
Vivemos em uma época em que qualquer ideia objetiva da verdade é ridicularizada, sobretudo no cenário sociopolítico norte-americano. Teorias da conspiração e ideologias que já haviam sido totalmente desacreditadas voltaram a ter voz na cultura, questionando o que já foi estabelecido pela ciência. A sabedoria das massas se impôs ao conhecimento e cada um de nós tende a se ater às crenças que validam nossos próprios preconceitos.
Mas por que a verdade se tornou uma espécie em extinção? Em A morte da verdade, Michiko Kakutani, crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas e vencedora do Prêmio Pulitzer, explica como as forças culturais contribuíram para essa catástrofe da contemporaneidade. Seja nas redes sociais, na literatura, na TV, no mundo acadêmico ou na política, é possível identificar tendências que colocaram a subjetividade sobre um pedestal em detrimento da realidade, da ciência e dos valores comuns.
Nesse cenário de descaso pelos fatos, da substituição da razão pela emoção e da corrosão da linguagem — que diminuem o próprio valor da verdade —, o que pode acontecer com os Estados Unidos e com o restante do mundo?
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Michiko Kakutani

Michiko Kakutani foi crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas. Considerada uma das melhores críticas de literatura em língua inglesa, ajudou a alçar a carreira de escritores como David Foster Wallace, George Saunders e Ian McEwan. Em 1998, foi agraciada com o Prêmio Pulitzer, um dos mais importantes do mundo.
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