Bastou a leitura de apenas um capítulo de As doze tribos de Hattie, de Ayana Mathis, para que a apresentadora americana Oprah Winfrey o escolhesse para o seu clube do livro. Desde 1996, Oprah comanda o famoso grupo de discussão de literatura que une milhares de norte-americanos, seja pela televisão ou pelas redes sociais. Ser escolhido para o clube é um enorme prestígio para um escritor. O retorno do público é tamanho que o livro pode tornar-se um best-seller quase instantaneamente.
Em seu site, Oprah conta que o livro de Ayana Mathis a emocionou. A apresentadora narra que foi dormir após a leitura do segundo capítulo e acordou pensando que os personagens eram pessoas reais. Em conversa com a autora, afirmou que Ayana havia nascido para escrever.
No livro, em 1923, aos quinze anos, Hattie Shepherd deixa a Geórgia para se estabelecer na Filadélfia, na esperança de uma vida melhor. Mas se casa com um homem que só lhe traz desgosto, e observa indefesa seu casal de filhos gêmeos sucumbir a uma doença que poderia ter sido evitada com alguns níqueis. Hattie dá à luz outras nove crianças, que cria com coragem e fervor, mas sem a ternura pela qual anseiam. Em lugar disso, assume o compromisso de preparar os filhos para as calamitosas dificuldades que certamente enfrentarão vidas, e de ensiná-los a encarar um mundo que não os amará nem será gentil. A partir da perspectiva de cada um dos doze descendentes de Hattie, acompanhamos a história monumental de uma mãe e a trajetória de uma família.
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