REDES SOCIAIS DE DESTRUIÇÃO

A ilustradora e artista de guerrilha Keri Smith inspirou milhões de pessoas com seu Destrua este diário: lançado originalmente em 2007, o livro já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares. A edição brasileira, lançada em novembro de 2013, teve mais de 150 mil exemplares vendidos até agora e figura nas listas de mais vendidos de todo o país. E, a exemplo do que aconteceu no exterior, a interação com o livro viralizou na internet por meio de páginas e perfis em redes sociais criados pelos leitores.

Ao sugerir atividades lúdicas e inusitadas, Keri consegue atingir todas as idades, fazendo aflorar a criatividade e, ao mesmo tempo, nas entrelinhas, levando as pessoas a se sentirem livres para fugir do convencional.

Foram criados blogs no Tumblr, páginas no Facebook, perfis no Instagram, vídeos no YouTube, entre outros. Veja a seguir alguns links que incentivam a “destruição”:

O desafio

Os responsáveis por doze blogs literários ─ Ratas de Biblioteca, Empório dos Livros, Equalize da Leitura, Despindo Estórias, O Livreiro, Brincando com Livros, Parafraseando Livros, As Envenenadas pela Maçã, Cronista Amadora, Livro & Café, PsychoBooks e Livrólogos ─, parceiros da Intrínseca, aceitaram o desafio da editora: eles seriam capazes de arruinar esse objeto sagrado que é livro em doze dias? Para isso, foram divididos em três grupos de quatro integrantes e, ao final, a editora recebeu de volta as obras de arte — os três diários completamente detonados (conforme as imagens a seguir) que depois seriam sorteados entre os participantes.

Confira o depoimento de algumas blogueiras:

Lygia Netto, do blog Brincando com Livros: “Uma das tarefas que mais gostei de fazer foi colocar o diário para tomar um banho. E foi o que fiz. Deixei o diário debaixo do chuveiro entre vinte e trinta segundos. Adorei participar da ação da Intrínseca!”

Francine Ramos, do blog Livro & Café: “Quando tive a oportunidade (deliciosa) de contribuir com a destruição dele, fiz isso junto de minha família, que não são amantes dos livros como eu, mas que pela primeira vez puderam curtir comigo a diversão que um livro traz.”

Raphaela Barros, do blog Equalize da Leitura: “Foi uma experiência muito divertida, acima de tudo. Voltei a ser criança, sujei os dedos de canetinha, pintei, colori e tentei me desenhar (desde palitinhos a autorretrato). Foi aí que eu lembrei o desastre que sou para fazer isso.”