testeSorteio Facebook – Segunda Guerra Mundial [Encerrado]

Para recordamos um dos períodos mais conturbados da história mundial, vamos sortear 3 livros emocionantes e com tramas que se passam durante a Segunda Guerra Mundial.

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testeQuatro histórias macabras que estão em Medicina dos horrores

No século XIX, nada garantia que os procedimentos cirúrgicos fossem salvar a vida das pessoas ou que os ambientes hospitalares da época seriam seguros. Em anfiteatros lotados e abafados, as cirurgias eram realizadas sem anestesia, com instrumentos sujos e uma rapidez capaz de provocar acidentes.

No livro Medicina dos horrores, da doutora em história da ciência Lindsey Fitzharris, somos apresentados a esse universo curioso e muitas vezes macabro, que mexe até com quem tem o estômago mais forte.

Ficou curioso? Separamos quatro histórias bizarras e que aparecem no livro:

 

A “faca de Liston”

Força bruta e velocidade eram fatores cruciais para a sobrevivência dos pacientes na época em que Robert Liston ganhou notoriedade. O cirurgião ficou famoso por conseguir amputar uma perna em menos de trinta segundos, e era comum vê-lo segurando a faca ensanguentada entre os dentes para ficar com as duas mãos livres enquanto trabalhava.

Foto: Royal College of Physicians and Surgeons of Glasgow

Sua fama era tamanha que ele chegou a desenhar o próprio instrumento, a chamada “faca de Liston”, com uma lâmina maior do que norma e ponta afiadíssima. Ela pode ser vista na Royal College of Physicians and Surgeons of Glasgow, na Escócia.

Uma curiosidade é que esse tipo de faca se transformou na arma preferida de Jack, O Estripador.

 

O anfiteatro cirúrgico

No século XIX era mais seguro fazer uma operação em casa do que num hospital. Os anfiteatros cirúrgicos eram verdadeiros portais para a morte, onde multidões de curiosos se apertavam para espiar procedimentos feitos sem anestesia e nenhum cuidado com a higiene.

É possível visitar um desses lugares em Londres. Fundado no século XII, o St Thomas’ Hospital é um dos hospitais mais antigos da cidade. No sótão de sua igreja, onde costumava existir o herbolário, fica localizado o segundo anfiteatro cirúrgico mais antigo do mundo e o primeiro da Europa.

Eles ainda oferecem demonstrações de como aconteciam os procedimentos (tudo de mentirinha, tá?), e você pode escolher ficar na plateia ou na própria mesa cirúrgica.

Foto: The Old Operating Theatre Museum

 

O livro macabro

No século XIX, os únicos corpos que podiam ser usados legalmente nas escolas de anatomias eram os de assassinos enforcados. Isso provocou o surgimento de um lucrativo comércio ilegal de cadáveres, que atraiu diversos criminosos.

Entre eles estão William Burke e William Hare, uma dupla de assassinos que no decorrer de dez meses estrangularam dezesseis pessoas em Edimburgo, e venderam seus cadáveres para uma faculdade de anatomia local. Os dois foram detidos, mas Hare fez um acordo e delatou seu cúmplice, que foi parar na forca.

Após ser enforcado, William Burke teve o seu corpo publicamente dissecado, e sua pele utilizada na fabricação de vários itens como bolsas e até mesmo um livro, exposto no Surgeon’ Hall Museums, na Escócia.

Foto: Lindsey Fitzharris

 

O tumor de Robert Penman

Chamado de “Napoleão da Cirurgia”, James Syme foi um gigante da sua profissão. Um dos casos relatados em Medicina dos horrores é a cirurgia feita em Robert Penman.

Penman desenvolveu um tumor fibroso do tamanho de um ovo de galinha na mandíbula, mas seu caso piorou e chegou ao ponto em que comer e respirar se tornaram quase impossíveis. Pesando mais de dois quilos e obstruindo quase toda a parte inferior do rosto, o tumor era praticamente uma sentença de morte. Mas James Syme e seus métodos nada ortodoxos não iam deixar isso acontecer.

Sentado em uma cadeira e com os braços e pernas imobilizados – já que ainda não existia anestesia –, Penman teve que aguentar quase meia hora de dor enquanto Syme cortava o tecido fibroso e os depositava em um balde no chão.

Contrariando todas as expectativas, Robert Penman sobreviveu ao procedimento e parte de seu tumor está exposto no Surgeon’ Hall Museums em Edimburgo, na Escócia.

Foto: Surgeon’ Hall Museums

testeRecursão, novo livro do autor de Matéria escura chega às livrarias em janeiro

E se um dia memórias vívidas de coisas que nunca aconteceram se infiltrassem em sua mente, pintando em tons de cinza todas as suas certezas? É dessa premissa que surge Recursão, de Blake Crouch, autor de Matéria escura. Em uma narrativa ágil e reflexiva, o livro entrelaça as histórias do policial Barry Sutton e da neurocientista Helena Smith.

O detetive Barry é acionado para intervir em uma tentativa de suicídio e se depara com uma mulher que sofre da Síndrome da Falsa Memória, uma doença misteriosa que planta na cabeça de suas vítimas lembranças de vidas que elas nunca tiveram, resultando em situações catastróficas.

Já a neurocientista Helena está desenvolvendo uma tecnologia para a cura do Alzheimer. Quando é abordada por um homem que deseja financiar sua pesquisa de retenção de memórias, ela vê seu desejo de criar um bem para a humanidade se tornar o propulsor do caos, gerando não apenas inúmeras disputas a nível global, como um novo patamar científico. O tempo não é mais como o conhecemos, e Barry e Helena terão de se unir se quiserem sobreviver — e salvar a todos nós.

 

Um dos nomes mais importantes da ficção científica contemporânea, Blake Crouch constrói uma jornada desnorteante, com personagens complexos, que nos fazem refletir sobre nossa identidade. Uma trama intrincada que mostra que, quando nada é mais importante do que a memória, perdê-la significa perder a si mesmo.

Escolhido pela revista Time como uma das leituras obrigatórias de 2019, Recursão já tem adaptação confirmada pela Netflix: um filme e uma série a cargo de Shonda Rhimes.

Em outubro, o livro foi enviado em edição exclusiva no clube de assinatura da Intrínseca, o intrínsecos e a partir de 10 de janeiro chega às livrarias brasileiras.

Ainda não conhece o clube? Saiba mais sobre o intrínsecos.

 

testeRomance sobre Mussolini revela as origens do fascismo no século XX

O que passava pela cabeça de um dos maiores ditadores do século XX?
O que ainda resta a ser dito sobre Mussolini?

Definido por seu autor como “uma lição antifascista disfarçada de romance”, o sucesso de crítica e de público M, o filho do século chega às livrarias brasileiras em janeiro.

Vencedor do Prêmio Strega, o mais importante da literatura italiana, a obra de Antonio Scurati baseia-se em vasta pesquisa documental para apresentar a história narrada sob a perspectiva de Benito Mussolini, seus amigos, inimigos e amantes. Com uma linguagem ácida e irônica, Scurati convida o leitor na entrar a mente desses personagens reais e a compreender a ascensão do regime totalitário, o clima da época e testemunhar seus desdobramentos como se estivesse lá.

Com ares de roteiro cinematográfico, o romance nos apresenta a Itália pós-fim da Primeira Guerra Mundial. Mesmo tendo lutado ao lado dos vencedores, o país sofria com altos índices de desemprego e desigualdade social. Insatisfeita com a classe política no poder, a população clamava por renovação.

Ao recriar o turbilhão do período de 1919 a 1925 e o avanço de um líder carismático rumo a um cruel regime ditatorial, M, o filho do século reforça como a história é marcada por pessoas comuns, com o consentimento — ou ignorância — de outras pessoas comuns.