testeO Labirinto do Fauno reforça o poder da imaginação em tempos sombrios

por André de Leones*

Longe de funcionar como uma fuga efetiva ou um refúgio acolhedor, os contos de fadas são, dentre várias outras coisas, um reflexo do nosso mundo e de todas as suas monstruosidades e atrocidades. Sim, eles muitas vezes são elusivos, mesmo tortuosos, mas a forma como recriam aquela turbulência essencial, intrínseca à existência humana, é o que os torna reveladores e verdadeiros, e é a razão pela qual, independentemente da idade, qualquer pessoa com um pouco de imaginação se sente tão inspirada por eles. No fim das contas, todo e qualquer universo fantástico que se preze aponta direta e perturbadoramente para o nosso universo ordinário, mas o faz de forma instigante, desenrolando um diálogo que é sempre iluminador e libertador.

Tendo isso em mente, a viagem que empreendemos em O Labirinto do Fauno adquire um teor ainda mais desnorteante, pois a mecânica daquele reflexo está, desde o princípio, exposta, visível. Mais do que uma mera “novelização” do grande filme de Guillermo del Toro lançado em 2006, o livro da renomada Cornelia Funke propõe uma verdadeira abertura para o mundo imaginado pelo cineasta. É como se a autora tivesse em seu poder um pedaço de giz como aquele usado pela protagonista da história, a menina Ofélia, para entrar e sair do universo mágico povoado por faunos, fadas e monstros. Assim, pelo cuidado com que são preparadas e executadas, as passagens do mundo real para o fantástico servem para expor aquela mecânica de que falei no começo deste parágrafo e adensar ainda mais a dramaticidade – ou tragicidade – do enredo. Como é dito a certa altura, os contos de fadas “dão uma forma adequada ao mal”, e o mal real, humano, está sempre ao alcance dos olhos e das mãos.

Órfã de pai, ameaçada pelo padrasto grotesco e correndo o risco de também perder a mãe, Ofélia não tem “apenas” o mundo dos livros e da imaginação – sua amizade com Mercedes, por exemplo, empregada do padrasto, é extremamente importante. No entanto, é na narrativa fantástica que se desvela diante de seus olhos que talvez, paradoxalmente, esteja a sua maior fonte de força. É difícil imaginar que, dadas as circunstâncias brutalíssimas do mundo real, Ofélia mantivesse a sanidade sem a ajuda desse outro mundo, cujos horrores não são menores, mas cujo desenrolar nos parece mais lógico – executadas as tarefas que lhe são passadas pelo Fauno, a recompensa estará ao seu alcance, e ela, então, terá se salvado.

Levando-se em conta que a história se passa na Espanha de meados da década de 1940, quando o país era corroído por uma ditadura fascista violentíssima, e isso após anos de Guerra Civil, a salvação para qualquer pessoa com um mínimo de dignidade e consciência era algo talvez inalcançável. Além disso, o padrasto de Ofélia é um capitão do exército fascista, responsável por caçar e abater os poucos rebeldes remanescentes, “trabalho” no qual ele e seus comandados se esmeram com uma crueldade chocante; são “lobos que comem homens”.

Como dar conta de uma realidade tão devastadora? Como suportá-la? Como não se perder nas sombras que nos acossam? Como não se desesperar, como não se entregar? Ora, se o mal está sempre à espreita, devemos seguir o exemplo de Ofélia e dar uma forma adequada a ele. Não se trata de buscar refúgio em alguma outra realidade, mas, sim, de usar aquilo que a imaginação nos dá, esses mundos outros que, no entanto, não são tão “outros”, para lançar alguma luz sobre a desolação presente, circundante. Nesse sentido, as “tarefas” de Ofélia são as formas que ela encontra para se equilibrar aqui e alhures, para, até onde for possível, sobreviver às agruras daqui e de lá, para não se perder de si e dos outros enquanto enfrenta esse enorme labirinto que é a própria vida.

Em tempos sombrios, os contos de fadas ensejam um diálogo não só com o mundo, mas também com a nossa própria alma, com os olhos que, lançando-se ao redor, ainda são capazes de enxergar beleza e mistério em quase tudo. Longe de denegar a realidade, os contos tratam de realçá-la com uma luz toda própria, abraçando-a ao mesmo tempo que a transcendem. E é por transcendê-la, por vê-la de outras formas e por perceber em si a força para mudar interna e externamente o que há, que a imaginação carrega em si a desobediência essencial que tanto ameaça quaisquer formas de repressão, quaisquer fascismos.

Ao investir em sua imaginação, Ofélia investe na liberdade e se lança no mundo, desbravando-o ao mesmo tempo que o recria. Por mais difíceis que as coisas sejam ou se tornem, pessoas como ela jamais estão sozinhas, pois a magia do mundo está nessa força imaginativa, nessa eterna abertura para o que há ao redor, nessa disposição para o diálogo, nessa aceitação da vida e, por fim, nessa adequação do bem. O Labirinto do Fauno é, portanto, similar ao Livro das encruzilhadas que Ofélia recebe do Fauno no começo de sua jornada: entre o esquecimento e a luz, entre a opressão e a liberdade, entre a morte e a vida, é muito fácil perceber para qual dessas vias aponta a imaginação.

*André de Leones é autor dos romances Eufrates e Abaixo do paraíso, entre outros. Visite seu site: andredeleones.com.br

testeSorteio Facebook – Em breve nas telinhas [Encerrado]

Alguns dos nossos livros favoritos vão ganhar adaptações para as telinhas e telonas! Para celebrar, vamos sortear 3 exemplares dessa lista.

Para participar, compartilhe essa imagem em seu Facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook ,você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 19 de agosto, segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte!

testeA tumba do tirano, novo livro de As provações de Apolo, chega em outubro!

Atenção, leitores: o aguardado A tumba do tirano, novo livro da série As provações de Apolo, de Rick Riordan, chega às livrarias no dia 11 de outubro.

A série se passa no mesmo universo da saga Percy Jackson e acompanha o deus do Sol, que foi transformado em um adolescente desajeitado e cheio de espinhas chamado Lester Papadopoulos após irritar o todo-poderoso Zeus.

Em A tumba do tirano, penúltimo volume da história, Apolo continua sua missão de resgatar os cinco oráculos, impedir os planos do Triunvirato de imperadores romanos maléficos e, claro, restaurar seus poderes.

Agora, sua jornada o leva para o Acampamento Júpiter, onde os semideuses romanos estão se preparando para um embate épico que pode mudar o destino de todos para sempre. Para que seu plano dê certo, Apolo precisará da ajuda de muitos amigos, incluindo Hazel, Reyna, Frank, Tyson e Ella. Mas a salvação pode estar em uma tumba esquecida de um sanguinário tirano… alguém muito pior do que todos os vilões que Apolo já enfrentou.

Prato cheio para todos os fãs do universo mitológico de Percy Jackson e dos semideuses, As provações de Apolo se aproxima de seu clímax em mais um livro incrível do meu, do seu, do nosso tio Rick.

Animados?

testeRebobine a fita e curta a nostalgia da playlist inspirada em Stranger Things

Uma das séries mais queridas dos últimos tempos, Stranger Things ganhou um universo expandido todinho para chamar de seu!

Raízes do mal, a primeira história oficial fora das telinhas, revela a origem dos poderes da Eleven (Onze), através da verdadeira história de Terry Ives, sua mãe.

Na segunda temporada, tivemos um pequeno vislumbre dos segredos do passado de Terry, mas pouco foi explicado sobre o nascimento de Eleven. Quando era apenas uma jovem estudante na década de 1960, Terry topou ser cobaia em um experimento secreto do governo comandado por Martin Brenner. O que ela não sabia era que se tornaria mãe de uma filha com incríveis poderes.

É possível também descobrir mais sobre o misterioso passado de outro personagem muito querido da série: Jim Hopper. Em Cidade nas trevas acompanhamos a vida do policial quando ele trabalhava no departamento de homicídios da cidade de Nova York. Nessa época, ele precisou capturar um bizarro serial killer, e esse caso completo é narrado no livro, que também revela mais sobre seu casamento. 

Inspirados por essas histórias eletrizantes e pelo clima nostálgico da série, criamos a playlist perfeita para acompanhar a sua leitura! Aperte o play e volte no tempo com a gente!

testeElenco da série inspirada em A Roda do Tempo é revelado

Mais perto do que nunca de se tornar realidade, a série inspirada na grande obra de Robert Jordan acaba de ganhar mais cinco caras novas!

Além de Rosamund Pike, nossa eterna Amy de Garota exemplar, Madeleine MaddenMarcus Rutherford, Barney Harris, Zoë Robins e Josha Stradowski se unem ao elenco da adaptação. Eles interpretarão Egwene Al’Vere, Perrin Aybara, Mat Cauthon, Nynaeve e Rand Al’Thor, respectivamente.

O primeiro livro, O Olho do Mundo, acompanha três jovens camponeses, Rand, Mat e Perrin, que se veem em uma grande aventura após a chegada de uma mulher misteriosa em seu vilarejo. Atacados por Criaturas das Trevas, os três são obrigados a fugir de um perigo que ainda não compreendem. A partir daí, a história toma proporções inesperadas e, à medida que os personagens se multiplicam, intrigas se entrelaçam umas nas outras e os destinos desses três heróis involuntários tomam rumos inesperados.

A produção da série começará em setembro e ainda não há previsão de estreia.

Estão animados?

testeComo se tornar um bom escritor?

Talvez essa seja a pergunta que mais escuto. E vem sempre acompanhada de várias outras: “Como posso melhorar minha escrita?”, “Como faço para ser escritor?”, “Quais as dicas que você dá para quem quer se tornar escritor?”, “Como você fez para conseguir publicar com a Intrínseca?”.

Na coluna de hoje, vou tentar traçar a receita para ser um bom escritor. Então, pegue papel e caneta para anotar o passo a passo:

Brincadeiras à parte, o que estou tentando contar para você é que NÃO EXISTE uma receita única e infalível, que garanta o caminho do sucesso. Não existe passo a passo de verdade, nem fórmula mágica. Mas uma coisa é certa: é preciso trabalho árduo, esforço e ocasionais lágrimas (preciso ser sincera!). Se alguém chegar a você prometendo milagres, listas de mais vendidos e sucesso absoluto da noite para o dia, pode sair correndo. É uma cilada, Bino.

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Quando falei que ia passar a receita, eu estava só brincando mesmo. Mas nesta coluna quero dar algumas dicas que funcionaram para mim e para meus amigos escritores, então talvez possam funcionar para você também. Todas meio que já estão na receitinha ali em cima, mas vou detalhar algumas delas para que possamos pensar juntos. Se você tiver dúvidas ou for escritor e tiver outras dicas, não se esqueça de deixar nos comentários deste post!

 

  1. Tenha paciência: os resultados nunca vêm da noite para o dia

Na minha segunda coluna aqui no blog da Intrínseca, contei um pouco sobre como foi minha trajetória literária. Dá uma conferida aqui. Mas, para resumir, tive que batalhar muito para conseguir chegar a uma editora de maior alcance e com o prestígio da Intrínseca. E sigo tendo que batalhar muito para subir ainda mais degraus nessa escada literária.

Music Video Stairs GIF by mattisdovier

Desde que decidi publicar a primeira linha do meu primeiro livro — foi publicação on-line em dezembro de 2007, no Orkut, e se chamava Mocassins e All Stars — até a data de lançamento de As férias da minha vida, que chegou às livrarias em julho de 2019 pela Intrínseca, se passaram quase 12 anos. Isso mesmo. Mais de uma década. Se você sonha em ser escritor e publicar por uma grande editora, já percebeu que paciência é fundamental, né?

2. Seja persistente, mesmo nos dias em que sentir vontade de fugir para as montanhas

Muitas vezes nesses 12 anos, eu me questionei o que estava fazendo da minha vida. Minhas formações acadêmicas são bem tradicionais (fiz Relações Internacionais e Direito) e via meus amigos prosperando nas áreas que estudei enquanto eu batia cabeça e fazia mil malabarismos para pagar os boletos e ter tempo para continuar escrevendo e conquistando meu espaço. Todo escritor tem seus dias de querer fugir para as montanhas, mas é importante persistir. Eu prometo que os dias de glória valem todos os dias de luta. Só é difícil enxergá-los no horizonte, mas eles vão chegar.

3. Leia muito, e todo tipo de livro!

Na minha humilde opinião, um escritor que não gosta de ler não pode nem se considerar um escritor. Leia livros de todos os gêneros e de todos os tipos. Estou falando não só de livros de ficção, mas também de livros com “dicas” literárias. Existem vários clássicos por aí que merecem ser lidos por todo mundo que pensa em seguir a carreira de escritor. Alguns contam um pouco sobre a jornada do herói, outros são relatos de autores consolidados revelando como é o processo de escrita deles.

College Studying GIF

Minha dica é ler tudo — tudo mesmo — que tiver em mãos e também procurar livros mais teóricos, que possam ajudar você a se desenvolver como escritor.

4. Mostre seu trabalho para o mundo

Não adianta sonhar em ser escritor e nunca tirar seus trabalhos da gaveta ou da pasta escondida no computador. Nos tempos atuais, quem não é visto não é notado. Coloque sua cara sol e seu trabalho no mundo. Poste trechos de seus livros on-line, organize um portfólio, marque presença nas redes sociais, engaje seu público. Será muito mais fácil conseguir chamar atenção de uma editora tradicional e ter seus livros contratados se já tiver mostrado que é capaz de cativar o público por conta própria.

5. Faça cursos de especialização na área

É possível estudar mais sobre o mercado literário e sobre escrita criativa mesmo que você não esteja nas grandes capitais. Já são muitos os cursos que oferecem aulas a distância (EAD), permitindo que você tenha contato com excelentes professores, troque dicas com outros colegas escritores e se aprimore. Tão importante quanto saber as técnicas de escrita é conhecer como funciona o mercado no qual você quer se estabelecer. Alguns cursos têm edições gratuitas ou aulas de teste abertas ao público. Fique ligado, faça pesquisas e pergunte a escritores se eles têm cursos para indicar. Com certeza eles podem te ajudar.

6. Participe de eventos literários

Participar de eventos literários talvez seja um dos pontos mais importantes para entender melhor o mercado e trocar ideia com escritores. Nas grandes capitais, quase todo final de semana tem algum evento acontecendo!

Ryan Reynolds Book GIF

Mas, se você mora longe de onde esses eventos são recorrentes, não se acanhe! Se não existe nenhum evento na sua cidade, que tal criá-lo? Inspire-se em eventos já existentes em outras cidades para entender como funciona o modelo, procure um espaço disposto a recebê-lo (por exemplo, a livraria ou biblioteca da sua cidade), trace os assuntos das mesas ou da conversa, convide participantes e se divirta. O que pode ser melhor do que encontrar um monte de pessoas apaixonadas por livros?

7. Converse com outros escritores

Outra forma de entender como o mercado funciona e conseguir dicas é conversar com outros escritores. Você vai poder dialogar com pessoas em diferentes etapas da carreira, e elas com certeza podem dar a você novas perspectivas, ajudar a tirar suas dúvidas e evitar que você se meta em muitas furadas. Eu mesma entrei em várias furadas que talvez pudessem ter sido evitadas se eu tivesse conversado com outros autores antes. Ou seja, guarda a vergonha no bolso e manda aquele inbox fofo para o autor que você admira. Costumamos ser bem acessíveis e queremos ajudar os coleguinhas. J Caso uma pessoa não responda, tudo bem, acontece. Mas com certeza muitas outras vão topar parar dois minutinhos da vida delas para responder você.

8. Escreva muito e sempre

Acho que essa é a dica mais importante. Como a receita que eu coloquei ali em cima diz: o que faz de você escritor é simplesmente escrever. E com certeza praticar ajuda muito. Leve a sério sua vontade de escrever e considere-a tão importante quanto um trabalho tradicional. Não tenho dúvidas de que esses 12 anos de escrita antes de ter meu livro publicado por uma grande editora fizeram muita diferença para o que poderia alcançar como escritora.

Ruby Sparks Writer GIF by 20th Century Fox Home Entertainment

Por isso, escreva muito e sempre!

9. Antes de tudo, nunca se esqueça do que levou você a começar a escrever

É fácil se sentir perdido ou desmotivado no meio de tantas coisas que vão acontecer nesse caminho da escrita. Então, minha maior dica é que você não deixe de ouvir seu coração. Antes de tudo, o que levou você a querer escrever? Se estiver em busca de publicação, fama ou sucesso, gostaria de sugerir que repense suas escolhas. O que me move a escrever é um desejo intrínseco (olha o trocadilho, rs) que transforma a atividade em algo muito importante para o meu dia a dia. É quase como respirar. Não deixe os percalços tirarem seu foco do amor pela escrita. É ele que vai te mover e incentivar a passar por todas as adversidades. No fim das contas, há poucas coisas tão boas quanto sentir aquele gostinho de quem conseguiu realizar um sonho, quando o momento chegar.

testeSorteio Instagram – Jojo Moyes [encerrado]

Quem é assinante do nosso clube do livro, o intrínsecos, vai receber o novo livro da Jojo Moyes antes do lançamento mundial! Demais, né? Por isso, para celebrar essa autora incrível, vamos sortear 3 livros dela!

Quer saber mais sobre essa novidade do clube? Leia aqui.

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testeSorteio Facebook – Jojo Moyes [Encerrado]

Quem é assinante do nosso clube do livro, o intrínsecos, vai receber o novo livro da Jojo Moyes antes do lançamento mundial! Demais, né? Por isso, para celebrar essa autora incrível, vamos sortear 3 livros dela!

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– O resultado será anunciado no dia 12 de agosto, segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte!

testeSorteio Twitter – Jojo Moyes [Encerrado]

Quem é assinante do nosso clube do livro, o intrínsecos, vai receber o novo livro da Jojo Moyes antes do lançamento mundial! Demais, né? Por isso, para celebrar essa autora incrível, vamos sortear 3 livros dela!

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testeSaiba como escolhemos o título do novo livro de Jojo Moyes

Novo romance da autora de Como eu era antes de você terá lançamento mundial no clube intrínsecos

Qualquer pessoa que já escreveu uma redação, criou um blog, preparou um artigo ou até mesmo inventou um grupo de WhatsApp certamente se deparou com o dilema: que nome devo dar? Não basta que o conteúdo seja o máximo, o título precisa ser bom.

A necessidade de dar títulos às obras tem registros datados de alguns milênios atrás, na época da antiguidade greco-romana, quando havia competições de atos dramáticos. Mas saber que os gregos há dois mil anos já se debatiam com “que nome eu dou para isso?” não vai deixar ninguém mais feliz ou criativo por aqui.

E enfim estamos nós, Brasil de 2019, sentados em cadeiras de praia no hall da editora (sim, isso mesmo que você leu), pensando “que nome vamos dar para isso daqui?”, mais nervosos que felizes. O “isso daqui” da vez é o novo livro da Jojo Moyes. Um importantíssimo isso daqui.

O título original é lindo: The Giver of Stars. Importado de um poema citado no livro, em inglês carrega toda a metáfora e a simbologia da mensagem que o livro quer passar. Mas não podemos simplesmente traduzir. A expressão em português não soa tão bem, a imagem criada pela autora se perde um pouco, além de esbarrarmos na necessidade de designação de gênero.

Avaliamos as possibilidades cientes de que a autora e os editores dela vão querer aprovar o título que criarmos. Que baita responsabilidade!

Papel e caneta na mão, listas de ideias malucas para lá, títulos feiosos para cá, meia dúzia de bons insights aqui, algumas palavras-chave anotadas, dezenas de possibilidades cogitadas e descartadas durante todo o processo.

Algum tempo depois, duas palavras. Caminho e liberdade. Caminho para simbolizar as rotas de entregas de livros que as protagonistas seguem com uma espécie de biblioteca itinerante e também a jornada delas em busca da própria voz num mundo conservador, dominado por homens. E liberdade, essa palavra tão forte, representando a luta das personagens no livro. Liberdade de ser e fazer o que se quiser, a liberdade que o conhecimento proporciona. Um caminho para a liberdade.

Literal e metafórico, forte e poético, como o original.

Não é fácil dar nome às coisas, muito menos a uma obra que não é nossa, mas, com toda a coragem e confiança, enviamos nosso título a Jojo Moyes e sua equipe, que aprovaram. E é uma imensa alegria poder fazer parte, mesmo que de forma discreta, de uma obra de tema atemporal, que fala da força da união das mulheres e do poder que a leitura e o conhecimento têm de transformar vidas.

Um caminho para a liberdade foi publicado pela primeira vez no mundo no clube intrínsecos, e chegou para os assinantes com um livro-presente extra em formato diferente, uma revista de apoio, marcador e brinde. O novo romance da autora de Como eu era antes de você faz parte das comemorações do primeiro aniversário do clube de assinatura da Intrínseca. Conheça o intrínsecos.