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testeSorteio Facebook – Feriado romântico [ENCERRADO]

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testeAs semelhanças e diferenças entre Me chame pelo seu nome e Me encontre

Tanto na literatura quanto no cinema, Me chame pelo seu nome conquistou fãs por todo o mundo. Afinal, a história de um jovem vivendo intensamente sua primeira paixão é uma narrativa universal sobre a insegurança e a euforia do primeiro amor.

Já no novo romance de André Aciman, reencontramos os personagens anos após os acontecimentos do primeiro livro, acompanhando seus percalços e novas tentativas de se relacionar. Me encontre chegou às livrarias causando comoção: entrou na lista de mais vendidos do Brasil na semana de seu lançamento!

Se você está morrendo de curiosidade para saber mais sobre o livro, confira as semelhanças e diferenças entre Me chame pelo seu nome e Me encontre:

 

O novo livro é uma continuação? 

Sim e não.
Sim porque Me encontre narra a vida dos personagens já conhecidos anos após o verão do primeiro romance. Nas últimas páginas de Me chame pelo seu nome vislumbramos como estão Elio, Oliver e Samuel, pai de Elio, décadas após se conhecerem, e vemos um reencontro que demonstra a importância que tiveram na vida um do outro. Me encontre, em contrapartida, explora o período entre aquele fatídico verão e esses reencontros.

E não, já que o novo livro acompanha os três personagens em períodos distintos. A primeira parte narra a história de Samuel cerca de dez anos após o verão de Me chame pelo seu nome. Cinco anos depois, encontramos Elio em Paris, e cinco anos após isso, visitamos Oliver em sua nova casa. A separação entre os três faz com que Me encontre possa ser lido como uma obra independente, com exceção de uma parte no final (não queremos dar spoiler!). Além disso, o destaque do livro é um personagem que havia sido pouco explorado no primeiro romance: Samuel, que, agora divorciado, encontra uma mulher com quem cria um vínculo quase que instantaneamente.

 

Temos a chance de conhecer outros pontos de vista

Se em Me chame pelo seu nome temos apenas Elio como narrador, o que torna a incerteza sobre a reciprocidade de seus sentimentos ainda mais angustiante, Me encontre nos presenteia com três pontos de vista. Cada um com seu próprio dilema, mas unidos em uma dúvida: como se permitir viver um novo amor? E como ter a certeza de que ele permanecerá vivo?

O livro é divido em três vozes e começa com a visão de Samuel, que está em um trem a caminho de Roma para ver o filho. Porém, depois de um contratempo, a vida lhe proporciona um encontro com Miranda, uma mulher capaz de trazer de volta a seu coração a esperança de um novo amor.

Na segunda parte, anos depois, acompanhamos Elio em Paris. Entre aulas, caminhadas e concertos, ele logo conhece Michel, por quem se apaixona.

Já na terceira parte, vemos Oliver em Nova York se questionando se está na hora de acertar as contas com o passado.

 

Viajar por locais radiantes

Me encontre não se passa em uma casa de veraneio com o barulho das ondas ao fundo e sucos de damasco à beira da piscina, mas seu cenário é igualmente cativante.

Longas caminhadas em Roma viraram um ritual para Samuel e Elio, que passeiam por ruas repletas de lembranças queridas – vigílias, como eles chamam. Quando Elio se muda para Paris, a energia dos cafés e dos concertos de música clássica apodera-se da narrativa, a Cidade Luz brilha com a mesma intensidade do novo amor na vida do jovem.

Do outro lado do oceano, Nova York vibra mesmo que o coração de Oliver esteja melancólico. Na varanda de sua casa, olhando para o pôr do sol da cidade, ele percebe que está cansado de dizer adeus – ou seu famoso Até logo –, e se recorda de uma despedida em especial que ainda o atormenta.

Com personagens que refletem enquanto passeiam por cidades de tirar o fôlego, Me encontre poderia por si só gerar a sua própria trilogia Antes do Amanhecer.

 

Nós crescemos e amadurecemos

O tempo passa, as pessoas mudam. Os três protagonistas estão menos inseguros e mais maduros. Amores chegaram e partiram, e o coração se acostuma com algumas perdas. E isso faz com que criar vínculos se torne ainda mais importante e difícil.

Samuel, Elio e Oliver estão cientes do quão frágil e raro é encontrar alguém que nos compreenda por inteiro, o que torna mais cautelosos com seus sentimentos.

 

O piano, a melodia e as partituras

Nós já sabíamos que Elio era um excelente pianista. No verão em que conhece Oliver, o jovem toca Beethoven, Bach, Busoni, e vários outros compositores clássicos, muitas vezes dedicando as sinfonias para o americano. Agora casado, mas infeliz, Oliver ouve algumas notas familiares ao piano e é transportado para os dias quentes na Itália. Apenas algumas notas são o suficiente para fazê-lo lembrar do que deixou para trás.

Além disso, o livro é divido em quatro partes, duas delas com nomes de termos musicais. Cadenza, passagem na qual é possível improvisar, criar algo próprio e belo. E Da Capo, uma repetição do início da sinfonia, quase uma volta no tempo.   

 

O amor, o tempo

 

Me chame pelo seu nome mostra que cada pessoa que passa por nossas vidas deixa marcas que carregaremos para sempre e molda como nos comportaremos em relações futuras. Podemos até não ficar com nossa primeira paixão, mas ela sempre será uma parte importante de nós.

Me encontre parte desse tema e se aprofunda, refletindo sobre os efeitos do tempo no amor. Vemos como o sentimento muda à medida que amadurecemos. Nosso coração se torna mais resistente e não temos a mesma predisposição a nos entregar por completo após algumas decepções.

 

Primeiras vezes, segundas chances

Me chame pelo seu nome acompanha o surgimento da primeira paixão com o ímpeto da juventude – época em que as dúvidas e a insegurança são constantes. O fato de saber que todos nós já passamos ou passaremos por isso em algum momento torna a leitura ainda mais emocionante. A primeira paixão, as primeiras vezes, o primeiro coração partido. 

Me encontre, em contrapartida, aborda segundas chances. Mergulhamos no questionamento do que significa se deixar amar novamente e o muros que erguemos quando isso acontece. Samuel já havia perdido as esperanças de reviver tal sentimento, e nem havia se dado conta disso. Mas, quando Miranda surge inesperadamente em sua vida, ele percebe que nunca é tarde é demais.

Elio e Michel encontram um no outro a chance de viver algo que achavam ter deixado em sua juventude. Oliver, por sua vez, se sente prisioneiro da própria vida e procura por uma segunda chance de ser feliz. 

 

Leia um trecho de Me encontre

testeCinco autores famosos que ouviram vários “não” antes de chegar aonde estão

Muitas vezes temos a falsa impressão de que a vida é fácil para todo mundo, menos para a gente. Que a grama do vizinho é mais verde, que o fruto do vizinho parece melhor que o seu, e todas essas frases prontas que a gente escuta e repete a vida toda. Quando fui contratada pela Intrínseca, e meu livro, As férias da minha vida, foi lançado, ouvi muita gente dizer que eu tive “sorte” e que “eu devia ter as costas quentes”. Essas pessoas não viram que tenho passado os últimos 12 anos da minha vida me dedicando à escrita, participando de eventos, pagando do meu próprio bolso para divulgar meu trabalho.

Quando a gente vê só o resultado e esquece de analisar o processo, dá mesmo um desânimo. Longe de querer desencorajar vocês. Quero que minha história os inspire a sempre acreditar nos seus sonhos. E não só a minha! O objetivo desse post é mostrar que nem tudo é como parece ser (já diziam Os Feiticeiros de Waverly Place) e que até mesmo autores da Intrínseca que hoje são verdadeiros best-sellers tiveram sua cota de dificuldades e rejeições no início. Gente como a gente, sabia?

Cinco autores famosos que ouviram vários “não” antes de chegar aonde estão:

1. Stephanie Meyer (autora da série Crepúsculo e de A hospedeira)

Imagem relacionada

Acredite ou não: os primeiros rascunhos da série Crepúsculo foram rejeitados diversas vezes antes de Stephanie Meyer finalmente ouvir um “sim”. Fico imaginando os PESADELOS que os editores que recusaram o livro têm até hoje, rs. Stephanie contou em seu site oficial que chegou a considerar mandar uma cópia de sua carta de rejeição mais maldosa anexada a uma matéria sobre seu sucesso para o agente que a enviou, mas resolveu ser melhor que isso. Que bom que ela não desistiu, né? Já pensou num mundo sem Edward Cullen? Tô fora, pego minha coleção da saga e vou embora. (E se você é Team Jacob, melhor reler os livros, kakakaka).

 

2. Jojo Moyes (autora de Como eu era antes de você e de diversos outros livros incríveis)

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Jojo é um dos grandes fenômenos editoriais dos últimos tempos. Acontece que a diva pensou em DESISTIR da carreira de escritora após seus três primeiros livros terem sido rejeitados. Ela chegou a pensar que nunca daria certo, devido à sua atarefada rotina e às sequentes negativas. Foi só no seu quarto livro, Em busca de abrigo, que Jojo ouviu um “SIM”. E esse “SIM” mudou sua vida e nos fez chorar muito de emoção desde então. Deus abençoe esse editor.

 

3. C.J. Tudor (autora de O homem de giz e de O que aconteceu com Annie)

read suicide squad GIF

C.J. Tudor começou a escrever depois dos trinta anos e tinha certeza de que tudo que produzia era um lixo. Segundo ela, depois de ter escrito algo que considerou minimamente bom e enviar para uma análise editorial, ainda demorou mais de dez anos para que, finalmente, alguém aceitasse publicar suas histórias. Ela teve que superar muitas rejeições e projetos falidos pelo caminho e agradece até hoje por nunca ter desistido, apesar das negativas. Ela lançou seu primeiro livro aos 46 anos e é um grande exemplo de que nunca é tarde para seguir seus sonhos.

 

4. E.L. James (autora da série Cinquenta tons de cinza e de Mister)

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Segundo alguns jornais, os livros da série Cinquenta tons foram rejeitados mais de uma vez por agentes literários. Não sei se eles seguiram na profissão depois de terem deixado passar o livro que vendeu mais rápido na história. Dizem que E.L. James ficou tão magoada com as rejeições que resolveu parar de correr atrás das editoras. Vocês sabiam que a primeira versão da série foi publicada de forma independente? Com certeza uma história que dá um gás para quem está começando.

 

5. Joël Dicker (autor de O desaparecimento de Stephanie Mailer e de diversos outros livros)

Imagem relacionada

Joël Dicker é, com certeza, um dos maiores escritores de romances policiais dos últimos anos. Só que antes de ele se tornar isso tudo, quatro de seus livros foram rejeitados. Segundo o autor, ele teve que repensar as histórias e transformá-las completamente antes de reapresentar algum texto para publicação. Seu exemplo também é excelente para nos fazer refletir sobre nossas próprias histórias. Dificilmente nosso primeiro rascunho estará perfeito para apresentação a um agente ou a uma editora. Por isso, é sempre importante se aprimorar. Já falei sobre como ser um escritor melhor aqui no blog da Intrínseca. Passa lá para curtir minhas dicas!

 

Essas histórias inspiradoras servem para todos os autores que estão começando e para aqueles que estão cansados e pensando em desistir. Mas não só para eles: são histórias para todos que têm um sonho que parece impossível e que não aguentam mais receber negativas. Às vezes, o “sim” está apenas a alguns dias ou meses de distância. Continue.

Você Consegue / Boa Sorte / Friends / Chandler / Joey GIF - YouGotThis GoodLuck Friends GIFs

testeCinco comédias românticas sobre namoros virtuais

Seja pelo celular ou pelo computador, é praticamente impossível não mandar zap zap pro seu consagrado. Todo mundo escreve, manda áudio, stickers, memes, emojis, fotos… Ufa! As possibilidades de conversas virtuais são infinitas e dão ótimas histórias, especialmente quando envolvem flertes, namoricos e muito romance.

No livro Contato de emergência, acompanhamos um casal de protagonistas que nunca se vê, mas está junto o tempo todo. Eles são Penny e Sam, dois jovens universitários que se dão muito melhor pelo celular do que ao vivo. Na verdade, não se encontrar pessoalmente é uma regra dessa dupla, que começa a conversar quando Sam tem uma crise de ansiedade no meio da rua. Depois do incidente, eles decidem trocar mensagens, uma maneira de falarem abertamente sobre seus problemas e não se sentirem tão sozinhos. Mas será que a distância do celular é suficiente para impedir que essa amizade se torne algo mais?

Inspirados por essa adorável comédia romântica, separamos cinco filmes que provam que namoros virtuais e suas confusões são a melhor coisa que Hollywood inventou nos últimos tempos:

Mensagem para você

É preciso começar por ele, o filme que fez todo mundo sonhar que seria possível encontrar o amor (mesmo que ele seja seu inimigo mortal) na caixa de entrada do e-mail! Mensagem para você conta a história de Kathleen Kelly, a dona de uma pequena livraria independente em Nova York que precisa lidar com o desagradável Joe Fox, o proprietário de uma gigantesca rede de livrarias que só tem uma missão: levar sua loja à falência. Na vida real eles se odeiam, mas, quando se conhecem em um chat anônimo, é amor ao primeiro bip da internet discada.

 

Com amor, Simon

Tudo parece tranquilo na vida de Simon Spier, mas o menino de 16 anos sofre por esconder um segredo: ele é gay, mas não quer contar para seus amigos e familiares, com medo de que eles passem a tratá-lo diferente. Na verdade, ele não quer ficar dando explicações – afinal, por que só os gays têm que se apresentar ao mundo?

A história se complica quando Martin, o bobão da escola, começa a chantageá-lo ao descobrir sua troca de e-mails com Blue, um garoto misterioso e que faz o coração de Simon bater mais forte. É impossível não se apaixonar pelas conversas dos dois e ficar morrendo de curiosidade para descobrir quem é esse crush anônimo!

 

Uma nova Cinderela

Com saudades dos anos 2000? Nessa comédia romântica inspirada em um dos contos de fadas mais famosos do mundo, Sam é uma adolescente que come o pão que o diabo amassou nas mãos de sua madrasta cruel. Por causa de um engano, ela começa a receber mensagens de um garoto anônimo, e os dois acabam se aproximando. Ao descobrirem que estudam na mesma escola, eles combinam de se encontrar no baile de máscaras. Só que o tal menino e ninguém menos que Austin Ames, o garoto mais bonito e popular da escola, e Sam não sabe se deve revelar sua verdadeira identidade.

 

Procura-se um amor que goste de cachorros

Sarah Nolan é uma professora recém-divorciada que parece não ter sorte no amor. Depois de uma série de encontros desastrosos, sua irmã decide intervir e criar uma conta para Sarah em um site de relacionamentos. Na descrição do perfil, uma preferência importante: o candidato precisa gostar de cachorros. Quando um pretendente aparece querendo marcar um encontro no parque para cães, Sarah, que não tem um cachorro, precisa fingir que o cãozinho do irmão é seu. Mal sabe ela que Jake Anderson, seu novo pretendente, também conta algumas mentirinhas…

 

Paixão de aluguel

Toda vez que a mãe de Holly termina um relacionamento, ela decide pegar suas coisas e recomeçar com as duas filhas em outra cidade. Apesar de parecer emocionante, Holly está cansada dessa vida inconstante, e por isso decide inventar um admirador secreto on-line para a mãe. Só que o relacionamento com o tal homem dos sonhos falso – inspirado em um cara que existe, mas que não faz ideia de que estão usando sua imagem – vai ficando cada vez mais sério, e logo Holly se vê em uma enrascada bem maior do que podia imaginar.

 

Esquecemos algum filme? Conta para a gente!

testeA maior batalha física e mental do esporte: aprenda tudo sobre o tênis

*por Andre Sequeira

O tênis é um dos esportes mais apaixonantes do planeta. Isso pode soar estranho para um brasileiro, visto que somos o país do futebol, do vôlei, do tênis, do basquete e, hoje em dia, até do futebol americano. Contudo, reflita: que modalidade traz uma batalha de horas entre dois indivíduos —  às vezes, entre duplas — em que nada nem ninguém pode ajudar, a não ser seu próprio esforço e sua mente preparada?

Muitos especialistas consideram o tênis uma verdadeira partida de xadrez, um jogo, acima de tudo, mental.

Que tal conhecer um pouco mais esse esporte único?

 

História

O tênis se popularizou no século XIX, mas o seu surgimento exato, assim como ocorre com diversas modalidades esportivas, é incerto.

Os primeiros registros encontrados nos levam até o Antigo Egito, onde atividades similares eram praticadas, claro que sem o uso de raquetes e objetos semelhantes. Na maioria dos casos, os indivíduos utilizavam as próprias mãos. Entre os séculos V e XII, também são encontrados relatos de práticas parecidas na Europa.

A versão mais similar ao jogo atual surgiu na Itália e na França por volta do século XII. Os principais praticantes eram os monges, que jogavam como forma de distração e para aliviar a carga emocional. Ainda rebatia-se a bola usando diretamente as mãos. As raquetes surgiram, segundo estima-se, no fim do século XVI, dando origem ao nome tênis — do francês antigo “tenez”, que seria algo como “segure” ou “receba”.

Assim foi até que a aristocracia inglesa descobriu e começou a gostar do esporte. Nessa época, o croqué e o tênis dividiam a atenção dos homens, os únicos que os praticavam. A popularidade, a partir daí, só cresceu, de forma que o nome do famoso All England Croquet mudou para All England Lawn Tennis and Croquet Club. Hoje, parece apenas uma troca de nome, mas, na época, foi um choque para muita gente, que viu com maus olhos essa alteração num clube tão exclusivo. Aliás, é nesse local que realiza-se hoje o Torneio de Wimbledon, o mais tradicional e prestigioso do circuito mundial de tênis.

O esporte, rapidamente, tornou-se algo tão grande, que integrou a primeira edição das Olimpíadas, em 1896, em Atenas, Grécia. Infelizmente, entre a edição de 1928, em Amsterdã, Holanda, até a de 1984, em Los Angeles, Estados Unidos, ele ficou de fora. Só em 1988, em Seul, Coreia do Sul, o tênis voltou, e, dessa vez, para ficar.

 

Regras

  • As partidas são disputadas por dois ou quatro jogadores.
  • A pontuação é feita em games e sets. Um game é constituído por quatro pontos, sendo sua contagem: 15, 30, 40 e game (quarto ponto). Vence aquele que conquistar seis games primeiro.
  • As partidas são melhores de três ou cinco sets, dependendo do torneio.
  • Se houver um empate de 5 x 5, o set acabará em 7 games, caso um dos participantes vença os dois games seguintes: 7 x 5. Contudo, se o empate permanecer e o placar registrar 6 x 6, a decisão irá para o tie-break.
  • Nessa etapa, vence o jogador — ou a dupla — que alcançar 7 primeiro, com no mínimo uma vantagem de 2 pontos. Dessa vez, não mais com a pontuação habitual (15, 30, 40), mas com uma contagem tradicional (1, 2, 3, 4…).
  • A partida se inicia sempre com um saque, jogada que, obrigatoriamente, alterna-se entre os participantes a cada game.

 

Quadra

As partidas de tênis são disputadas em quadras abertas ou fechadas. Nos jogos de simples (um contra um), ela é um retângulo de 23,77 metros de comprimento por 8,23 metros de largura. Nos jogos em dupla, da mesma forma, a quadra é um retângulo, mas de 23,77 metros por 10,97 metros.

A superfície é dividida exatamente ao meio por uma rede suspensa por uma corda ou cabo metálico em dois postes de 1,07 metro. Ela é mais alta nas laterais do que no centro.

O piso pode ser de grama, duro (cimento, borracha sintética, carpete ou lama asfáltica) ou saibro (terra batida).

 

Termos para compreender melhor o jogo

Ace: saque indefensável.

ATP: Associação de Tenistas Profissionais. Responsável pelo circuito mundial de tênis masculino.

Backhand: golpe executado no lado contrário ao que se segura a raquete, com o dorso da mão voltado para a frente.

Bate-pronto: quando a raquete toca a bola imediatamente após ela pingar na quadra.

Breakpoint: é o ponto que poderá provocar a quebra de saque do adversário, em que o jogador passa a ter a chance de fechar o set.

Curtinha ou deixadinha: quando o jogador toca na bola suavemente para que ela caia na quadra do adversário bem junto à rede.

Dupla falta: quando o jogador erra os dois saques a que tem direito, e o ponto é concedido ao adversário.

Erro não forçado: quando um jogador rebate a bola para fora.

Forehand: Golpe executado no lado em que se segura a raquete, com a palma da mão voltada para a frente.

Game point: é o ponto em que o jogador que está sacando tem a oportunidade de manter o serviço (saque).

Lob: jogar a bola por cima do oponente, encobrindo-o, quando ele está próximo à rede.

Love: igual a zero, ou seja, o jogador não fez ponto no game.

Saque e voleio: o atleta dá um saque e vai direto para a rede, com o objetivo de pressionar o adversário usando um voleio.

Spin: efeito que faz a bola girar e, ao tocar a quadra, ganhar força e velocidade.

Slice: efeito que faz com que a bola, depois de pingar na quadra, suba muito pouco do chão.

Tie-break: usado quando um set fica empatado em 6 x 6. Vence quem fizer 7 pontos, com diferença de, ao menos, 2 pontos.

Voleio: golpe em que o tenista rebate a bola antes que ela pingue na quadra. Geralmente, é usado próximo à rede.

Winner: jogada vencedora, bola colocada de maneira indefensável para o adversário.

WTA: Associação de Tênis Feminino. Responsável pelo circuito mundial de tênis feminino.Tie-break: usado quando um set fica empatado em 6 x 6. Vence quem fizer 7 pontos, com diferença de, ao menos, 2 pontos.
 

Torneios de Grand Slam:

O circuito mundial de tênis, organizado pela ATP e pela WTA, tem como principais torneios os de Grand Slam.

Quatro competições compõem esse grupo: Aberto da Austrália, Aberto da França (Roland Garros), Torneio de Wimbledon e Aberto dos Estados Unidos. São a nata do tênis mundial e objetos de desejo de todos os jogadores. Poucos atletas venceram todo o grupo: Fred Perry (Grã-Bretanha), Don Budge (Estados Unidos), Rod Laver (Austrália), Roy Emerson (Austrália), Andre Agassi (Estados Unidos), Roger Federer (Suíça), Rafael Nadal (Espanha), Novak Djokovic (Sérvia), Margaret Court (Austrália), Steffi Graf (Alemanha), Maureen Connolly (Estados Unidos), Serena Williams (Estados Unidos), Chris Evert (Estados Unidos), Martina Navrátilová (Tchéquia, naturalizada americana).

Menos tenistas ainda conseguiram conquistar o Carrer Slam, nome dado ao feito de ganhar esses quatro torneios num único ano. São eles: Donald Dudge (1938), Maureen Connolly (1953), Rod Laver (1962 e 1969), Margaret Court (1970) e Steffi Graf (1988).

Já o Golden Slam, conjunto das quatro competições mais importantes e das Olimpíadas no mesmo ano, só foi alcançado por Steffi Graf, em 1988.

Para terminar, apenas quatro atletas conquistaram os torneios de Grand Slam e as Olimpíadas ao longo da carreira, fora a alemã Graf: Andre Agassi, Rafael Nadal e Serena Williams.
 

Principais tenistas

Como definir quais são os melhores do tênis? Seriam os maiores ganhadores de títulos? Os maiores ganhadores de torneios de Grand Slam? Aqueles com o maior número de semanas na liderança do ranking mundial?

Escolher as superestrelas do esporte não é consenso nem entre os maiores especialistas do ramo. Assim, resolvi levar em consideração todos os fatores citados e tentar me aproximar ao máximo da lista ideal.

1- Roger Federer (Suíça): maior vencedor de torneios de Grand Slam, maior número de semanas na liderança do ranking mundial, com estilo de jogo que revolucionou o esporte. Técnica e plasticidade incomparáveis.2- Rafael Nadal (Espanha): além de ter ganhado os torneios de Grand Slam e as Olimpíadas, é recordista absoluto de vitórias no piso sagrado de Rolland Garros: até 2019 foram 12 títulos em Paris. É o maior ganhador de torneios Masters 1000, os mais relevantes depois dos quatro grandes.

 

3- Bjon Borg (Suécia): criou seu próprio estilo de jogo e venceu três vezes consecutivas o Aberto da França e o Torneio de Wimbledon. Para ele, não existia diferença em jogar na grama, no piso sintético ou na terra batida. Um dos tenistas que mais influenciaram gerações.

 

4- Steffi Graf (Alemanha): com 107 títulos, quase 90% de vitórias na carreira e a única atleta a vencer o Golden Slam, sua condição de melhor de todos os tempos do circuito feminino talvez seja um dos únicos fatos incontestáveis do mundo do tênis.

 

5- Martina Navrátilová (Tchéquia, naturalizada americana): segundo os grandes analistas do esporte, jogador algum teve um jogo mais completo do que o dela. Por cinco anos, foi praticamente imbatível, tendo apenas 14 derrotas entre 1982 e 1986. Foram 167 títulos, sendo 18 torneios de Grand Slam.

 

6- Margaret Court (Austrália): Ganhadora de 92 títulos, sendo 24 torneios de Grand Slam. Foi a precursora da preparação física específica entre as mulheres, assim como os homens já faziam há anos. Até hoje, é um exemplo por mostrar que é possível conciliar maternidade e excelência no esporte. Ela teve três dos quatro filhos durante sua carreira brilhante.
 

Principais tenistas brasileiros

Os dois maiores expoentes do país nesse esporte são, sem sombra de dúvidas, Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno, falecida em 2018.

Bueno atuou nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e foi escolhida como a melhor tenista da América Latina do século XX pelo Tennis Channel. Seu estilo de jogo era elegante e peculiar, rendendo a ela o apelido de A Bailarina do Tênis. Foi a primeira atleta não norte-americana da modalidade a conquistar o Torneio de Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos.

A tenista ganhou 589 títulos, sendo sete torneios de Grand Slam em simples e onze em duplas. Conquistou o Torneio de Wimbledon três vezes em simples e quatro em duplas. Já no Aberto dos Estados Unidos, foram quatro títulos de simples e quatro de duplas.  Ela ainda faturou Roland Garros e o Aberto da Austrália.  Não muito famosa no Brasil, ao viajar pelo mundo, era reconhecida por onde passava. Uma lenda do esporte mundial.

Já o manezinho Gustavo Kuerten é uma das personalidades mais conhecidas no Brasil e no mundo. Famoso por seu estilo despojado, sincero e muito carismático, Guga é um dos atletas mais famosos do circuito mundial, tendo ganhado três vezes Roland Garros e sido líder do ranking por várias semanas. O brasileiro é referência para vários tenistas, como o espanhol Rafael Nadal, e, segundo o próprio Roger Federer, foi autor da derrota mais acachapante de sua carreira, na terceira rodada do Aberto da França de 2004.

 

Partida mais longa

A batalha mais duradoura da história do tênis foi travada entre o americano John Isner e o francês Nicolas Mahut, no Torneio de Wimbledon de 2010. A partida durou 11 horas e 5 minutos e teve que ser dividida em três dias. Mesmo se considerarmos o período que jogaram sem intervalo, o tempo foi o maior do esporte também: 7 horas sem descanso. O set final, que deveria terminar em 6 games para um dos jogadores, foi até 70-68 a favor de Isner.

Além da duração, outros recordes foram quebrados nessa partida, por exemplo:

  • Set mais longo: 8 horas e 11 minutos
  • Maior quantidade de aces: 216
  • Maior quantidade de pontos: 980

Para se ter uma ideia, a segunda partida mais longa da história foi a disputada pelo argentino Leonardo Mayer e o português João Sousa na Copa Davis (torneio entre países, e não entre jogadores) de 2015, que durou 6 horas e 43 minutos.

 

Andre Agassi

Um dos grandes personagens desse esporte tão emocionante é o americano Andre Agassi. Nome conhecido pela maioria das pessoas — sejam elas amantes ou não da modalidade —, Agassi tornou-se uma celebridade pelos seus feitos dentro e fora de quadra. Quem nunca ouviu falar do seu romance com Brooke Shields e seu casamento com a também atleta incrível Steffi Graf? E as roupas que marcaram época nas décadas de 1980 e 1990?

Além disso, gênio das quadras e dono da melhor devolução de saque de todos os tempos, de acordo com os maiores especialistas, ele ganhou todos os títulos mais importantes, foi responsável por jogadas sensacionais e por mudar o jeito como o mundo percebia o tênis.

Já li muitas biografias de tenistas, entre elas as de Rafael Nadal, Roger Federer, Pete Sampras, Gustavo Kuerten e Maria Sharapova. Contudo, nada como Agassi, uma autobiografia. Além de tenista, ele era um ser humano inseguro, cheio de defeitos e que, em um certo momento da vida, perdeu-se para as drogas e para o álcool. Nada diferente de muitas pessoas ao redor do planeta, mas, certamente, ele foi o único tenista a abordar tal episódio de forma tão honesta e aberta. O depoimento de Agassi em sua autobiografia deveria ser lido por todos, não apenas pelos amantes do tênis.

 

Filmes que farão você amar o esporte

  1. Ponto Final: Match Point (2005)
  2. Wimbledon: O Jogo do Amor (2004)
  3. A Guerra dos Sexos (2017)
  4. Borg x McEnroe (2017)
  5. Os Excêntricos Tenenbaums (2001)
  6. A Mulher Absoluta (1952)
  7. Jogo Perigoso (1986)
  8. 7 Dias no Inferno (2015)
  9. Balls Out (2009)
  10. Venus and Serena (2012)

 

Dica literária

Dupla falta, de Lionel Shriver

 

*André Sequeira, 38 anos, é jornalista há 15 anos e amante de todos os esportes.

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testeSorteio Facebook – Lançamento Um caminho para a liberdade [Encerrado]

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testeTim Cook: a Apple muito além do iPhone

por Bernardo Barbosa*

Em 2011, semanas antes de morrer, Steve Jobs decidiu passar o bastão para Tim Cook no comando da Apple. Naquele momento, a escolha não parecia óbvia; mais do que isso, aparentava ser uma aposta arriscada em alguém que guardava poucas semelhanças com Jobs. Na imprensa especializada, houve até quem visse o começo do fim da Apple. 

Sim, Cook e Jobs estão longe de ser a mesma pessoa — mas nada pode ser mais distante do fracasso do que a era Cook na Apple. A história de como o atual CEO da gigante de tecnologia conseguiu sair da sombra do antecessor, imprimir seu próprio estilo de gestão e levar a empresa a resultados inéditos está contada no livro Tim Cook: O gênio que mudou o futuro da Apple, de Leander Kahney.

No comando da Apple, Cook tem criado uma nova cultura corporativa, colocando temas como inclusão, diversidade e sustentabilidade na ordem do dia. Ao mesmo tempo, a companhia não perdeu seu ímpeto para inovação e abriu outras fontes de receita, como o Apple Watch e o Apple Pay. 

Filho de uma farmacêutica e de um funcionário de um estaleiro, nascido em uma cidade portuária do sul dos Estados Unidos, Cook chegou à Apple no fim da década de 1990. Naquele momento, a empresa tinha uma estrutura de produção e distribuição que gerava prejuízos milionários. 

Cook assumiu as operações da Apple em 1998 e, depois de uma revisão completa nos processos, a companhia registrou lucro já naquele ano — isso depois de fechar 1997 com um prejuízo de US$ 1 bilhão. Nos anos seguintes, Cook trilhou um caminho distante dos holofotes, mas foi sendo constantemente promovido por Jobs e, em meados dos anos 2000, virou seu braço direito.

Depois de organizar as operações da Apple, Cook buscou mudanças de outra dimensão quando se tornou CEO. Jobs fazia o gênero “gênio indomável”, o que levava a um ambiente turbulento dentro da companhia, e não tinha muitas outras preocupações além do desenvolvimento de seus produtos. Agora, era a hora de falar também de valores e inaugurar uma nova forma de a empresa agir.

Um dos primeiros temas espinhosos encarados por Cook foram as condições de trabalho nas empresas fornecedoras da Apple, principalmente na China. Desde 2012, a empresa conduz um processo de revisão e melhoria destes processos. 

O novo CEO também abraçou a sustentabilidade: a companhia é 100% abastecida por energia renovável e pretende estender isso para sua cadeia de fornecimento. Os investimentos em produtos menos tóxicos e mais recicláveis passou a ser uma constante.

A busca por inclusão e diversidade também se tornou uma bandeira sob a gestão de Cook. A empresa tem liderado os esforços neste sentido no segmento de tecnologia, e o CEO deu sua contribuição pessoal com uma carta pública em 2014 na qual revelou sua homossexualidade. 

Em 2017, a Apple publicou em um balanço financeiro um conjunto de valores que guiam a atuação da empresa; entre eles, o de que diversidade significa inovação. Cook deu mais uma demonstração disso ao endossar pessoalmente o apoio da Apple, em um processo que corre na Suprema Corte americana, à manutenção de uma lei que permite a permanência de imigrantes em situação ilegal que chegaram ao país com menos de 16 anos de idade.

“Nós não contratamos eles [os imigrantes] por bondade ou caridade. Nós o fizemos porque eles são a personificação da estratégia de inovação da Apple”, afirmou Cook no documento enviado à Justiça americana.  

A preocupação de Cook com outros tipos de valores que não os financeiros tem sido rentável. No ano passado, a Apple chegou pela primeira vez ao valor de mercado de US$ 1 trilhão, cifra comparável ao PIB (Produto Interno Bruto) de importantes economias globais, como México e Holanda.

*Bernardo Barbosa é jornalista.