Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich.
Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho, fumante inveterado e obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, iraquiano que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor de alemão que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto e que desempenha um papel crucial na vida de Leonard quando o jovem se aproxima do seu ato final.
Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
Matthew Quick
Matthew Quick era professor na Filadélfia, mas decidiu largar tudo e, depois de conhecer a Amazônia peruana, viajar pela África Meridional, trilhar o caminho até o fundo nevado do Grand Canyon, reviu seus valores e, enfim, passou a dedicar todo seu tempo à escrita.
Ele, então, fez MFA em Creative Writing pelo Goddard College e voltou para a Filadélfia, onde mora com a esposa.
Quick é autor de três romances além de O lado bom da vida, e recebeu várias críticas elogiosas e importantes menções honrosas, entre as quais destaca-se a do PEN/Hemingway Award.
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