testeMas… você se dá bem com eles? Uma reflexão sobre a madrastidade

  *Por Angelica Lino

madrasta

 

Eu trabalhava havia poucos meses na Intrínseca quando soube que o livro de abril do clube intrínsecos teria uma madrasta como protagonista. Automaticamente, pensei: ok, lá vem mais uma madrasta estereotipada, uma bruxa, uma mulher intragável que obriga os enteados a arar um campo de 67 hectares. Para minha surpresa, eu me deparei com a Hannah Hall, uma madrasta muito bem representada na ficção. Hannah tinha medos e dificuldades reais. Era gente como eu. Sentia as dores de ser mãe, embora não fosse uma. Sentia as dores de ser madrasta, embora não estivesse preparada para se tornar uma. Ela entendeu como é difícil e prazeroso amar alguém que não tem os seus olhos nem o seu cheiro. Em A última coisa que ele me falou, de Laura Dave, acompanhamos Hannah e sua enteada, Bailey, em uma busca por Owen. Pai dedicado e um marido atencioso e bem-humorado, Owen desaparece deixando para trás apenas um bilhete com a frase Proteja ela.

Num primeiro olhar, o sumiço de Owen parece totalmente injustificado. Pouco a pouco, no entanto, o desaparecimento ganha contornos policiais e apenas Hannah e Bailey  acreditam na inocência dele. Juntas, elas decidem seguir os rastros de Owen e viajam para Austin com o objetivo de montar um quebra-cabeça a partir das lembranças de infância de Bailey e de recordações recentes que ambas têm com ele. É bonito ver como a relação das duas vai se transformando ao longo da narrativa. Não é mais uma busca por um interesse em comum ou mera parceria. Cria-se um laço, uma família, e o que mais me emocionou foi ver como esse amor entre madrasta e enteada pode se transmutar, mesmo com as mil questões da “madrastidade”. 

Eu sou madrasta há quatro anos. Meus três (não se espante!) enteados eram bem pequenos quando conheci meu marido, pai deles. Os gêmeos tinham um ano e seis meses e não conseguiam falar “Angelica’’, o que me rendeu a nova identidade de “Jeca’’. A mais velha tinha quatro anos, e costumo dizer que foi ela que me tornou madrasta, porque criamos um elo imediato assim que aquela mãozinha cheia de colágeno e unhas mínimas encostou na minha mão trêmula. 

Esse primeiro contato assusta porque não há preparo, treino ou manual. Hannah ficou nervosa. Eu tive febre. Hannah tinha 38 anos. Eu, 22. Não há puerpério. A chegada das crianças à sua vida não é anunciada com duas linhas no teste de gravidez. Elas nascem para você a partir da frase “Eu tenho filhos’’ dita pelo  pai, provavelmente no segundo encontro. Eu me sentia mais apta a resolver a equação matemática mais difícil do mundo — dessas que até Einstein quebraria a cabeça — do que a ser madrasta.

Ma-dras-ta. Uma palavra tão malvista, carregada de mitos, subjugada até pelo dicionário de Oxford, que a define como Mulher má, incapaz de revelar gestos de ternura. Muitas mulheres resistem a serem chamadas assim e preferem termos carinhosos como “boadrasta’’, “mãedrasta’’. Penso que é justamente tirando o peso do termo, e não mudando o seu sentido, que vamos compreender cada vez mais nosso papel na vida de tantas crianças. Afinal, o prefixo ma tem origem no latim mater, que significa “mãe”, e não “maldade”. É a partir dessa aceitação que Hannah se sente mais próxima de sua enteada em um dos trechos mais significativos do livro:

Agradeça à sua madrasta retruca Elenor. 

E é quando uma coisa incrível acontece. A Bailey não se encolhe quando Elenor se refere a mim dessa forma. Ela não me agradece. Nem olha pra mim. Mas não se encolhe, o que parece um pouco com um agradecimento.

As madrastas falam o mesmo idioma. Dificilmente passam incólumes da frase:  “Mas… você se dá bem com eles?’’ quando revelam que têm enteados. Como posso não me dar bem com crianças que moram comigo desde que se entendem por gente? Como posso não me dar bem com crianças que me fazem acordar às 3 da manhã pra dar 25 gotas de Novalgina quando estão com febre? Como posso não me dar bem com crianças que me mostram, todos os dias, que família é algo que se expande? Solto uma risada meio triste quando penso no absurdo que seria essa pergunta direcionada para uma mãe biológica: “Você se dá bem com eles?” 

Talvez seja por isso que o livro acessou lugares bem profundos em mim. Ele conectou minha realidade com a ficção. E não a ficção dos contos de fadas. Sei que definir o papel da literatura é tão custoso quanto definir o que é o amor. E a definição que mais chegou perto, para mim, foi a do escritor Joseph Brodsky ao dizer que “a literatura não serve para salvar o mundo, mas é um ‘extraordinário acelerador da consciência’”. Então, ver uma madrasta nesse mesmo lugar em que eu me encontro, que é a própria literatura, foi um espelho. E torço para que essa consciência se expanda.

Alguns momentos servem para cristalizar uma relação, como uma fala que ecoa e que nos coloca em nosso lugar no mundo. O meu talvez tenha sido quando ouvi dos meus enteados que eles não se lembravam mais da vida deles sem mim. Esse momento para Hannah talvez esteja na revelação da última página do livro. Os laços são mais fortes que o sangue, e ser madrasta, entre outras coisas, é amar alguém que não saiu do seu ventre, mas que cria um vínculo tão poderoso com você a partir de um simples gesto, como dar as mãos.

Angelica Lino trabalha no Marketing da Intrínseca, é especialista em Literatura e hoje fala com muito orgulho que é madrasta de três crianças: Alice, Martin e Antônio.

 

testeFilmes e séries sobre o comportamento humano

Entender como o ser humano se comporta é um processo longo e cheio de etapas. Seu comportamento é influenciado por vários fatores, entre eles as razões físicas, mentais e sociais. 

No novo livro do psicólogo Steven Pinker, o autor  nos conduz em uma viagem pelo pensamento humano e por como ele pode ser moldado por situações comuns. A partir de exemplos do dia a dia, o autor explora os mecanismos da mente e mostra como isso pode influenciar nosso comportamento. Pensando nisso, decidimos criar uma lista de filmes e séries sobre o comportamento humano. 

Black Mirror

Uma das séries mais famosas da atualidade, Black Mirror retrata a angústia coletiva em relação ao mundo moderno. Com muito suspense, cada história explora temas relacionados à paranoia tecnológica e mostra como a tecnologia transformou todos os aspectos da nossa vida.

Como mudar a sua mente 

A série documental criada a partir  do livro homônimo de Michael Pollan explora os poderes terapêuticos de psicodélicos. Dividida em 4 episódios, cada um aborda a história, implicações culturais e potencialidades do uso medicinal de substâncias como LSD, MDMA, psilocibina e peyote (sintetizado como mescalina), e mostra como essas substâncias estão revolucionando o tratamento de doenças mentais como depressão, transtornos obsessivo-compulsivos e estresse pós-traumático. 

Mindhunter

Com um conteúdo avassalador, Mindhunter é uma série que mergulha nos padrões da mente dos assassinos em série. Inspirada em pessoas reais, ela acompanha dois detetives do FBI que entrevistam serial killers célebres na esperança de entender a mente dos assassinos e, assim, conseguir resolver outros casos criminais. A série é complexa e nos mostra toda a perversidade da mentalidade humana. 

The sinner 

Na primeira temporada de The sinner, conhecemos a história de Cora e o motivo que a fez cometer um assassinato sem qualquer explicação aparente. O desprezo da personagem em relação ao mundo é explicado no decorrer da história, enquanto mergulhamos na construção de seu declínio. A série usa a psicanálise para explicar a mente da personagem.

Fragmentado 

Kevin tem 23 personalidades diferentes e consegue trazê-las para o primeiro plano com a força do pensamento. A história acompanha a psiquiatra que tenta compreendê-lo e ajudá-lo, dando origem a um thriller psicológico com cenas incríveis.

13 reasons Why

A trama gira em torno de uma adolescente que se suicida e deixa sete fitas explicando os motivos que a levaram a cometer tal ato. Abordando assuntos polêmicos como depressão, bullying, isolamento, abuso sexual e suicídio, a série trouxe à tona diversas questões mentais e comportamentais associadas ao quadro depressivo, o que fez com que muitos espectadores procurassem ajuda. 

Relatos selvagens 

O filme apresenta seis histórias que mostram a dificuldade de pessoas comuns para controlar os impulsos em momentos de tensão. Com uma mistura de humor ácido e sensibilidade, o longa trabalha a linha tênue entre sanidade e loucura.

 

teste4 conselhos de pais incríveis para uma vida melhor

Hoje é comemorado o Dia do Pais, e, para celebrar essa data muito especial, selecionamos ensinamentos incríveis dos pais mais amados da cultura pop. De autoaceitação até a importância dos laços afetivos, os exemplos a seguir servem de inspiração para criar e ser uma pessoa melhor. 

 

Ter orgulho de quem você é, Extraordinário

Em Extraordinário, August Pullman é um menino de 10 anos que nasceu com uma severa deformidade facial. Desejando ser invisível, o menino esconde o rosto por trás de um capacete de astronauta, até que um dia esse objeto desaparece. Algum tempo depois, o pai do menino admite que jogou o capacete fora de propósito, pois não aguentava ver o filho esconder o rosto. 

“Você usava aquele capacete o tempo inteiro. E a grande verdade é: eu sentia falta do seu rosto, Auggie. Sei que você nem sempre gosta dele, mas, precisa entender… Eu adoro. Eu amo seu rosto, Auggie, completa e apaixonadamente. E meio que partia meu coração o fato de você escondê-lo o tempo todo.”  

Além de nos mostrar a importância de nos aceitarmos como somos, o pai de Auggie nos lembra que, para as pessoas que nos amam, nossas imperfeições são irrelevantes.

 

Todas as formas de amor, Me chame pelo seu nome

Livro que inspirou o filme dirigido por Luca Guadagnino, Me chame pelo seu nome conta a história de Elio, filho de um importante professor universitário, acostumado a passar o verão na costa da Itália, na villa da família. Todos os anos, eles hospedam por seis semanas um novo escritor no local, que, em troca da boa acolhida, ajuda o anfitrião com correspondências e papeladas. 

A cobiçada residência literária atrai Oliver, um americano que desperta o interesse de Elio. O que se inicia como antipatia logo se transforma em uma paixão avassaladora, que marcará para sempre a vida dos dois. Uma das cenas mais marcantes da história é a conversa final entre Elio e seu pai, o professor Perlman — quando, já desolado, o jovem sofre as consequências da partida de Oliver. 

“Vocês tinham uma bela amizade. Talvez mais do que amizade. E invejo vocês. No meu lugar, muitos pais esperariam que a coisa simplesmente sumisse, ou rezariam para que seus filhos se reerguessem logo. Mas eu não sou um desses pais. No seu lugar, se houver dor, cuide dela, e se houver uma chama, não a apague, não seja bruto com ela. Arrancamos tanto de nós mesmos para nos curarmos das coisas mais rápido do que deveríamos, que declaramos falência antes mesmo dos trinta e temos menos a oferecer a cada vez que iniciamos algo com alguém novo. A abstinência pode ser uma coisa terrível quando não nos deixa dormir à noite, e ver que as pessoas nos esqueceram antes do que gostaríamos de ser esquecidos não é uma sensação melhor. Mas não sentir nada para não sentir alguma coisa… que desperdício!”

 

A importância dos laços afetivos, O contador de histórias

Vocalista do Foo Fighters e uma das figuras mais respeitadas do cenário musical, Dave Grohl compartilha a sua história de vida em O contador de histórias e se mostra um pai disposto a fazer de tudo por suas filhas. O músico acredita que a nossa compreensão ou “versão” do que é o amor é adquirida pelo exemplo dos nossos pais, desde o dia em que nascemos. Para ele, esse modelo de amor se torna referência por toda a vida, seja por bem ou por mal. 

Marcado por uma relação distante com o pai, o músico se apegou e compartilhou o exemplo de amor que recebeu por parte da mãe, e ensina as filhas a fazer o mesmo — reforçar os bons laços de afeto e romper com as relações que não trazem alegria. 

“Amo as minhas filhas como fui amado quando criança e torço para que elas façam o mesmo quando for a hora delas. Alguns ciclos devem ser rompidos. Outros devem ser reforçados.”  

 

A imprevisibilidade da vida, Para todos os garotos que já amei

O pai das irmãs Lara Jean, Margot e Kitty, de Para todos os garotos que já amei, é um homem amável que, após a morte da esposa, se esforça para cuidar das três filhas sozinho. Muito próximo das meninas, ele nos ensina que os relacionamentos amorosos podem ser muito complicados — e impossíveis de controlar. 

“Os relacionamentos são incrivelmente amorfos. Quem pode dizer o que vai acontecer no futuro?” 

Na próxima vez em que as coisas não saírem como você esperava, antes de desistir do amor, lembre-se das palavras do pai de Lara Jean e não se preocupe tanto com as incertezas da vida.

testeLivro que inspirou Continência ao Amor será lançado no Brasil! Veja a data!

 

Vocês pediram e nós atendemos! Continência ao amor, o livro que inspirou o grande sucesso da Netflix, chegará às livrarias brasileiras em novembro!

Cassie e Luke conquistaram o coração dos fãs de romance e garantiram seu lugar no top 10 conteúdos mais vistos da plataforma desde a estreia, no dia 29 de julho, com mais de 100 milhões de horas assistidas. 

Inspirada na obra de Tess Wakefield, a produção acompanha uma jovem cantora que decide forjar um casamento com um soldado do Exército norte-americano para ter acesso ao plano de saúde após ser diagnosticada com diabetes. O rapaz, por sua vez, vê na falsa relação a oportunidade perfeita de ganhar um bônus financeiro que vai ajudá-lo a quitar uma grande dívida. 

Com personalidades e estilos de vida completamente opostos, eles encontram diversos desafios, não só na convivência, mas também para provar aos amigos e familiares que estão, de fato, apaixonados. Contudo, uma tragédia nos campos de batalha do Afeganistão vai mudar os rumos desse relacionamento, exigindo que Cassie e Luke se envolvam muito mais do que poderiam imaginar.

Imperdível para quem se apaixonou pelo filme, Continência ao amor chega ao Brasil no dia 18 de novembro e já está em pré-venda.

testeSorteio Instagram – Dia dos pais [Encerrado]

Dia dos pais chegando, que tal presentear o seu com um livro? Então se liga no sorteio da semana!

Serão 3 vencedores que poderão escolher 1 livro da seleção. 

Para participar, é só preencher o formulário abaixo!

ATENÇÃO:

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada.

– Você pode se inscrever no sorteio do Facebook e Twitter também, é só seguir as regras.

–  Ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “Seu formulário foi enviado com sucesso”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição.

– Se você já ganhou um sorteio da Intrínseca nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.

– O resultado será anunciado no dia 16 de agosto, terça-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte!

testeSorteio Facebook – Dia dos pais [Encerrado]

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– O resultado será anunciado no dia 16 de agosto,  terça-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte!

 

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Serão 3 vencedores que poderão escolher 1 livro.

Para participar do sorteio você precisa seguir o nosso perfil (@intrinseca), retweetar o post do sorteio PUBLICAMENTE no seu Twitter e preencher o formulário abaixo!

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teste7 animações (e uma HQ) para refletir sobre a morte com crianças e adultos

Conversar sobre a morte nunca é uma tarefa fácil. Em família, tentar explicar esse acontecimento — intenso e estranho, mas também tão natural — pode ser um desafio muito grande. São muitas as obras que buscam, de diferentes formas, introduzir esse diálogo com as crianças, para que o assunto se torne um pouco menos doloroso. 

Pensando nisso, separamos sete animações (e uma HQ) incríveis repletas de ensinamentos sobre família, ancestralidade, amor e amizade. Perfeitas para crianças e adultos, elas nos estimulam a refletir, acima de tudo, sobre a nossa relação com a morte. Confira a seleção: 

 

Viva – A vida é uma festa (2017)

Miguel sonha em ser um músico famoso, apesar da desaprovação da família.

Em meio às celebrações do Día de los Muertos, o menino embarca em um jornada extraordinária, descobre diferentes elementos de sua cultura e revisita a história de seus antepassados.

 

O Irmão Urso (2003)

Kenai é um bravo jovem indígena que detesta ursos. Quando seu irmão é assassinado por um, ele jura vingança e mata o animal. O que ele não esperava era que, ao fazer isso, seria amaldiçoado pelos deuses da floresta, que o transformam no animal que ele mais odeia. 

Em sua nova forma, Kenai é obrigado a refletir sobre seus sentimentos e sobre a importância da família, da amizade e do afeto.

 

Meu amigo Totoro (1988)

Duas meninas se mudam com o pai para o interior do Japão, para ficarem mais perto do hospital onde a mãe delas está internada.

Na nova casa, as duas encontram criaturas mágicas, aprendem sobre a importância da amizade e encaram os desafios de amadurecer.

 

Up – Altas Aventuras (2009)

Na história, Carl Fredricksen é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com a esposa, a falecida Ellie. Marcado pelo luto e por um incidente na cidade, ele decide viajar para uma floresta na América do Sul, de forma muito inusitada — dentro de sua própria casa, erguida aos céus por balões. A questão é que Russell, um escoteiro de 8 anos, acabou embarcando sem querer junto com ele nessa jornada. 

A obra explora os desafios do amor e a importância das amizades, independentemente da forma como elas desabrocham.

 

Dois Irmãos (2020)

Em um mundo onde a tecnologia substituiu a magia, dois irmãos elfos recebem um cajado de bruxo capaz de trazer seu falecido pai de volta à vida.

Sem qualquer conhecimento de magia, Ian e Barley não conseguem executar o feitiço corretamente e acabam criando uma criatura sem cabeça. 

A partir daí, os personagens têm 24 horas para tentar encontrar a solução mágica para o erro que cometeram — enquanto aproveitam preciosos momentos com o pai (ainda que ele não esteja 100% presente, digamos). Nessa jornada repleta de aventuras e desafios, os dois aprendem sobre a importância da família, do amor e das segundas chances.

 

Soul (2020)

Joe é um professor de música para crianças apaixonado por jazz. Sua vida não foi exatamente como ele esperava, mas isso não significa que ele perdeu as esperanças no futuro. 

Quando, sem querer, ele viaja para outra realidade e se vê obrigado a ajudar uma outra pessoa a encontrar sua paixão, Joe acaba por encontrar, também, o verdadeiro sentido da vida.

 

A festa no céu (2014)

Manolo está dividido entre cumprir as expectativas da sua família de toureiros e seguir o próprio coração.

Tentando se decidir, ele embarca em uma jornada inesquecível pelos três mundos: o dos Vivos, o dos Esquecidos e o dos Eternizados, onde encontra figuras marcantes.

 

Fantasmas 

Uma aventura divertida para crianças e adultos, o novo livro de Raina Telgemeier conta a história de Cat, uma menina que precisa se mudar com a família por conta da doença da irmã mais nova.

Na nova cidade, ela se depara com fantasmas, enfrenta seus maiores medos, se conecta com sua herança mexicana e aprende a importância da família.

testeLivros perfeitos para todos os tipos de pais

O Dia dos Pais está chegando e nada melhor do que encontrar o presente ideal para fazer a alegria de quem você ama. Por isso, fizemos uma lista com indicações maravilhosas para todos os estilos de pai — não importa qual seja o seu, o livro perfeito está aqui. 

Escolha a sua seleção de livros na Americanas e garanta 15% de desconto no pagamento por PIX! 

 

Para o pai que adora sustos e suspense 

 

Garotas em chamas, de C. J. Tudor

 

Há muito tempo, a sinistra história dos mártires protestantes traídos e queimados assombra a pequena cidade de Chapel Croft. Semanas depois de o responsável pela paróquia local se enforcar na nave da igreja, a reverenda Jack Brooks e sua filha, Flo, chegam em busca de um recomeço. Quando Flo começa a ver meninas ardendo em chamas, fica evidente que as duas na verdade encontraram um lugar tomado por conspirações, mistérios e segredos, no qual nem todo mundo é quem parece ser. Neste thriller macabro e cheio de reviravoltas, C. J. Tudor mostra por que é considerada uma das vozes mais importantes da literatura contemporânea. 

 

Mindhunter, de John Douglas e Mark Olshaker

Na época em que a expressão serial killer estava longe de existir, John Douglas se tornou uma lenda do FBI. Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos homicidas de nosso tempo, entrevistando e estudando dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein. Com a força de um thriller mas longe da ficção, Mindhunter é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbadores assassinos em série que ele perseguiu. O livro inspirou a série da Netflix, estrelada por Jonathan Groff e Holt McCallany. 

 

Trem-bala, de Kotaro Isaka

 

A bordo do trem-bala de Tóquio a Morioka, o psicopata Satoshi e Kimura estão prestes a se encontrar para um violento acerto de contas. Os dois logo descobrem que não são as únicas pessoas perigosas a bordo: junto a eles, estão o desajeitado assassino Nanao e a letal dupla Tangerina e Limão. Para tornar a situação ainda mais tensa, em pouco tempo uma mala misteriosa fará com que os destinos desses cinco personagens se cruzem de maneiras dramáticas. Recheado de personagens icônicos, cenas de ação e momentos absurdos, Trem-bala é um thriller diferentão que garante uma leitura intensa do início ao fim. O livro foi adaptado para as telas por David Leitch, com Brad Pitt no papel principal. 

 

Para o pai que curte aprender coisas novas 

 

Diário estoico, de Ryan Holiday e Stephen Hanselman

 

Nesta abordagem prática à filosofia estoica, os autores oferecem um guia para cultivarmos, dia após dia, a arte de viver, através de uma seleção primorosa de citações de estoicos ilustres como Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio. Segundo esses filósofos, a maior parte das adversidades que enfrentamos não é provocada pelos acontecimentos em si, mas pela forma como os percebemos e lidamos com eles. Assim, a dupla nos instiga a expandir nossa compreensão do mundo e a viver melhor.

 

O infinito em um junco, de Irene Vallejo

 

A obra conta a história da evolução dos livros e nos leva em um passeio pela trajetória desse artefato fascinante que inventamos para que as palavras pudessem ser transportadas pelo espaço e pelo tempo. O infinito em um junco acompanha a evolução dos livros desde sua criação, passando por todos os modelos e formatos que testamos ao longo da jornada humana. Repleto de curiosidades, a obra da espanhola Irene Vallejo é uma fabulosa aventura coletiva protagonizada por milhares de pessoas que, ao longo do tempo, protegeram e tornaram o livro possível.

 

Clube do Orgasmo, de Jüne Plã

 

Muito além da penetração, esse livro é um manual sincero e descomplicado sobre sexo, que explora praticamente tudo o que há para saber sobre o assunto. A obra traz diversos novos métodos para alcançar o prazer, a sós ou com outras pessoas, com desenhos informativos das múltiplas zonas erógenas do corpo humano, diagramas e uma ampla gama de movimentos capazes de provocar prazer, respeitando todas as inclinações de gênero e as diferentes identidades sexuais.

 

Para o pai que ama um calhamaço

 

Cidade nas nuvens, de Anthony Doerr

 

Neste romance arrebatador, Anthony Doerr entrelaça a vida de cinco protagonistas usando um livro como elo. Anna, uma órfã de treze anos que mora atrás dos formidáveis muros de Constantinopla no século XV; Omeir, um garoto de fora das muralhas; Zeno, um octogenário morando no estado americano de Idaho nos anos 2000; Seymour, problemático aluno de Zeno; e Konstance, que nunca pisou em nosso planeta, abandonada em uma câmara na nave interestelar Argos — são unidos pela história de Éton, que deseja ser transformado em pássaro e voar até um paraíso utópico no céu. 

 

M, O homem da Providência, de Antonio Scurati

 

M, o homem da Providência parte de 1925, quando Mussolini planeja o passo seguinte do seu projeto absolutista: fundir seu nome ao do próprio país. Nesse período de sua trajetória, não vemos mais Mussolini de dentro para fora, mas o contrário. Doente, o Duce se torna uma entidade reservada, “uma crisálida do poder que se transforma na borboleta de uma solidão absoluta”. Antonio Scurati tira do esquecimento pessoas e fatos de vital importância, cruzando narrações e fontes da época de forma ousada e profundamente dramática. Baseado em uma extensa pesquisa, o romance é a continuação de M, o filho do século, que narra os anos centrais do regime fascista e investiga a atuação da Igreja no governo de Mussolini. 

 

Pátria, de Fernando Aramburu 

 

Bittori e Miren eram amigas da vida inteira, inseparáveis, até que uma força colossal coloca uma contra a outra: o terrorismo praticado pelo ETA. O marido de Bittori é marcado para morrer, e Miren se radicaliza ao ver um dos filhos entrando para o grupo separatista. Quando o ETA anuncia o fim da luta armada, anos depois, Bittori resolve voltar à vila para um acerto de contas com o passado. Explorando o fanatismo e a violência política, Fernando Aramburu desenvolve uma narrativa ágil que revela as dificuldades e tristezas dos traumas e do perdão. 

 

Para o pai apaixonado por cultura pop e fantasia

 

A Guerra da Papoula, de R.F. Kuang 

 

Eleita uma das 100 fantasias mais importantes de todos os tempos pela revista Time, o livro conta a história de Rin, uma jovem que, para fugir de um casamento arranjado, entra para a academia militar mais prestigiada do Império, que prepara seus estudantes para o combate. Quando um conflito com o país vizinho eclode, a jovem entende que, para ganhar a guerra, talvez tenha que perder sua humanidade. Inspirado na Segunda Guerra Sino-Japonesa e na história militar da China no século XX, o livro é o primeiro volume de uma trilogia épica e brutal sobre os horrores da guerra.

 

Era uma vez em Hollywood, de Quentin Tarantino

 

Rick Dalton vê sua carreira na indústria cinematográfica cada vez mais próxima do fim. Cliff Booth, seu dublê e melhor amigo, é visto como assassino por quase todas as equipes em quase todos os sets de filmagem de Los Angeles. Além disso, um certo grupo de adolescentes liderado por um fracassado aspirante a astro do rock espalha destruição e ódio. Quando o caminho das seguidoras de Charlie Manson cruzar com o de Booth, o resultado poderá arruinar para sempre a vida de alguns personagens e salvar a vida de pessoas reais. A aguardada estreia de Quentin Tarantino na literatura é uma leitura de tirar o fôlego, com ritmo de humor e recheada de pérolas sobre a era de ouro do cinema.

 

Black Hammer, de Jeff Lemire, Dean Ormston e Dave Stewart

 

Ao vencerem o poderoso e maligno Antideus, os maiores heróis de Spiral City desapareceram sem deixar vestígios. Todos acreditam que eles estão mortos, mas há dez anos vivem isolados em uma pacata fazenda, relegados ao esquecimento e obrigados a disfarçar seus poderes. Grandes segredos são revelados quando os ex-heróis recebem uma visita inesperada que tanto pode lhes mostrar o caminho para casa quanto ser um prenúncio do caos que está por vir. Criada por Jeff Lemire e Dean Ormston, a série Black Hammer é uma história arrebatadora sobre memória, família, o peso do passado e o medo do futuro.

 

Para o pai que curte biografias

 

Sabor, de Stanley Tucci

 

Nascido em uma típica família ítalo-americana de Nova York, o excepcional ator de sucessos como O Diabo Veste Prada e Jogos Vorazes Stanley Tucci cresceu ao redor de uma mesa farta. Com elegância e carisma, é pelo paladar afetivo que Stanley rememora a própria vida: o assombro e as risadas diante da indescritível linguiça que compartilhou com Meryl Streep; se apaixonar enquanto depenava um faisão com sua futura mulher Felicity Blunt; a pasta e fagioli irreplicável e exclusiva pedida por Marcello Mastroianni. Sabor é uma mistura de culinária e emoção, e um convite despretensioso à mesa e à vida de um contador de histórias por excelência.

 

O contador de histórias, de Dave Grohl

 

Não é preciso ser fã de rock para saber que Dave Grohl é uma das figuras mais respeitadas da música mundial. Em O contador de histórias, uma reunião de memórias de todos os períodos de sua vida, o artista oferece um retrato íntimo e sincero de uma trajetória extraordinária feita de momentos comuns — e de outros nem tanto assim. Passando por sua entrada na banda punk Scream no fim da adolescência e por seus anos no Nirvana, até o sucesso estrondoso do Foo Fighters, a autobiografia traz a perspectiva de um dos maiores nomes do rock sobre a fama, em relatos carregados de honestidade, emoção e humor.

testeComo um agente mesquinho do baixo escalão da KGB ascendeu à presidência da Rússia

 Livro conta a ascensão improvável de Vladimir Putin ao poder quase absoluto

O que há de desagradável em Vladimir Putin chama mais atenção a cada ano. Em O homem sem rosto encontramos relatos sobre o lado mais inescrupuloso da história do presidente russo: sua juventude agressiva; os assassinatos não resolvidos de alguns dos seus críticos políticos, tais como Anna Politkovskaya e Alexander Litvinenko; a expropriação de impérios de negócios privados; sua resposta desastrosa e insensível à morte de marinheiros russos a bordo do submarino Kursk, que afundou em 2000; e muitos outros casos sórdidos e inacreditáveis.

Em 1999, Boris Yeltsin, então presidente da Rússia, estava com a saúde bastante comprometida e baixa popularidade entre os russos. Com a ajuda de apoiadores corruptos de Yeltsin, Putin — um jovem desconhecido que sonhava em governar o mundo — de repente se torna um ótimo possível sucessor para a presidência. A Rússia e o Ocidente pareciam cegos, determinados a ver nele o líder progressista de seus sonhos, mesmo quando, já no poder, Putin assume o controle da mídia nacional, praticando crimes e assassinatos contra rivais e críticos políticos, e destrói o frágil sistema eleitoral do país, concentrando o poder nas mãos de seus comparsas.

Ao entrevistar diversas figuras importantes que participaram diretamente dos acontecimentos mais emblemáticos do governo, Masha Gessen faz um relato implacável da ascensão de Putin ao poder — e de tudo que ele foi capaz de fazer para permanecer nele.

Jornalista do New York Times, Gessen escreve sobre a Rússia, autocracia, direitos LGBTQIAPN+ e tem uma vasta experiência em revistas científicas. Vencedore de diversos prêmios jornalísticos pela relevância de seus trabalhos, elu é referência mundial na cobertura e análise política do governo russo. Em 2013, quando a campanha antigays se tornou um dos pilares da política do Kremlin, Gessen se mudou para Nova York com a esposa e os filhos.

O homem sem rosto chega às livrarias no dia 2 de setembro, mas já está disponível para a pré-venda!

Nota dos editores: Masha Gessen, autore de O homem sem rosto, se identifica como não binárie. Como o livro é um relançamento e foi publicado pela primeira vez no Brasil em 2012, antes delu se identificar como tal, mantivemos as menções a elu como no original, adotando uma padronização acordada com ê autore. Em todos os outros casos, procuramos manter construções neutras.