dessa nova vida e buscar seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, ela embarca em uma jornada de mais de mil quilômetros até Ohio e encontra companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho, numa odisseia contemporânea tão hilária quanto emocionante.

O clique de 1 bilhão de dólares, por Filipe Vilicic — O Instagram, aplicativo de compartilhamento de fotos, é uma febre mundial desde seu lançamento em 2010. Comprado pelo Facebook em 2012 pela estonteante quantia de 1 bilhão de dólares, hoje em dia já mobiliza mais de 400 milhões de usuários ativos. O que poucos sabem é que Mike Krieger, um de seus idealizadores, é brasileiro, nascido em São Paulo. A trajetória meteórica do aplicativo e de Krieger, que se tornou milionário aos 26 anos, são detalhadas em O clique de 1 bilhão de dólares pelo jornalista Filipe Vilicic, editor de Ciência e Tecnologia da revista e do site de Veja.

Para todos os garotos que já amei, de  Jenny Han — Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. São confissões sinceras, sem joguinhos ou fingimentos. Até que, um dia, elas são misteriosamente enviadas aos destinatários e, de repente, sua vida amorosa se transforma. Se você ainda não conhece Lara Jean, é melhor correr: a continuação do romance, P.S.: Ainda amo você, chega às livrarias nas próximas semanas.

A guerra dos consoles: Sega, Nintendo e a batalha que definiu uma geração, de Blake J. Harris — Na década de 1990, a Nintendo praticamente monopolizava o mercado de video games. A Sega, por outro lado, era apenas uma empresa instável de fliperamas com grandes aspirações e egos maiores ainda. Mas tudo isso iria mudar com as táticas arrojadas de Tom Kalinske, ex-executivo da Mattel, que transformaram a Sega por completo e levaram a companhia a travar um confronto impiedoso com a Nintendo. Um livro fascinante sobre a guerra que mudou o futuro dos video games e o mercado de entretenimento.

testeSobre minha escrita – A ideia inicial (1)

Estou escrevendo o novo livro, minha sétima história. Mais um desafio que sei como começou e que não imagino como terminará. Acho isso empolgante, pela sensação de ter entrado num universo desconhecido, com potencial de me trazer surpresas, emoções e lições. Estou animado; desejem-me sorte.

Como recorrentemente recebo perguntas a respeito de meu processo de escrita, tanto de leitores quanto de amigos escritores, e envolvido que estou pela história que venho construindo, decidi abrir uma pequena série aqui na coluna, com artigos sobre um pouco do que faço para conceber um livro. Escolhi cinco tópicos: a ideia inicial, a pesquisa, os personagens, as viradas e a amarração. Obviamente, eles não esgotam o processo. Muito pelo contrário. Há tantas outras coisas envolvidas que seria impossível abarcar tudo o que se passa entre o “1” e o “Fim”. Do mesmo modo, nem de longe há de surgir aqui a pretensão de ensinar qualquer coisa. Talvez deva ser visto mais como curiosidade, pois falo por mim. Cada autor tem suas manias e princípios, todos eles corretos e válidos. O importante, acredito, é a beleza do resultado.

Vamos ao começo de tudo: a ideia inicial.

Se é consenso que, por mais longa que seja a estrada, ela deve começar pelo primeiro passo, então a ideia inicial é, por óbvio, esse passo. Óbvio, mas não tão simples quanto parece. Já tentei abrir um documento no Word, salvar como “Novo livro”, esfregar as mãos, escrever o número 1 no alto à direita e, daí, me perguntar: “Vou escrever sobre o quê?” O cursor piscou mais de dez mil vezes e não saiu nada. Ou pelo menos nada que prestasse.

Aprendi que a ideia que merece ser desenvolvida tem de vir de uma motivação maior, de algo que realmente me incomode. Quando aparece alguma ideia supostamente boa, não mais sento e saio tentando escrever. Deixo-a pairando no ar. Se retorna durante aquela reunião chata de trabalho, acendo a luz amarela. Se tira meu sono, a luz amarela passa a piscar. Agora, se volta naquela hora mais imprópria de todas (e vocês sabem qual é…), a luz se transforma em verde e o documento no Word é aberto.

Há um grande clichê sobre esse tema, mas que funciona muito bem para mim: fazer a boa e velha pergunta “E se… ?” Essa pergunta abre um milhão de possibilidades, e grande parte das maiores histórias de todos os tempos deve ter começado nela: “E se um velho lesse tantos romances de cavalaria que ficasse meio maluco e resolvesse tornar-se um cavaleiro errante?”, “E se um camarada um dia acordasse transformado numa barata gigante?”, “E se dois jovens, filhos de famílias rivais, se apaixonassem perdidamente?” A tendência é acharmos que todas as perguntas já foram feitas. É aí que entra um complicador no desafio: qual é a pergunta secreta? Ou: quais das perguntas feitas poderiam ser perguntadas de outra forma? Provavelmente, não encontrarei o Santo Graal das perguntas não perguntadas. Já me conformei com isso. Se a questão que parece boa continua me martelando, aposto minhas fichas em que, ao longo da escrita, conseguirei convertê-la numa história original. A ferramenta? A forma de contar e amarrar tudo, a chamada “voz do autor” — única para cada escritor.

Em Surpreendente!, fiz a seguinte pergunta: “E se um cineasta que estiver realizando o filme da sua vida descobrir que só terá mais dois meses de visão?” O que decorreu daí pode ser conferido nas páginas do livro. Da ideia inicial vieram os personagens, as situações que levaram até a pergunta-chave, as decorrências dela, os pontos de virada, o clímax, a resolução da história. Começou de um jeito, terminou de outro completamente diferente. Mas a pergunta esteve lá o tempo todo.

Por fim, nunca deixo de considerar a possibilidade de jogar tudo fora, mesmo que, aparentemente, a ideia inicial seja fantástica e eu já tenha escrito um bocado sobre ela. Às vezes a coisa não engata, não flui, e os pelos do braço não arrepiam. Que venha, então, outra ideia! Porque certamente aquela não era a pergunta correta e tudo não passou de breve e tênue empolgação.

testeQuando um desafio de J.J. Abrams cai na sua mesa

Por Cristhiane e Suelen*

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Cristhiane: Era outubro de 2013 e um livro com as margens escritas à mão, com caneta colorida, circulava pelo editorial. Havia também muitos papéis soltos dentro dele e por isso a recomendação de tocá-lo com cuidado era repetida a todo momento, pois cartas e cartões-postais poderiam se perder. Era um tal de fazer fila e perguntar: “Posso segurar?” Ninguém sabia muito bem que história ele continha, o importante era ter alguns minutos para contemplar aquele admirável objeto. Meses depois, quando o livro chegou da tradução, a sorte e o acaso fizeram com que fosse parar na minha mesa. A preparação do texto só foi possível com a colaboração da Giu e do Ulisses, que ajudaram muito na decifração dos códigos e na coerência do texto.

Suelen: Trabalhar no S. também foi quase um acaso e sem dúvida um grande desafio. Quando entrei no projeto, quase toda a parte textual já havia sido encaminhada pela Cris. O livro ficou um bom tempo com o designer responsável por fazer à mão todas as partes manuscritas contidas tanto em O Navio de Teseu quanto nos elementos avulsos. Esse processo deu à obra uma autenticidade incrível.

untitledMinha leitura começou pelo texto central, a história do desmemoriado S. e sua cruzada em busca da identidade. Desconsiderei as margens no primeiro momento e mergulhei na trama de V.M. Straka que envolve guerra, incêndios e tripulantes de um navio com os lábios costurados. A narrativa onírica, que causa certa estranheza e nos remete a sensações parecidas com as que Lost despertava, por si só já é uma experiência fascinante. Fiz a segunda leitura incluindo as margens e as notas de rodapé. Foi aí que a história ganhou força e o livro virou… outro livro. Como eu precisava preparar o texto, dividi minha leitura em partes, mas o que acabei descobrindo foi que a visão do todo é essencial. As cartas, cartões-postais, recortes de jornal e fotos, por exemplo, são imprescindíveis, mas só fazem sentido quando associados ao texto das margens.

Com o texto pronto, as margens manuscritas completas e as peças avulsas finalizadas, era a primeira vez que estávamos diante do material mais próximo da versão final. A ideia então era mandar o livro para mais um revisor, apenas como experiência de leitura. Mas, adivinhem, em se tratando de S. você pisca e surgem dez mil coisas novas. Nosso revisor indicou pontos que ainda precisavam ser solucionados, e eu me vi em meio a folhas e mais folhas revendo códigos, formando frases, sublinhando notas de rodapé e tentando entender o que não dava certo.

Vale dizer que os códigos não são nenhum bicho de sete cabeças. Eles foram um grande desafio para o editorial, que precisou entendê-los e garantir que fizessem sentido em português. Mas são Eric e Jen que têm o trabalho de decifrá-los. Ao leitor cabe só se surpreender a cada descoberta deles.

Encontramos desafios em várias etapas do processo editorial. Mas em S. você nunca sabe se algo está errado ou está ali para parecer errado. Quando achamos problemas que nem a equipe da edição americana tinha identificado, isso sem dúvida deixou todo mundo muito empolgado. “Meu Deus, ajudamos a melhorar algo do J.J. Abrams!!!”

S_

S. é muitas coisas: experiência, jogo, história de mistério, história de amor, objeto de arte. É um livro para ser lido mais de uma vez. Um livro que instiga o diálogo, o compartilhamento de informações. Deve ser discutido, contemplado, apreendido, admirado. Compreender o jogo de cores de canetas, os saltos temporais, as notas de rodapé, as cifras escondidas, tudo isso desafia o leitor e o leva a se debruçar, apaixonado, sobre cada detalhe. O meu jeito de ler provavelmente vai ser diferente do seu. E é justamente aí que está a graça da coisa. O que vale aqui não é encontrar uma resposta certa. O grande prêmio é se aventurar pelo universo misterioso criado por J.J. Abrams.

O trabalho de edição é cheio de detalhes. Quando se faz qualquer alteração em um livro, é preciso checar tudo. Agora imaginem fazer isso em uma obra como S. Levando em conta como todos aqui na Intrínseca ficaram maravilhados com o resultado final, com certeza o trabalho valeu a pena. E esperamos que vocês gostem do S. tanto quanto a gente. Toda a equipe envolvida no projeto se esforçou muito para que a edição brasileira não devesse nada à americana. E ela está linda mesmo.


Cristhiane Ruiz é editora de livros infantojuvenis na Intrínseca.

Suelen Lopes é editora assistente no setor de ficção estrangeira da Intrínseca. Sonhou muitas noites com S. e confessa que em certos momentos chegou a achar que era daltônica.

testeA sequência de O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares

hollowcitycapamenina

O universo sombrio e de mistério criado por Ransom Riggs está de volta em Cidade dos etéreos, sequência de O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares. A aguardada continuação, que chega às livrarias em fevereiro, une fantasia e fotografias de época.

No primeiro livro, Jacob Portman, um adolescente de 16 anos, queria descobrir a verdade sobre a morte do avô e para isso seguiu pistas que o levaram a um orfanato abandonado em uma ilha galesa. O orfanato abrigava crianças com dons sobrenaturais, protegidas graças à poderosa magia da diretora, a srta. Peregrine.

Em uma aventura fantástica, o grupo de crianças peculiares precisa agora deter um exército de monstros terríveis, e a única pessoa que pode ajudá-los está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram, na esperança de, lá, encontrar uma cura para a srta. Peregrine. Mas na cidade devastada pela guerra, surpresas estão à espreita em cada esquina. E, além de precisar levar os peculiares a um lugar seguro, Jacob terá que tomar uma decisão importante quanto a seu amor por Emma, umas das crianças peculiares.

O mundo de fantasia e terror de Ransom Riggs também chegará aos cinemas neste ano. O primeiro livro da série está sendo adaptado pelo diretor Tim Burton e conta com Eva Green, Asa Butterfield, Allison Janney, Ella Purnell, Chris O’Dowd e Ella Purnell no elenco.