Londres, 1893. É com alívio e tristeza que Cora Seaborne se torna viúva. Depois da morte do marido controlador, ela se muda da metrópole para o condado de Essex com o filho Francis, um menino obsessivo e curioso, e a babá do garoto, Martha, na esperança de que a mudança de ambiente e o ar puro possam servir de refúgio para a família.
Ao se instalarem nesse novo lugar, porém, ela logo fica sabendo de boatos sobre a Serpente de Essex, uma criatura mítica que, no passado, segundo a lenda local, vagava pelos pântanos ceifando vidas, e que agora teria voltado para aterrorizar a paróquia costeira de Aldwinter. Cora, uma naturalista amadora sem paciência para superstições, se encanta pela história, convencida de que o monstro descrito pela população é, na verdade, uma espécie ainda não conhecida. Ao iniciar uma busca a partir dos rastros dessa lenda, ela é apresentada a William Ransome, o vigário de Aldwinter, um homem incrédulo e desconfiado que teme que essas invenções e fantasias distraiam as pessoas do verdadeiro caminho da fé.
Enquanto William tenta acalmar seus fiéis, ele e Cora procuram descobrir a verdade por trás do mito e, embora completamente diferentes, estabelecem uma relação intensa e surpreendente na mesma medida. A Serpente de Essex é uma celebração do amor e das várias formas pelas quais ele pode se manifestar.
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Sarah Perry
Com A Serpente de Essex, seu segundo romance, Sarah Perry ganhou o Waterstones Book of the Year Awards e o British Book Awards e foi indicada para outros grandes prêmios literários, incluindo o Women’s Prize for Fiction, o Dylan Thomas Prize, o Folio Prize e o Costa Book Awards. O livro ainda baseou a série homônima do Apple TV+, estrelada por Claire Danes e Tom Hiddleston. Autora também de Melmoth, After Me Comes the Flood e Essex Girls, teve seus ensaios publicados em diversos veículos e contribuiu para o Guardian, o New York Times, o Observer e a London Review of Books. Perry é membro da Royal Society of Literature e tem um ph.D. em escrita criativa.
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