testeDe onde John Green tirou o título Tartarugas até lá embaixo?

Tartarugas até lá embaixo? De onde John Green tirou esse nome para o seu novo livro? É piada interna? Pegadinha? Um livro sobre tartarugas? Também ficamos surpresos por aqui, mas o Sr. Green tem sempre tudo bem pensado e amarradinho, e com certeza não escolheu esse título à toa.

Circula na comunidade científica – Stephen Hawking conta isso no primeiro capítulo do livro Uma breve história do tempo – uma história sobre um renomado cientista que certa vez dava uma palestra sobre astronomia. Ele falava do modo como a Terra orbita o Sol e como o Sol, por sua vez, orbita o centro de uma vasta coleção de estrelas que chamamos de galáxia. Quando a palestra terminou, uma senhorinha se levantou e disse: “O que o senhor acabou de falar é bobagem. Na verdade, o mundo é um prato achatado apoiado no dorso de uma tartaruga gigante.” O cientista então perguntou em que a tal tartaruga gigante estaria apoiada e a senhorinha respondeu: “Em outra tartaruga. Uma tartaruga abaixo da outra. Há tartarugas até lá embaixo.”

Essa é a explicação para o título. Mas é preciso ter só mais um pouquinho de paciência, porque isso tudo só vai fazer sentido mesmo quando vocês conhecerem a história da Aza Holmes, protagonista de Tartarugas até lá embaixo. Aza é uma menina que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo, um distúrbio que se caracteriza por uma espiral de pensamentos que parece não ter fim (como o próprio John Green explica neste vídeo). O que podemos garantir é que não é uma história sobre tartarugas, mas uma emocionante jornada de uma garota que vê o mundo de um jeito diferente. Dia 10 de outubro vocês vão descobrir. 

 

testeCom Natalie Portman no papel principal, filme de Aniquilação chega aos cinemas em 2018!

No começo de 2016 foi anunciado que Aniquilação, primeiro livro da trilogia de ficção científica Comando Sul, seria adaptado para os cinemas, estrelado por Natalie Portman (Thor, Cisne Negro) e com direção e roteiro de Alex Garland (do vencedor do Oscar Ex-Machina).

Além da dupla, o elenco conta também com Oscar Isaac (Star Wars – O despertar da força), Jennifer Jason Leigh (Os oito odiados), Tessa Thompson (Westworld) e Gina Rodriguez (da série Jane the Virgin).

Desde seu anúncio, nenhuma informação sobre o filme havia sido divulgada oficialmente. Nenhum pôster, imagem ou trailer, muito menos data de estreia. Mas recentementea Paramount anunciou que o filme estreia em fevereiro de 2018. Além disso, imagens de bastidores da produção começaram a surgir na internet.

A melhor notícia para os leitores da série, no entanto, são as declarações do autor Jeff Vandermeer que, durante a gravação de um podcast sobre o livro, revelou que já assistiu a uma versão não finalizada do filme e que ficou muito surpreso com o resultado final:

“É ainda mais surreal do que o livro. (…) O final é tão surpreendente que acredito que o público continuará falando sobre ele por anos. Visualmente, é incrível.”

No livro, um grupo de quatro mulheres é enviado na décima primeira expedição a uma região conhecida como Área X, que foi isolada do resto do mundo e onde criaturas e fenômenos bizarros apagaram todos os vestígios da presença humana, exceto um misterioso farol. A equipe da expedição é composta por uma bióloga, uma antropóloga, uma topógrafa e uma psicóloga, e o livro aborda a reação das quatro personagens aos fenômenos da região.

Leia um trecho de Aniquilação.

teste9 motivos para assistir How I Met Your Mother

Fizemos uma lista com 9 motivos pelos quais você, seus amigos, seus familiares, seus animais de estimação e todos os seres (vivos ou não vivos) desse planeta deveriam assistir How I Met Your Mother antes que seja tarde difícil demais.

 

1. O cenário principal é um bar

Se você parar para pensar nas melhores histórias que já ouviu, quantas aconteceram em um bar? Muitas, não é? Então já sabe que dá para esperar muita coisa de uma série que se passa em um cenário como esse. Cercada de cervejas, whisky, asas de frango, um barman mal-humorado e dezenas de desconhecidos, a “gangue” vive muitas situações que são gargalhada certa.

 

2. A abertura é muito legal

Boa sorte se quiser tirar a música da cabeça depois de 208 episódios:

 

3. É a prova de que homens e mulheres podem ser amigos

E namorados, e amigos de novo, e namorados, e marido e mulher, e amantes, e amigos com benefícios, e amigos, e namorados, e um milhão de vezes todas as possibilidades, afinal, são nove temporadas.

 

4. Os personagens são muito diferentes entre si – e isso é ótimo!

Os cinco personagens principais têm características muito particulares e é bem provável que você se identifique com pelo menos um deles. Assim como uma fórmula perfeita criou As meninas superpoderosas, a mistura do romântico incorrigível, da jornalista ambiciosa, do advogado divertido, da professora pavio curto e do mulherengo mentiroso deu origem a essa série com episódios excepcionais (e é impossível sobreviver a essa experiência sem ver um pouco de si naquelas cenas).  

 

5. As referências são indispensáveis

Poucas coisas são tão difíceis quanto conviver com pessoas que não pescam as referências de How I Met Your Mother. Como chamar alguém de Blitz, fazer uma Intervenção ou dizer que algo é legendário sem que seu amigo entenda o contexto? Faça esse favor aos seus amigos e assista (ou você sofrerá uma intervenção e nem vai entender o que está acontecendo).

 

6. Você vai ver que a vida adulta é bem mais do que pagar boletos

Eles choram no colo da mãe, apostam corrida, jogam Laser Tag, entram de penetra nas festas, usam aplicativos de relacionamento e muitas outras coisas que a gente não costuma relacionar à vida adulta. Em How I Met Your Mother, você entende que nunca será velho demais para se divertir com os amigos, nem novo demais para encontrar o grande amor da sua vida. 

 

7. Você vai aprender códigos de conduta e dicas de sedução

Barney Stinson é um personagem mentiroso e mulherengo, mas que vive sob um rígido código de conduta: O código Bro. E depois de se certificar de que está agindo conforme o manual dos Bros, ele coloca em ação as dicas escritas no Playbook para garantir a conquista perfeita (e você pode ter esses dois livros em casa!)

 

8. Eles ensinam que os amigos também são a nossa família

Existem pessoas que estarão com você sempre que precisar e que não pouparão esforços para que você seja feliz. As aventuras de Ted, Robin, Barney, Marshall e Lily provam que, algumas vezes, os amigos se tornam nossa verdadeira família e que alguns desses laços nos acompanharão por toda a vida. 

 

9. O Marshall está pedindo

E você não pode resistir a ele. Ninguém pode.

 

Mas se todos esses motivos e gifs ainda não foram suficientes para convencer você de que essa série é incrível, fizemos uma seleção de gifs com as melhores cenas (que te farão sair correndo para ver o primeiro episódio).

testeComo funciona a mente dos serial killers

Intrínseca publica Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, livro que inspirou a nova série da Netflix

 

A partir de 29 de setembro, chega às livrarias Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, livro que inspirou a nova série da Netflix. A atração, cuja primeira temporada estreia em 13 de outubro, é dirigida por David Fincher, que atuou em produções como House of Cards, Garota Exemplar, Clube da Luta, Millennium e A Rede Social.

Durante os 25 anos em que trabalhou na Unidade de Apoio Investigativo do FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos assassinos de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein, que chegou a se vestir com a pele das pessoas que matava.

Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos.

Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu.

 

testeLeia trecho de Hoje vai ser diferente, novo livro de Maria Semple que inspirou série com Julia Roberts

Eleanor Flood está cansada de acordar e já dar o dia como encerrado. Está cansada das horas que passa na cama prometendo a si mesma que vai mudar. Não que ela pretenda se esforçar para transformar o mundo num lugar melhor: não torná-lo pior já seria ótimo.

A verdade é que a vida de Eleanor anda uma bagunça e a culpa é toda dela. Às vésperas de completar cinquenta anos, ela mora em Seattle com o marido e o filho Timby e, após uma carreira de sucesso trabalhando com animações para a tevê, os dias gloriosos ficaram para trás. Mas Eleanor decidiu que hoje vai ser diferente. Vai transbordar simpatia e autocontrole, vai ser menos distraída e mal-humorada, vai dar atenção ao filho, vai se vestir melhor e vai até transar com o marido. Mas logo ela se dá conta de que a vida costuma pregar peças na gente e ser um tanto indiferente com os nossos objetivos, mesmo com os mais modestos e risíveis.

Neurótica, impulsiva e dona de tiradas hilárias e escandalosamente incorretas, Eleanor é a protagonista de Hoje vai ser diferente, novo romance de Maria Semple. Autora de Cadê você, Bernadette?, Semple é roteirista de sucessos da televisão americana, como o semanal Saturday Night Live e os seriados Mad About You e Arrested Development.

O dia de Eleanor, repleto de confusões e de encontros imprevisíveis, inspirou a nova série da HBO, que será protagonizada pela atriz Julia Roberts e terá roteiro da própria Semple. A atração está em produção e ainda não tem data de estreia, mas os leitores brasileiros poderão conhecer a memorável Eleanor Flood a partir de 28 de agosto e rir com e às custas de uma mulher que, como muitos de nós, só quer ser uma melhor versão de si mesma.

 

 

Confira um trecho de Hoje vou ser diferente:

Hoje vai ser diferente. Hoje estarei presente. Hoje vou olhar no fundo dos olhos de todas as pessoas com quem conversar e vou ouvir com atenção. Hoje vou brincar com Timby. Vou tomar a iniciativa de transar com Joe. Hoje vou sentir orgulho da minha aparência. Vou tomar banho, me vestir bem e só vou usar roupas de ioga para ir à aula de ioga, à qual não vou faltar. Hoje não vou falar palavrão. Não vou falar sobre dinheiro. Hoje vou buscar a simplicidade. Vou exibir uma expressão relaxada e um sorriso. Hoje vou irradiar calma. Bondade e autocontrole abundantes. Hoje vou prestigiar os comerciantes locais. Hoje vou dar o melhor de mim, vou ser a pessoa que sou capaz de ser. Hoje vai ser diferente.

 

O TRUQUE

Porque do outro jeito não estava dando certo. Acordar e dar o dia por terminado só na hora de ir para a cama. Enfrentá-lo era uma desgraça, uma afronta à honra e ao privilégio de estar viva. Andar por aí como um fantasma, mal-humorada e distraída, anuviada e apressada. (Tudo isso é só suposição, porque não faço ideia de como as pessoas me veem. Minha consciência é inepta a este ponto e passa longe da superfície, feito uma rã hibernando no inverno). Tornar o mundo um lugar pior só por estar presente. Ser cega para a destruição ao meu redor. O Mr. Magoo.

Se eu for obrigada a ser sincera, foi assim que deixei o mundo na semana passada: pior, pior, melhor, pior, igual, pior, igual. Nada do que se orgulhar. Não que eu necessariamente precise tornar o mundo melhor, veja bem. Mas hoje vou seguir o juramento de Hipócrates: primeiro, não faça mal a ninguém.

Não pode ser tão difícil. Levar Timby ao colégio, ter aula de poesia (o que mais gosto de fazer na vida!), ir à ioga, almoçar com Sydney Madsen, a quem não suporto, mas pelo menos posso tirar isso da lista (mais sobre isso a seguir), buscar Timby e deixá-lo com Joe, o agente de seguros de toda essa louca abundância.

Você deve estar tentando entender por que tanto drama em torno de um dia normal com problemas de gente branca. Porque existe eu e existe a fera dentro de mim. Seria genial se a fera dentro de mim aparecesse num quadro gigante, chocando e impressionando os espectadores, causando uma destruição catastrófi­ca que seria lembrada para sempre. Se eu fosse dessas, talvez ­fizesse algo assim: uma gloriosa automutilação pelo bem da arte performática. A triste verdade? A fera dentro de mim funciona numa escala dolorosamente pequena: microtransações lamentáveis que costumam envolver Timby, meus amigos ou Joe. Quando estou com eles, ­fico irritadiça e morro de ansiedade; sem, fi­co toda sentimental e delirante. Rá! Não parece bom estar a uma distância segura de mim, com as portas trancadas e as janelas fechadas? Ah, que isso! Sou legal. Estou exagerando. Também não é assim…

Então, no minuto em que saí dos lençóis, o dia começou. O tap-tap-tap das unhas de Ioiô na madeira, parando diante do quarto. Por que, quando Joe sai da cama, Ioiô não trota-trota-trota e o aguarda com sua esperança servil? Como é que Ioiô, do outro lado da porta fechada, sabe que sou eu e não Joe? Certa vez um treinador de cães me deu uma explicação deprimente: foi com o meu cheiro que Ioiô se identi­ficou. Ao lembrar que o nirvana dele é uma foca morta na praia, me pergunto se já está na hora de voltar para a cama. Não, não vou fazer isso. Hoje, não.

[Leia mais]

testeSorteio Os 27 Crushes de Molly – Instagram – Encerrado

Vamos sortear 3 kits especiais de Os 27 crushes de Molly, de Becky Albertalli!

Para participar, compartilhe essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no INSTAGRAM, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 14 de agosto, Segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! ?

 

testeSorteio Os 27 Crushes de Molly – Facebook

Vamos sortear 3 kits especiais de Os 27 crushes de Molly, de Becky Albertalli!

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Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no FACEBOOK, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 14 de agosto, Segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte! ?

Confira os vencedores abaixo:

 

testeVeja a capa e o título do novo livro de John Green!

John Green (© Marina Waters 2016.)

Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, o autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus livros: Tartarugas até lá embaixo. Confira a capa abaixo!

 

A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto tenta lidar com o próprio transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.

Tartarugas até lá embaixo chega às livrarias em 10 de outubro!

teste10 dicas de presente para o Dia dos Pais

Existe presente melhor que livro? Para ajudar os filhos indecisos, preparamos uma lista com dicas de obras para diversos estilos de pais. Tem opção para todos os gostos!

Para pais que gostam de história e de política:

Em nome dos pais — A obra de Matheus Leitão conta a história dos pais do autor, os jornalistas Marcelo Netto e Míriam Leitão, que foram presos e torturados durante a Ditadura. Resultado de incansáveis investigações, que começaram pela busca do delator e seguiram com a localização dos agentes que teriam participado das sessões de tortura de seus pais, o livro reconstitui com rigor eventos do início dos anos 1970 e, ao mesmo tempo, apresenta a emocionante peregrinação do autor pelo Brasil atrás de respostas.

 

O árabe do futuro — Se seu pai se interessa por outras culturas, política e gosta de artes visuais, nossa dica é a premiada série autobiográfica em quadrinhos de Riad Sattouf.

 Filho de mãe francesa e pai sírio, Riad foi morar na Líbia ainda bem pequeno, e, depois, na Síria. Os primeiros três livros da série englobam os anos entre 1978 e 1987, período em que os dois países árabes passavam por regimes ditatoriais.

Para pais que gostam de fantasia:

Deuses americanos — A obra-prima de Neil Gaiman foi adaptada para a televisão em março e a série já é considerada uma das grandes revelações do ano!

O livro acompanha Shadow Moon, que passou quase três anos na cadeia ansiando por voltar para casa. Dias antes do fim da pena, ele fica sem rumo na vida ao descobrir que a esposa faleceu em um acidente.

Após o velório, ele conhece o sr. Wednesday — um homem com olhar enigmático e que está sempre com um sorriso insolente no rosto  —, que  lhe oferece um emprego. É na nova função que Shadow começa a desvendar a real identidade do chefe e a se dar conta de que os Estados Unidos, ao receberem pessoas de todos os cantos do mundo, também se tornaram a morada de deuses dos mais variados panteões.

 

Para pais que curtem economia:

A grande saída — Para os pais que gostam de entender a sociedade atual, nossa sugestão é o livro de Angus Deaton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia e um dos maiores especialistas em estudos sobre bem-estar, desigualdade e desenvolvimento econômico.  

A obra analisa por que as desigualdades ainda são tão presentes no mundo e debate como é possível mudar esse cenário.

 

O projeto desfazer — Para os que se interessam por teorias e ideias revolucionárias, sugerimos o novo livro de Michael Lewis sobre a história da colaboração e amizade de Daniel Kahneman e Amos Tversky, dois psicólogos israelenses.

A dupla criou uma das mais importantes teorias psicológicas que mudou completamente áreas como medicina, direito, economia, entre outras.

 

Para pais empreendedores e moderninhos:

Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco diasSe seu pai tem um projeto na cabeça, mas não sabe como tirá-lo do papel, temos o presente ideal para ajudá-lo. 

Sprint é uma metodologia de trabalho fácil de entender e aplicar, indicada para quem quer desenvolver ideias, novos produtos ou negócios.

 

 

As upstarts: Como a Uber, o Airbnb e as killer companies do novo Vale do Silício estão mudando o mundo Para os pais que gostam de tecnologia e costumam acompanhar as novidades desse mercado,  nossa sugestão é o novo livro de Brad Stone.

A obra traz a história da Uber e do Airbnb, duas empresas gigantes que se tornaram um fenômeno e mudaram o mundo em que vivemos em menos de dez anos. Com detalhes dos bastidores, perfil dos fundadores e uma análise profunda sobre o impacto dessas companhias, As upstarts é considerado um dos melhores livros do ano pela Amazon.

 

Para pais que gostam de thrillers e música:

Piano vermelho — Se seu pai gosta de histórias assustadoras e diferentes, ele precisa conhecer o novo livro de Josh Malerman, autor de Caixa de pássaros.

Os Danes, uma banda de rock que fez muito sucesso em Detroit, são convidados por um misterioso funcionário do governo dos Estados Unidos para embarcar em uma viagem a um deserto na África. O objetivo? Descobrir a origem de um som com enorme poder de destruição!

Ninguém entende muito bem o que está acontecendo e os integrantes da banda estão dispostos a desvendar esse mistério. Só que eles não imaginam que estão prestes a entrar em uma jornada sinistra.

 

Para pais que gostam de livros sobre alimentação:

Cozinhar — A obra de Michael Pollan é perfeita para os pais que se interessam por alimentação, culinária, história e práticas antigas e modernas de cozinha.

O livro fala sobre a experiência fascinante de transformar os alimentos. A partir dos quatro elementos da natureza — fogo, água, ar e terra —, Michael Pollan mostra o calor ancestral do churrasco, o caldo aromático dos assados de panela, a leveza dos pães integrais e a magia da fermentação de um chucrute.

A obra foi adaptada para a Netflix no ano passado.

 

Para pais que gostam de obras literárias e de histórias no estilo Cidade de Deus:

Breve história de sete assassinatos — A partir da tentativa de assassinato a Bob Marley, ocorrida às vésperas das eleições jamaicanas em 1976, a obra explora o instável período histórico do país, quando disputas entre gangues viram uma escalada sem precedentes. O autor, Marlon James, apresenta uma sucessão de personagens — assassinos, traficantes, jornalistas e até mesmo fantasmas — que andaram pelas ruas de Kingston nos anos 1970, dominaram o submundo das drogas de Nova York na década de 1980 e ressurgiram em uma Jamaica radicalmente transformada nos anos 1990.

Vencedor do Man Booker Prize, Marlon James foi um dos grandes destaques da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) neste ano.

testeNão confie em ninguém

Sarah Pinborough edifica um suspense conduzido por personagens escorregadios até um desfecho imprevisto e perturbador.

Por André de Leones*

 

Vou confessar uma coisa para vocês: não é nada fácil escrever sobre um livro como Por trás de seus olhos. É que existe essa ameaça constante de incorrer em spoilers, a empreitada se transforma em um passeio por um campo minado e a qualquer momento este texto pode ir pelos ares, despedaçado por uma revelação tão inadvertida quanto indesejada. Assim, prometo que tomarei bastante cuidado. Se alguém aí ouvir um clique, sugiro que feche o navegador, saia correndo para a livraria mais próxima e compre um exemplar. É a melhor forma de se proteger.

Com esse espírito sobressaltado, primeiro discorrerei sobre a maneira como a autora Sarah Pinborough estruturou seu suspense psicológico (adiantando que poderia me referir a ele de uma maneira mais acurada, mas até mesmo isso seria proibitivo, pois revelaria um dos desdobramentos mais bacanas – e inesperados – do romance). Em seguida, falarei um pouco, e só um pouco mesmo, sobre os personagens e o enredo. Por fim, direi algumas coisinhas acerca da engenharia intrínseca a histórias desse tipo, cujas reviravoltas são tão fantásticas que o leitor se sente vitimado por uma cama de gato muito bem armada – e, o que é melhor, gosta disso.

Para começo de conversa, ressalto que Pinborough estruturou o romance alicerçada pela menos confiável das pessoas: a primeira. Mais do que isso, ela recorre não a uma, mas a duas primeiras pessoas. E, além delas, há ainda uma série de flashbacks em terceira pessoa, que enfocam eventos cujos detalhes são revelados ou, antes, obscurecidos a fim de incrementar a linha narrativa. Nesta, aliás, temos um “fim e um começo agora eternamente entrelaçados”, e a única coisa que posso dizer sem estragar a(s) surpresa(s) é: desde a estrutura do romance até o que os protagonistas dizem uns para os outros e para si, não confie em ninguém e mantenha os olhos bem abertos.

Citando outro trecho do romance, os laços que envolvem os personagens “parecem feitos de arame farpado”. Para onde quer que o leitor olhe, há pessoas que “transbordam de segredos”. E é impossível não olhar de perto, pois desde o começo as narradoras nos intimam a acompanhar as respectivas versões do que acontece. Elas são Louise, uma mãe divorciada que trabalha como secretária em uma clínica particular, e Adele, lindíssima, esposa de um psiquiatra chamado David, com quem acabou de se mudar para Londres e mantém uma relação tão complicada quanto intrigante – afinal, quem controla quem? E por quê? Louise e David se conhecem por acaso e acabam se envolvendo. Por sua vez, Adele se aproxima da amante do marido, estabelecendo uma amizade sem que ele saiba, e coloca em andamento um plano que… melhor parar por aqui.

A engenharia capaz de colocar de pé um edifício narrativo como Por trás de seus olhos é das coisas mais legais para se atentar, e por uma série de razões. Mais do que expor, sonegar e/ou controlar o fluxo de informações, a autora tece por meio de seus personagens uma rede de segredos e mentiras que engolfa os leitores. A gente se vê devorando uma página após a outra, correndo não só em direção ao desfecho e suas revelações (no plural mesmo, pois são várias), mas, também e acima de tudo, a uma reviravolta em particular, daquelas capazes de dar outro significado a todo o resto. É a tal cama de gato de que falei.

Pensem no conteúdo daquela caixa ao final de Seven saltando para nos assombrar ou, para usar um exemplo literário, nas coisas que descobrimos sobre a Garota exemplar, de Gillian Flynn. São livros diferentes, é claro, mas é possível encontrar similaridades estruturais entre eles, no modo como as vozes narrativas e os pontos de vista (inclusive por serem tão pouco confiáveis) brincam com as nossas expectativas. Em suma, Por trás de seus olhos tem cores sombrias, arquitetura labiríntica e corredores que nos levam a ambientes imprevistos. Vocês não gostariam de viver nesse edifício, mas o tour vale muito a pena.

>> Leia um trecho de Por trás de seus olhos

 

André de Leones é autor do romance Abaixo do paraíso, entre outros. Página pessoal: andredeleones.com.br.