testeMãos silenciadas — parte 3

(((parte 3)))

 

Quando escrevo, eu me coço todo. Abro buracos desproporcionais na epiderme. De tão fundos, eles alcançam a minha segunda camada de proteção. De tão grandes, eles até poderiam me abrigar por alguns segundos ou, quem sabe, me obrigar a permanecer por lá enquanto eu não cicatrizo. A timidez mora nessas valas que eu mesmo construí. Eu me encaixo tão bem nesses abismos. 

As bactérias e os micróbios também habitam nessas covinhas. Elas fazem ideia do que eu sinto? Eles sabem ao menos que eu existo? Em noites mais solitárias, chego a escutar um boa-noite vindo de algum lugar do interior dos meus braços. A solidão faz a gente se apegar ao que parece não existir. Você existe?

A insegurança devora minhas unhas. De onde vem todo esse medo? Por que me desprotejo tanto? Por que me despedaço, assim, aos poucos? Meus dedos parecem retroescavadeiras; meu corpo, um canteiro de obras. Carrego 10 incansáveis trabalhadores que me cutucam 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não há descanso. Folga. Feriado. Eles alteram, de forma quase imperceptível, a maciez da minha pele. Acontece uma pequena metamorfose diária em mim, em nós. Quem irá nos despertar desses sonhos intranquilos, Gregor? 

Quando passo o indicador, sinto que na superfície onde antes ainda havia resquícios de delicadeza (uma estrada perfeitamente asfaltada), hoje encontro calos, lombadas e relevos de feridas em processo de cicatrização (a dor deixa tudo meio off-road). Os caminhos de quem parte devem ser assim, cheios de lombadinhas, né? A vontade de ficar são esses quebra-molas. Eles tentam adiar nossa ida. Eles fazem de tudo para atenuar nosso adeus. Eles são aquele último esforço para deixar menos veloz nosso próximo passo. Em vão. Eles sabem que a gente não sabe permanecer. 

Partir é o que o corpo faz

para não explodir.

 

(((continua na próxima semana)))

testeCinco histórias impressionantes do ex-CEO da Disney

Já imaginou como deve ser comandar o maior império midiático do planeta? Por 15 anos essa foi a missão de Bob Iger, ex-CEO da The Walt Disney Company e atual presidente da empresa.

Em 2005, Iger chegou ao topo como CEO, só que bem antes de ser nomeado para um dos principais cargos do mundo e ajudar a transformar a empresa na gigante que conhecemos hoje em dia, ele teve uma longa trajetória dentro da Disney.

Todos esses anos de experiência lhe renderam grandes histórias, muitas das quais ele revela em sua autobiografia, Onde os sonhos acontecem. Se você ficou curioso, confira cinco histórias que estão no livro:

 

Tudo começou graças à visão ruim de seu tio

A carreira de Bob Iger começou em 1974, quando ele conseguiu um emprego como supervisor de estúdio na ABC (que futuramente seria comprada pela Disney), um dos cargos mais baixos da emissora.

Ele diz que deve isso ao seu tio Bob, que precisou passar alguns dias em um hospital em Manhattan após uma cirurgia oftálmica. O colega de quarto do tio era um executivo de baixo escalão da ABC, que lhe deu seu número de telefone ao saber que o sobrinho do parceiro de hospital procurava um emprego na TV. Bob Iger ligou e sua vida nunca mais foi a mesma.

 

Ele foi um dos responsáveis por colocar Twin Peaks no ar

Quando Bob Iger estava no cargo de chefe da ABC Entertainment, o diretor de drama da ABC autorizou a produção de um piloto do diretor cult David Lynch e do roteirista Mark Frost. O projeto – apresentado pela primeira vez em um guardanapo de um restaurante em Hollywood – era Twin Peaks, clássico da TV que acompanha o misterioso assassinato de uma rainha de um baile de formatura. Iger viu o piloto em primeira mão e pensou: “Isso é diferente de tudo o que eu já vi e temos que fazê-lo.”

 

Seu relacionamento com Steve Jobs foi muito importante para a empresa

A aquisição da Pixar – que antes pertencia a Steve Jobs – pela Disney foi parte da estratégia de Bob Iger para revitalizar a Disney Animation e aumentar o conteúdo de marca da empresa. Depois disso, Jobs e Iger se aproximaram e o fundador da Apple, além de se tornar membro do conselho da Disney, virou seu maior acionista.

Em Onde os sonhos acontecem, Bob Iger relata diversos momentos marcantes entre os dois. Muitas vezes eles divergiam, especialmente porque, de acordo com Iger, Steve “criava coisas da mais alta qualidade, não necessariamente acessíveis a todos”.

Em um determinado episódio curioso e engraçado, Jobs levou o filho para assistir a Homem de Ferro 2 em sua estreia. No dia seguinte, ligou para o CEO da Disney e falou: “É péssimo.” Iger apenas respondeu: “Bem, obrigado. Rendeu uns 75 milhões de dólares. […] Não desprezo suas críticas, Steve, mas é um sucesso, e você não é o público.”

 

A estreia de Pantera Negra foi um dos momentos mais memoráveis de sua carreira

Quando Bob Iger descobriu que o escritor Ta-Nehisi Coates (autor de A dança da água) estava escrevendo uma história em quadrinhos do Pantera Negra para a Disney, o CEO ficou encantando e logo colocou o personagem na lista mental de projetos da Marvel que precisavam ser realizados.

Muitos céticos achavam que um filme de super-herói protagonizado por um homem negro não se sairia bem nas bilheterias, mas Iger pediu que parassem de criar obstáculos e colocassem o filme, assim como Capitã Marvel, em produção.

O filme se tornou um fenômeno cultural instantâneo, quebrando preconceitos arcaicos da indústria e marcando profundamente a história da Marvel Studios.

 

As negociações para a aquisição da Lucasfilm foram muito difíceis

Poucas pessoas no ramo do cinema são tão respeitadas quanto George Lucas, o criador e diretor por trás de Star Wars. Quando começaram as negociações sobre a compra da Lucasfilm pela Disney, um impasse muito delicado logo surgiu: Star Wars sempre fora só de George Lucas e ele queria manter esse controle sem se tornar um funcionário da Disney.

Para Bob Iger esse momento marcou um exercício muito grande de equilíbrio entre o seu respeito pelo que George Lucas fizera e a responsabilidade que ele tinha como CEO da empresa. Afinal, ele podia simpatizar com George, mas não podia dar o que ele queria.

 

Gostou? Conheça mais histórias como essas no livro Onde os sonhos acontecem, a autobiografia imperdível de um dos empresários mais inovadores e bem-sucedidos da nossa era!

testeSorteio Facebook – Histórias bizarras [ENCERRADO]

Quem gosta de edições bonitas? Separamos três livros lindíssimos e mega trevosos para sortear: O labirinto do fauno, O homem de giz e Medicina dos horrores. Serão 3 vencedores que poderão levar um (1) desses títulos para casa!

Para participar, marque DOIS amigos nos comentários do post no Facebook e preencha o formulário abaixo!

Atenção:

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada.

– Você pode comentar mais de uma vez no post, mas não pode repetir os amigos marcados.

–  Ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “Seu formulário foi enviado com sucesso”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição.

– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook, você não poderá participar deste sorteio.

– O resultado será anunciado no dia 28 de setembro, segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte!

testeSorteio Twitter – Histórias bizarras [ENCERRADO]

Quem gosta de edições bonitas? Separamos três livros lindíssimos e mega trevosos para sortear: O labirinto do fauno, O homem de giz e Medicina dos horrores. Serão 3 vencedores que poderão levar um (1) desses títulos para casa!

Para participar do sorteio, você precisa seguir o nosso perfil (@intrinseca), compartilhar essa imagem no FEED do seu Twitter PUBLICAMENTE e preencher o formulário abaixo!

Atenção:

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada.

– Você pode comentar mais de uma vez no post, mas não pode repetir os amigos marcados.

–  Ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “Seu formulário foi enviado com sucesso”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição.

– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook, você não poderá participar deste sorteio.

– O resultado será anunciado no dia 28 de setembro, segunda-feira, em nosso perfil no Twitter. Boa sorte!

testeSorteio Instagram – Histórias bizarras [Encerrado]

Quem gosta de edições bonitas? Separamos três livros lindíssimos e mega trevosos para sortear: O labirinto do fauno, O homem de giz e Medicina dos horrores. Serão 3 vencedores que poderão levar um (1) desses títulos para casa!

Para participar, marque DOIS amigos nos comentários do post no Instagram e preencha o formulário abaixo!

Atenção:

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada.

– Você pode comentar mais de uma vez no post, mas não pode repetir os amigos marcados.

–  Ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “Seu formulário foi enviado com sucesso”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição.

– Se você já ganhou um sorteio da Intrínseca nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.

– O resultado será anunciado no dia 28 de setembro, segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte!

 

testeOs desafios do atual candidato à presidência dos Estados Unidos em um ano que mudou para sempre sua família e um país inteiro

Photograph © Beowulf Sheehan 

Em novembro de 2014, a família Biden se reuniu para o Dia de Ação de Graças. A data marcava uma tradição que os Biden celebram há mais de quarenta anos, uma pausa no que se tornou uma vida agitada, repleta de compromissos e submetida ao incessante julgamento público. O feriado, portanto, sempre foi uma folga bem-vinda, um momento de refletir sobre as bênçãos e provações que o ano havia trazido e sobre o que o futuro lhes reservaria.

Daquela vez, no entanto, a viagem foi diferente. Quinze meses antes, Beau, filho mais velho de Joe e Jill Biden, havia sido diagnosticado com um tumor maligno no cérebro, e sua sobrevivência já não era mais uma certeza. “Me prometa, papai. Me dê sua palavra que, não importa o que acontecer, você vai ficar bem”, foi o apelo do filho.

Joe Biden lhe deu sua palavra.

Promessa de pai narra os acontecimentos de 2015, o ano que viria a ser até então o mais importante e desafiador de uma vida e uma carreira extraordinárias. Como vice-presidente de Barack Obama, naquele ano Biden lidou com crises na Ucrânia, na América Central e no Iraque. Naqueles doze meses em que Beau travou até o fim a luta pela vida, o vice-presidente dividiu-se entre suas responsabilidades com o país e suas responsabilidades como pai e marido. Entretanto, até nos piores momentos, Biden foi capaz de se apoiar na força de seus profundos laços com a família, de sua fé e de sua verdadeira amizade com Obama.

Um livro escrito com emoção e vigor que nos mostra como a família e as amizades nos sustentam e sobre como a esperança, o propósito e a ação podem nos guiar através da dor da perda em direção a um novo futuro. 

Promessa de pai chega às lojas no dia 01 de outubro, mas você já pode adquirir o seu exemplar na pré-venda!

testeCaminhos para reduzir a desigualdade

Para reduzir a desigualdade, o economista francês Thomas Piketty apresenta uma série de propostas em seu novo livro, “Capital e ideologia”, como o aumento da taxação dos mais ricos, uma divisão mais justa do poder em empresas e a distribuição de uma quantia em dinheiro para que os jovens tenham mais perspectivas ao começarem a vida adulta.

A ideia de adotar impostos progressivos sobre renda e herança não é nova e já foi praticada nos EUA e na Europa após a Segunda Guerra Mundial. Segundo Piketty, o benefício dela foi comprovado pela forte redução da desigualdade até o início dos anos 1980 sem que o desenvolvimento econômico nestas regiões fosse afetado.

Ele também propõe um imposto progressivo anual sobre propriedades para forçar a desconcentração de riqueza de forma mais frequente, e não só nas transmissões de herança. Dessa forma, a propriedade privada se tornaria “temporária” na prática, já que o imposto progressivo sobre ela levaria à circulação frequente de parte do dinheiro de quem acumulou muito patrimônio, em oposição a um conceito de propriedade privada que permite sua acumulação praticamente indefinida em termos de quantidade e tempo. “Não vamos esperar que Mark Zuckerberg ou Jeff Bezos cheguem aos 90 anos e transmitam sua fortuna para começar a lhes cobrar impostos”, afirma Piketty.

O imposto progressivo anual sobre a propriedade serviria para financiar um sistema em que todo jovem adulto receberia o correspondente a 60% do patrimônio privado médio daquele país, o que ajudaria a distribuir a propriedade na base da pirâmide e limitar sua concentração no topo.

Piketty deixa claro que nada disso significa o fim da propriedade privada, mas acredita que a concentração sem limites da propriedade privada não traz benefícios para a sociedade.

O autor também é partidário de uma divisão mais justa do poder nas empresas, com uma participação maior dos assalariados nas decisões corporativas, como a adoção de um teto de direito de voto aos maiores acionistas em grandes empresas.

De uma forma mais ampla, suas propostas buscam repensar as estruturas sociais e econômicas para distribuir não só renda, mas poder e oportunidades.

testeMãos silenciadas — parte 2

(((parte 2)))

Não sei se mereço essas mãos. Mantenho-as o tempo todo fechadas como se fossem as mais cruéis adversárias dos meus versos. Escondo-as como se elas se assumissem, por alguns instantes, inimigas desta minha forma tão íntima e tímida de expressão – a escrita. Permaneço – o máximo possível – não dando a mínima para essas duas extremidades móveis, recolhidas em mim. 

Carrego esse par de fuga desde que nasci. Medo de ir ou falta de coragem para fincar de vez meus pés em algum lugar? Deve haver um pequeno barco que navega solitário entre meus braços desamparados (estou nele?). Quando ele atraca na garganta, pode-se ouvir uma lágrima angustiada bem na margem do meu rosto. Meu dedo agora se torna um pequeno limpador de para-brisa. Ele desfaz a dor; ela se entorna, fugaz. 

Toda poesia é litoral de um sentimento interior.

Escrever, ainda que desconfortável, é o espaço onde encontro conforto para ampliar o volume de cada grito silenciado. O escrito é tudo, menos um ato inaudito. Ouve-se a caneta. Escuta-se o estalo dos dedos. Capta-se o som do virar das páginas – esse ruído insistente que, de tão presente, se faz ausente. É como morar perto da avenida principal de uma grande cidade. A gente até se acostuma com a ansiedade. A gente até transforma em hábito todo esse caos sonoro. Mas ele não vai embora – nunca! E a gente então, como forma de aliviar os tímpanos, começa a chamar esse caos de cais. E a gente então se engana – sempre! E a gente então finge que está tudo bem, que tudo está quieto… Que tudo é um imenso 

silêncio.

Não sei se mereço essas mãos. Mas, decerto, preciso delas para existir. A minha boca é um interminável deserto – seco de pronúncia. Ela não comunica com precisão todas as coisas que eu pretendo dizer. Ocasionalmente, até digo algo em alto e bom som. Mas, de modo geral, ela se cala. Criei um calo na garganta. Por isso, reafirmo, essas mãos me são vitais para sobreviver. Sem elas, toda palavra que me escapa seria pouca, soaria oca.

Minhas mãos não me deixam desistir. Apesar do aspecto áspero, elas contêm afago. Ainda que escrevam desamor, brutalidade ou rispidez, elas são feitas de ternura (e um tiquinho de rancor, confesso). É impossível permanecer totalmente amável nesse mundo que insiste em nos contaminar de amargura. Apesar do jeito meio torto, é com elas que endireito meu vocabulário. Ainda que me pareçam distantes, são elas que me aproximam das pessoas que desejo manter por perto. Seja na escrita de um post-it, seja na maneira preguiçosa de abreviar as palavras mais bonitas numa conversa por celular. 

[25/07/2005 11:18]: sdd, vô! 

[22/09/2020 21:15]: …

Meu avô é uma mensagem vista por último no dia 25 de julho de 2005. Meu avô é uma resposta que não chega há quinze anos. Não sei se mereço essas mãos, mas é com elas que meço toda essa saudade. Não sei se mereço essas mãos, mas são elas – e só elas – que me fazem afagar novamente essa lembrança.

Na margem do meu rosto, outra lágrima se desenha. Você consegue me ouvir, 

vô?

(((continua na próxima semana)))

testeLivros YA que você precisa conhecer

Somos muito fãs de livros Young Adults (ou Jovem Adulto), em toda a sua diversidade. Eles abordam temas como amizade, primeiro amor, relações familiares, busca por identidade, e podem ser de diferentes gêneros como romance, fantasia, terror, entre outros. 

 Pensando nisso, separamos uma lista com alguns YA’s imperdíveis! Temos certeza que você vai se apaixonar por pelo menos um deles.

Confira a lista: 

 

A culpa é das estrelas, de John Green

Com mais de 2,5 milhões de livros vendidos no Brasil e uma adaptação cinematográfica com Shailene Woodley e Ansel Elgort, o livro de John Green marcou nossos corações para sempre.

Em A culpa é das estrelas acompanhamos Hazel Grace e Augustus Waters, dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio a crianças com câncer. Juntos, os dois encaram a doença com ironia e descobrem a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Em sua obra mais famosa, Green explora com humor, doçura e melancolia o que escolhemos deixar para o mundo antes de morrer.

 

Cartas para Martin, de Nic Stone

Justyce é um garoto de 17 anos brilhante. No entanto, após ser agredido e detido injustamente, o menino se dá conta de que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele.

O jovem decide então iniciar um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, símbolo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morto em 1968.

Comovente e extremamente necessário, Cartas para Martin é um relato sobre ser um jovem negro e sobre o direito inalienável de existir. Um livro impossível de ignorar. 

 

Para todos os garotos que já amei, de Jenny Han

A trilogia de Jenny Han conta a história de Lara Jean, uma menina doce e romântica que escreve cartas toda vez que se apaixona, mas nunca as envia. Porém, um dia, as cartas chegam misteriosamente aos destinatários, fazendo com que a vida dela mude para sempre.

Lara Jean já tinha conquistado nossos corações, mas, com o lançamento da adaptação dos dois primeiros livros da série na Netflix, pudemos ver nossas cenas favoritas em HD e nos apaixonamos mais ainda.

 

Trilogia Verão, de Jenny Han

Se você já leu as aventuras amorosas de Lara Jean e se apaixonou perdidamente, vai adorar a outra série de Jenny Han, a Trilogia Verão

 Belly sempre passa as férias em Cousins Beach com a família e os dois filhos da melhor amiga de sua mãe. Tudo muda no verão em que os irmãos Conrad e Jeremiah finalmente começam a enxergá-la com outros olhos, o que garante muitos dilemas amorosos, brigas e momentos apaixonantes. E agora? Qual dos dois ela deve escolher?

 

Universo expandido de Stranger Things 

Raízes do mal, de Gwenda Bond

Raízes do mal se passa anos antes da primeira temporada da série, no fim da década de 1960, e explora o período em que a mãe de Eleven era uma cobaia do projeto MKULTRA. Aos poucos, Terry Ives descobre que o laboratório, comandado pelo dr. Martin Brenner, um homem cruel e inescrupuloso, guarda muitos segredos e, para descobrir a verdade, ela vai contar com a ajuda de uma cobaia misteriosa que vive trancafiada no local e que está cada dia mais poderosa, uma criança com habilidades sobre-humanas e um número no lugar do nome: 008.

 

Cidade nas trevas, de Adam Christopher

No segundo livro do universo expandido da série, Hopper e Eleven estão celebrando o primeiro Natal da menina. Ao descobrir uma misteriosa caixa etiquetada como Nova York, El pergunta ao pai adotivo o que aquilo significa. O resultado é uma viagem incrível ao passado de Hopper, no final da década de 1970, quando ele trabalhou na divisão de homicídios da polícia de Nova York e correu perigos inimagináveis para capturar um implacável serial killer.

 

Simonverso

Com amor, Simon

Com amor, Simon é a história de um adolescente que ainda não contou para ninguém que é gay. A única pessoa que sabe é um menino que ele conheceu por e-mail e por quem está cada dia mais apaixonado. Se as coisas já estavam complicadas, tudo piora quando Martin, o bobão da escola, vê por acidente os e-mails e começa a chantageá-lo. Agora Simon precisa fazer com que Abby, sua amiga, se apaixone por Martin, ou todos da escola vão descobrir seu segredo. 

Enquanto vive um turbilhão de sentimentos, o jovem, que só quer ser aceito pelo que é, reflete se é necessário mesmo sair do armário para seus pais e amigos, já que os héteros não precisam fazer isso.

O primeiro livro de Becky Albertalli abriu caminho para mais uma série de histórias fofas, românticas e cheias de representatividade da autora. 

Leah fora de sintonia 

A sequência, Leah fora de sintonia, acompanha a melhor amiga de Simon um ano após os acontecimentos do livro anterior. Prestes a entrar para a faculdade, ela se vê enfrentando despedidas e dilemas envolvendo seus amigos e sua família, além de paixões imprevisíveis que deixarão sua cabeça fora de sintonia.

Com amor, Creekwood

Em seu mais recente livro, Com amor, Creekwood, vamos descobrir o que aconteceu com Simon, Blue, Leah e Abby depois da formatura da escola e como todos estão lidando com a vida na universidade. Por meio de e-mails apaixonantes, divertidos e cheios de frases altamente sublinháveis, acompanhamos os passos dos personagens que tanto amamos rumo à vida adulta, em uma jornada cheia de descobertas e momentos inesquecíveis.

 

Daqui pra baixo

Will tem apenas 15 anos quando seu irmão é assassinado na porta de casa. Criado em um ambiente em que a morte está sempre à espreita, o adolescente sabe que precisa seguir as três regras do bairro: não chorar, não dedurar e se vingar.

Com uma arma em mãos, o menino entra no elevador decidido a matar o assassino do irmão. Em 67 segundos, o tempo que o elevador leva para chegar ao térreo, ele vai encarar rostos de seu passado, cada um deles com uma história de vida e de morte.

Daqui pra baixo é um romance escrito em versos poderosos: as rimas dão ritmo à narrativa e expõem a confusão, o medo e a revolta de Will. Em suas histórias, Jason Reynolds dá voz aos jovens afetados pelo racismo e pela desigualdade social e tenta alcançar aqueles que não acreditam na literatura, por acharem que não há livros por aí que possam dialogar com eles.

 

Coraline, de Neil Gaiman

Uma das obras mais emblemáticas de Neil Gaiman, Coraline ganhou uma edição de luxo pela Intrínseca, com capa dura, pintura trilateral e ilustrações incríveis. 

Movida à curiosidade, Coraline Jones é uma menina que acabou de se mudar para um apartamento em um casarão antigo. Até que, num dia chuvoso e enevoado, ela descobre que uma porta em sua casa é, na verdade, um portal mágico para um espelho de seu mundo. Esse outro mundo é habitado por versões malignas e assustadoras de seus pais de verdade, com uma pele muito branca e botões negros no lugar dos olhos. Coraline logo se dá conta de que o lugar guarda muitos perigos e que seus outros pais querem que ela fique ali. Para sempre.

 

Mundo em caos, de Patrick Ness

Em um mundo pós-apocalíptico, uma infecção rara e perigosa causou o inimaginável: a morte de todas as mulheres. O mesmo germe fez com que os pensamentos dos homens se tornassem audíveis, e agora o Ruído está por toda parte, impedindo que as pessoas guardem segredos.

É nesse cenário que conhecemos Todd Hewitt, o único garoto entre os homens da cidade de Prentisstown. A apenas um mês de se tornar homem, um segredo impensável é revelado, e ele se vê forçado a fugir antes que seja tarde demais. Acompanhado por seu fiel escudeiro, o cachorro Manchee, ele embarca em uma jornada repleta de perigos e se depara com uma criatura estranha e silenciosa: uma garota. Mas quem é ela? E por que não foi morta pelo germe como todas as mulheres?

Os fãs dessa história vão gostar de saber que o segundo livro da série, The Ask and the Answer (ainda sem título em português) chegará ao Brasil no primeiro semestre de 2021!

 

O Labirinto do Fauno, de Guillermo del Toro & Cornelia Funke

Inspirado na obra prima cinematográfica de Guillermo del Toro, O Labirinto do Fauno narra a história de Ofélia, uma menina de 13 anos que se muda com a mãe para um moinho que serve de abrigo para o padrasto e seus soldados, no norte da Espanha franquista. 

A menina logo percebe que o novo lar pode ser muito cruel e sombrio. Mas o que ninguém sabe é que a floresta ao redor abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores.

 

The Outsiders:Vidas sem rumo, de S. E. Hinton

Revolucionário, icônico e adorado por uma legião de fãs, The Outsiders: Vidas sem rumo se tornou um clássico da literatura, abordando a juventude marginalizada de uma forma que ecoa até os dias de hoje. O livro narra a rivalidade entre os Greasers, jovens humildes com suas jaquetas de couro e brilhantina nos cabelos, e os Socs, adolescentes ricos que conseguem se safar das piores situações.

O caçula dos Greasers, Ponyboy Curtis, tenta encontrar uma forma de escapar de uma vida sem futuro em um lugar onde tudo se resume a ser rico ou pobre. Tudo parece sob controle, até que uma perseguição dos Socs tem um desfecho inesperado e perturbador. Nada será como antes, mas os Greasers são uma verdadeira família e farão de tudo para protegê-la.

 

Five Nights at Freddy’s, de Scott Cawthon e Kira Breed-Wrisley

O game Five Nights at Freddy’s conquistou legiões de fãs no mundo todo, e a série de livros seguiu a mesma trilha de sucesso. Escritos por Scott Cawthon, criador do jogo, e Kira Breed-Wrisley, a trilogia composta por Olhos prateados, Os distorcidos e A última porta são a combinação perfeita de terror, ação e mistério, trazendo à tona os medos mais obscuros que só brinquedos sinistros são capazes de provocar.

 

Quase uma rockstar, de Matthew Quick

Mesmo com todas as adversidades e contra todas as possibilidades, Amber Appleton se mantém positiva e faz de tudo para ajudar as pessoas à sua volta, como os amigos excluídos, um veterano de guerra solitário, idosos de uma casa de repouso e até mesmo um grupo da igreja formado por senhoras coreanas que amam música pop. Mas quando uma tragédia faz o mundo da jovem desabar, será que ela vai seguir tendo razões para acreditar?

O livro de Matthew Quick, autor de O lado bom da vida, acaba de ganhar uma adaptação na Netflix com Auli’i Cravalho, e retornou às livrarias com uma sobrecapa inspirada no pôster do filme.

testeÁrvore dos desejos mostra como a amizade e a empatia podem mudar o mundo

Árvores não sabem contar piadas, mas contam ótimas histórias.

 

No Dia da Árvore, e em um momento em que esses valiosos símbolos de vida e resiliência se encontram em perigo, apresentamos Árvore dos desejos, uma fábula inesquecível sobre a importância do respeito às diferenças e o poder da amizade, da empatia e do afeto para a vida em sociedade.

Red é um carvalho centenário que já viu de tudo em seus muitos anos de vida. Também é a árvore dos desejos da região, e todo ano, no dia 1º de maio, pessoas amarram em seus galhos fitas com os mais diversos pedidos, sonhos e anseios, todas representando a esperança de dias melhores.

Quando a família de Samar, uma menina solitária de dez anos, se muda para o bairro, Red percebe que há algo estranho no ar, e certo dia ela se depara com uma ameaça talhada em seu tronco. Aquela vizinhança já tinha acolhido inúmeras famílias. Qual a diferença dessa vez? O lenço que a mãe de Samar usa na cabeça? Ou alguma outra coisa?

Após ouvir o inesperado e comovente pedido da menina, Red convoca a melhor amiga, a corva Bongô, e decide que chegou a hora de sua voz ser finalmente ouvida, pois muitas vezes temos que desafiar a tradição e nossos próprios medos para defender quem mais precisa.

Perfeito para fãs de Extraordinário e Pax, Árvore dos desejos é uma história sensível e poderosa que vai encantar leitores de todas as idades. Em edição de luxo, com capa dura, fitilho e belíssimas ilustrações, o livro de Katherine Applegate chega às livrarias e lojas on-line a partir do dia 27 de outubro, mas você já pode garanti-lo na pré-venda. Confira.