testeCinco comédias românticas sobre namoros virtuais

Seja pelo celular ou pelo computador, é praticamente impossível não mandar zap zap pro seu consagrado. Todo mundo escreve, manda áudio, stickers, memes, emojis, fotos… Ufa! As possibilidades de conversas virtuais são infinitas e dão ótimas histórias, especialmente quando envolvem flertes, namoricos e muito romance.

No livro Contato de emergência, acompanhamos um casal de protagonistas que nunca se vê, mas está junto o tempo todo. Eles são Penny e Sam, dois jovens universitários que se dão muito melhor pelo celular do que ao vivo. Na verdade, não se encontrar pessoalmente é uma regra dessa dupla, que começa a conversar quando Sam tem uma crise de ansiedade no meio da rua. Depois do incidente, eles decidem trocar mensagens, uma maneira de falarem abertamente sobre seus problemas e não se sentirem tão sozinhos. Mas será que a distância do celular é suficiente para impedir que essa amizade se torne algo mais?

Inspirados por essa adorável comédia romântica, separamos cinco filmes que provam que namoros virtuais e suas confusões são a melhor coisa que Hollywood inventou nos últimos tempos:

Mensagem para você

É preciso começar por ele, o filme que fez todo mundo sonhar que seria possível encontrar o amor (mesmo que ele seja seu inimigo mortal) na caixa de entrada do e-mail! Mensagem para você conta a história de Kathleen Kelly, a dona de uma pequena livraria independente em Nova York que precisa lidar com o desagradável Joe Fox, o proprietário de uma gigantesca rede de livrarias que só tem uma missão: levar sua loja à falência. Na vida real eles se odeiam, mas, quando se conhecem em um chat anônimo, é amor ao primeiro bip da internet discada.

 

Com amor, Simon

Tudo parece tranquilo na vida de Simon Spier, mas o menino de 16 anos sofre por esconder um segredo: ele é gay, mas não quer contar para seus amigos e familiares, com medo de que eles passem a tratá-lo diferente. Na verdade, ele não quer ficar dando explicações – afinal, por que só os gays têm que se apresentar ao mundo?

A história se complica quando Martin, o bobão da escola, começa a chantageá-lo ao descobrir sua troca de e-mails com Blue, um garoto misterioso e que faz o coração de Simon bater mais forte. É impossível não se apaixonar pelas conversas dos dois e ficar morrendo de curiosidade para descobrir quem é esse crush anônimo!

 

Uma nova Cinderela

Com saudades dos anos 2000? Nessa comédia romântica inspirada em um dos contos de fadas mais famosos do mundo, Sam é uma adolescente que come o pão que o diabo amassou nas mãos de sua madrasta cruel. Por causa de um engano, ela começa a receber mensagens de um garoto anônimo, e os dois acabam se aproximando. Ao descobrirem que estudam na mesma escola, eles combinam de se encontrar no baile de máscaras. Só que o tal menino e ninguém menos que Austin Ames, o garoto mais bonito e popular da escola, e Sam não sabe se deve revelar sua verdadeira identidade.

 

Procura-se um amor que goste de cachorros

Sarah Nolan é uma professora recém-divorciada que parece não ter sorte no amor. Depois de uma série de encontros desastrosos, sua irmã decide intervir e criar uma conta para Sarah em um site de relacionamentos. Na descrição do perfil, uma preferência importante: o candidato precisa gostar de cachorros. Quando um pretendente aparece querendo marcar um encontro no parque para cães, Sarah, que não tem um cachorro, precisa fingir que o cãozinho do irmão é seu. Mal sabe ela que Jake Anderson, seu novo pretendente, também conta algumas mentirinhas…

 

Paixão de aluguel

Toda vez que a mãe de Holly termina um relacionamento, ela decide pegar suas coisas e recomeçar com as duas filhas em outra cidade. Apesar de parecer emocionante, Holly está cansada dessa vida inconstante, e por isso decide inventar um admirador secreto on-line para a mãe. Só que o relacionamento com o tal homem dos sonhos falso – inspirado em um cara que existe, mas que não faz ideia de que estão usando sua imagem – vai ficando cada vez mais sério, e logo Holly se vê em uma enrascada bem maior do que podia imaginar.

 

Esquecemos algum filme? Conta para a gente!

testeA maior batalha física e mental do esporte: aprenda tudo sobre o tênis

*por Andre Sequeira

O tênis é um dos esportes mais apaixonantes do planeta. Isso pode soar estranho para um brasileiro, visto que somos o país do futebol, do vôlei, do tênis, do basquete e, hoje em dia, até do futebol americano. Contudo, reflita: que modalidade traz uma batalha de horas entre dois indivíduos —  às vezes, entre duplas — em que nada nem ninguém pode ajudar, a não ser seu próprio esforço e sua mente preparada?

Muitos especialistas consideram o tênis uma verdadeira partida de xadrez, um jogo, acima de tudo, mental.

Que tal conhecer um pouco mais esse esporte único?

 

História

O tênis se popularizou no século XIX, mas o seu surgimento exato, assim como ocorre com diversas modalidades esportivas, é incerto.

Os primeiros registros encontrados nos levam até o Antigo Egito, onde atividades similares eram praticadas, claro que sem o uso de raquetes e objetos semelhantes. Na maioria dos casos, os indivíduos utilizavam as próprias mãos. Entre os séculos V e XII, também são encontrados relatos de práticas parecidas na Europa.

A versão mais similar ao jogo atual surgiu na Itália e na França por volta do século XII. Os principais praticantes eram os monges, que jogavam como forma de distração e para aliviar a carga emocional. Ainda rebatia-se a bola usando diretamente as mãos. As raquetes surgiram, segundo estima-se, no fim do século XVI, dando origem ao nome tênis — do francês antigo “tenez”, que seria algo como “segure” ou “receba”.

Assim foi até que a aristocracia inglesa descobriu e começou a gostar do esporte. Nessa época, o croqué e o tênis dividiam a atenção dos homens, os únicos que os praticavam. A popularidade, a partir daí, só cresceu, de forma que o nome do famoso All England Croquet mudou para All England Lawn Tennis and Croquet Club. Hoje, parece apenas uma troca de nome, mas, na época, foi um choque para muita gente, que viu com maus olhos essa alteração num clube tão exclusivo. Aliás, é nesse local que realiza-se hoje o Torneio de Wimbledon, o mais tradicional e prestigioso do circuito mundial de tênis.

O esporte, rapidamente, tornou-se algo tão grande, que integrou a primeira edição das Olimpíadas, em 1896, em Atenas, Grécia. Infelizmente, entre a edição de 1928, em Amsterdã, Holanda, até a de 1984, em Los Angeles, Estados Unidos, ele ficou de fora. Só em 1988, em Seul, Coreia do Sul, o tênis voltou, e, dessa vez, para ficar.

 

Regras

  • As partidas são disputadas por dois ou quatro jogadores.
  • A pontuação é feita em games e sets. Um game é constituído por quatro pontos, sendo sua contagem: 15, 30, 40 e game (quarto ponto). Vence aquele que conquistar seis games primeiro.
  • As partidas são melhores de três ou cinco sets, dependendo do torneio.
  • Se houver um empate de 5 x 5, o set acabará em 7 games, caso um dos participantes vença os dois games seguintes: 7 x 5. Contudo, se o empate permanecer e o placar registrar 6 x 6, a decisão irá para o tie-break.
  • Nessa etapa, vence o jogador — ou a dupla — que alcançar 7 primeiro, com no mínimo uma vantagem de 2 pontos. Dessa vez, não mais com a pontuação habitual (15, 30, 40), mas com uma contagem tradicional (1, 2, 3, 4…).
  • A partida se inicia sempre com um saque, jogada que, obrigatoriamente, alterna-se entre os participantes a cada game.

 

Quadra

As partidas de tênis são disputadas em quadras abertas ou fechadas. Nos jogos de simples (um contra um), ela é um retângulo de 23,77 metros de comprimento por 8,23 metros de largura. Nos jogos em dupla, da mesma forma, a quadra é um retângulo, mas de 23,77 metros por 10,97 metros.

A superfície é dividida exatamente ao meio por uma rede suspensa por uma corda ou cabo metálico em dois postes de 1,07 metro. Ela é mais alta nas laterais do que no centro.

O piso pode ser de grama, duro (cimento, borracha sintética, carpete ou lama asfáltica) ou saibro (terra batida).

 

Termos para compreender melhor o jogo

Ace: saque indefensável.

ATP: Associação de Tenistas Profissionais. Responsável pelo circuito mundial de tênis masculino.

Backhand: golpe executado no lado contrário ao que se segura a raquete, com o dorso da mão voltado para a frente.

Bate-pronto: quando a raquete toca a bola imediatamente após ela pingar na quadra.

Breakpoint: é o ponto que poderá provocar a quebra de saque do adversário, em que o jogador passa a ter a chance de fechar o set.

Curtinha ou deixadinha: quando o jogador toca na bola suavemente para que ela caia na quadra do adversário bem junto à rede.

Dupla falta: quando o jogador erra os dois saques a que tem direito, e o ponto é concedido ao adversário.

Erro não forçado: quando um jogador rebate a bola para fora.

Forehand: Golpe executado no lado em que se segura a raquete, com a palma da mão voltada para a frente.

Game point: é o ponto em que o jogador que está sacando tem a oportunidade de manter o serviço (saque).

Lob: jogar a bola por cima do oponente, encobrindo-o, quando ele está próximo à rede.

Love: igual a zero, ou seja, o jogador não fez ponto no game.

Saque e voleio: o atleta dá um saque e vai direto para a rede, com o objetivo de pressionar o adversário usando um voleio.

Spin: efeito que faz a bola girar e, ao tocar a quadra, ganhar força e velocidade.

Slice: efeito que faz com que a bola, depois de pingar na quadra, suba muito pouco do chão.

Tie-break: usado quando um set fica empatado em 6 x 6. Vence quem fizer 7 pontos, com diferença de, ao menos, 2 pontos.

Voleio: golpe em que o tenista rebate a bola antes que ela pingue na quadra. Geralmente, é usado próximo à rede.

Winner: jogada vencedora, bola colocada de maneira indefensável para o adversário.

WTA: Associação de Tênis Feminino. Responsável pelo circuito mundial de tênis feminino.Tie-break: usado quando um set fica empatado em 6 x 6. Vence quem fizer 7 pontos, com diferença de, ao menos, 2 pontos.
 

Torneios de Grand Slam:

O circuito mundial de tênis, organizado pela ATP e pela WTA, tem como principais torneios os de Grand Slam.

Quatro competições compõem esse grupo: Aberto da Austrália, Aberto da França (Roland Garros), Torneio de Wimbledon e Aberto dos Estados Unidos. São a nata do tênis mundial e objetos de desejo de todos os jogadores. Poucos atletas venceram todo o grupo: Fred Perry (Grã-Bretanha), Don Budge (Estados Unidos), Rod Laver (Austrália), Roy Emerson (Austrália), Andre Agassi (Estados Unidos), Roger Federer (Suíça), Rafael Nadal (Espanha), Novak Djokovic (Sérvia), Margaret Court (Austrália), Steffi Graf (Alemanha), Maureen Connolly (Estados Unidos), Serena Williams (Estados Unidos), Chris Evert (Estados Unidos), Martina Navrátilová (Tchéquia, naturalizada americana).

Menos tenistas ainda conseguiram conquistar o Carrer Slam, nome dado ao feito de ganhar esses quatro torneios num único ano. São eles: Donald Dudge (1938), Maureen Connolly (1953), Rod Laver (1962 e 1969), Margaret Court (1970) e Steffi Graf (1988).

Já o Golden Slam, conjunto das quatro competições mais importantes e das Olimpíadas no mesmo ano, só foi alcançado por Steffi Graf, em 1988.

Para terminar, apenas quatro atletas conquistaram os torneios de Grand Slam e as Olimpíadas ao longo da carreira, fora a alemã Graf: Andre Agassi, Rafael Nadal e Serena Williams.
 

Principais tenistas

Como definir quais são os melhores do tênis? Seriam os maiores ganhadores de títulos? Os maiores ganhadores de torneios de Grand Slam? Aqueles com o maior número de semanas na liderança do ranking mundial?

Escolher as superestrelas do esporte não é consenso nem entre os maiores especialistas do ramo. Assim, resolvi levar em consideração todos os fatores citados e tentar me aproximar ao máximo da lista ideal.

1- Roger Federer (Suíça): maior vencedor de torneios de Grand Slam, maior número de semanas na liderança do ranking mundial, com estilo de jogo que revolucionou o esporte. Técnica e plasticidade incomparáveis.2- Rafael Nadal (Espanha): além de ter ganhado os torneios de Grand Slam e as Olimpíadas, é recordista absoluto de vitórias no piso sagrado de Rolland Garros: até 2019 foram 12 títulos em Paris. É o maior ganhador de torneios Masters 1000, os mais relevantes depois dos quatro grandes.

 

3- Bjon Borg (Suécia): criou seu próprio estilo de jogo e venceu três vezes consecutivas o Aberto da França e o Torneio de Wimbledon. Para ele, não existia diferença em jogar na grama, no piso sintético ou na terra batida. Um dos tenistas que mais influenciaram gerações.

 

4- Steffi Graf (Alemanha): com 107 títulos, quase 90% de vitórias na carreira e a única atleta a vencer o Golden Slam, sua condição de melhor de todos os tempos do circuito feminino talvez seja um dos únicos fatos incontestáveis do mundo do tênis.

 

5- Martina Navrátilová (Tchéquia, naturalizada americana): segundo os grandes analistas do esporte, jogador algum teve um jogo mais completo do que o dela. Por cinco anos, foi praticamente imbatível, tendo apenas 14 derrotas entre 1982 e 1986. Foram 167 títulos, sendo 18 torneios de Grand Slam.

 

6- Margaret Court (Austrália): Ganhadora de 92 títulos, sendo 24 torneios de Grand Slam. Foi a precursora da preparação física específica entre as mulheres, assim como os homens já faziam há anos. Até hoje, é um exemplo por mostrar que é possível conciliar maternidade e excelência no esporte. Ela teve três dos quatro filhos durante sua carreira brilhante.
 

Principais tenistas brasileiros

Os dois maiores expoentes do país nesse esporte são, sem sombra de dúvidas, Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno, falecida em 2018.

Bueno atuou nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e foi escolhida como a melhor tenista da América Latina do século XX pelo Tennis Channel. Seu estilo de jogo era elegante e peculiar, rendendo a ela o apelido de A Bailarina do Tênis. Foi a primeira atleta não norte-americana da modalidade a conquistar o Torneio de Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos.

A tenista ganhou 589 títulos, sendo sete torneios de Grand Slam em simples e onze em duplas. Conquistou o Torneio de Wimbledon três vezes em simples e quatro em duplas. Já no Aberto dos Estados Unidos, foram quatro títulos de simples e quatro de duplas.  Ela ainda faturou Roland Garros e o Aberto da Austrália.  Não muito famosa no Brasil, ao viajar pelo mundo, era reconhecida por onde passava. Uma lenda do esporte mundial.

Já o manezinho Gustavo Kuerten é uma das personalidades mais conhecidas no Brasil e no mundo. Famoso por seu estilo despojado, sincero e muito carismático, Guga é um dos atletas mais famosos do circuito mundial, tendo ganhado três vezes Roland Garros e sido líder do ranking por várias semanas. O brasileiro é referência para vários tenistas, como o espanhol Rafael Nadal, e, segundo o próprio Roger Federer, foi autor da derrota mais acachapante de sua carreira, na terceira rodada do Aberto da França de 2004.

 

Partida mais longa

A batalha mais duradoura da história do tênis foi travada entre o americano John Isner e o francês Nicolas Mahut, no Torneio de Wimbledon de 2010. A partida durou 11 horas e 5 minutos e teve que ser dividida em três dias. Mesmo se considerarmos o período que jogaram sem intervalo, o tempo foi o maior do esporte também: 7 horas sem descanso. O set final, que deveria terminar em 6 games para um dos jogadores, foi até 70-68 a favor de Isner.

Além da duração, outros recordes foram quebrados nessa partida, por exemplo:

  • Set mais longo: 8 horas e 11 minutos
  • Maior quantidade de aces: 216
  • Maior quantidade de pontos: 980

Para se ter uma ideia, a segunda partida mais longa da história foi a disputada pelo argentino Leonardo Mayer e o português João Sousa na Copa Davis (torneio entre países, e não entre jogadores) de 2015, que durou 6 horas e 43 minutos.

 

Andre Agassi

Um dos grandes personagens desse esporte tão emocionante é o americano Andre Agassi. Nome conhecido pela maioria das pessoas — sejam elas amantes ou não da modalidade —, Agassi tornou-se uma celebridade pelos seus feitos dentro e fora de quadra. Quem nunca ouviu falar do seu romance com Brooke Shields e seu casamento com a também atleta incrível Steffi Graf? E as roupas que marcaram época nas décadas de 1980 e 1990?

Além disso, gênio das quadras e dono da melhor devolução de saque de todos os tempos, de acordo com os maiores especialistas, ele ganhou todos os títulos mais importantes, foi responsável por jogadas sensacionais e por mudar o jeito como o mundo percebia o tênis.

Já li muitas biografias de tenistas, entre elas as de Rafael Nadal, Roger Federer, Pete Sampras, Gustavo Kuerten e Maria Sharapova. Contudo, nada como Agassi, uma autobiografia. Além de tenista, ele era um ser humano inseguro, cheio de defeitos e que, em um certo momento da vida, perdeu-se para as drogas e para o álcool. Nada diferente de muitas pessoas ao redor do planeta, mas, certamente, ele foi o único tenista a abordar tal episódio de forma tão honesta e aberta. O depoimento de Agassi em sua autobiografia deveria ser lido por todos, não apenas pelos amantes do tênis.

 

Filmes que farão você amar o esporte

  1. Ponto Final: Match Point (2005)
  2. Wimbledon: O Jogo do Amor (2004)
  3. A Guerra dos Sexos (2017)
  4. Borg x McEnroe (2017)
  5. Os Excêntricos Tenenbaums (2001)
  6. A Mulher Absoluta (1952)
  7. Jogo Perigoso (1986)
  8. 7 Dias no Inferno (2015)
  9. Balls Out (2009)
  10. Venus and Serena (2012)

 

Dica literária

Dupla falta, de Lionel Shriver

 

*André Sequeira, 38 anos, é jornalista há 15 anos e amante de todos os esportes.

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testeTim Cook: a Apple muito além do iPhone

por Bernardo Barbosa*

Em 2011, semanas antes de morrer, Steve Jobs decidiu passar o bastão para Tim Cook no comando da Apple. Naquele momento, a escolha não parecia óbvia; mais do que isso, aparentava ser uma aposta arriscada em alguém que guardava poucas semelhanças com Jobs. Na imprensa especializada, houve até quem visse o começo do fim da Apple. 

Sim, Cook e Jobs estão longe de ser a mesma pessoa — mas nada pode ser mais distante do fracasso do que a era Cook na Apple. A história de como o atual CEO da gigante de tecnologia conseguiu sair da sombra do antecessor, imprimir seu próprio estilo de gestão e levar a empresa a resultados inéditos está contada no livro Tim Cook: O gênio que mudou o futuro da Apple, de Leander Kahney.

No comando da Apple, Cook tem criado uma nova cultura corporativa, colocando temas como inclusão, diversidade e sustentabilidade na ordem do dia. Ao mesmo tempo, a companhia não perdeu seu ímpeto para inovação e abriu outras fontes de receita, como o Apple Watch e o Apple Pay. 

Filho de uma farmacêutica e de um funcionário de um estaleiro, nascido em uma cidade portuária do sul dos Estados Unidos, Cook chegou à Apple no fim da década de 1990. Naquele momento, a empresa tinha uma estrutura de produção e distribuição que gerava prejuízos milionários. 

Cook assumiu as operações da Apple em 1998 e, depois de uma revisão completa nos processos, a companhia registrou lucro já naquele ano — isso depois de fechar 1997 com um prejuízo de US$ 1 bilhão. Nos anos seguintes, Cook trilhou um caminho distante dos holofotes, mas foi sendo constantemente promovido por Jobs e, em meados dos anos 2000, virou seu braço direito.

Depois de organizar as operações da Apple, Cook buscou mudanças de outra dimensão quando se tornou CEO. Jobs fazia o gênero “gênio indomável”, o que levava a um ambiente turbulento dentro da companhia, e não tinha muitas outras preocupações além do desenvolvimento de seus produtos. Agora, era a hora de falar também de valores e inaugurar uma nova forma de a empresa agir.

Um dos primeiros temas espinhosos encarados por Cook foram as condições de trabalho nas empresas fornecedoras da Apple, principalmente na China. Desde 2012, a empresa conduz um processo de revisão e melhoria destes processos. 

O novo CEO também abraçou a sustentabilidade: a companhia é 100% abastecida por energia renovável e pretende estender isso para sua cadeia de fornecimento. Os investimentos em produtos menos tóxicos e mais recicláveis passou a ser uma constante.

A busca por inclusão e diversidade também se tornou uma bandeira sob a gestão de Cook. A empresa tem liderado os esforços neste sentido no segmento de tecnologia, e o CEO deu sua contribuição pessoal com uma carta pública em 2014 na qual revelou sua homossexualidade. 

Em 2017, a Apple publicou em um balanço financeiro um conjunto de valores que guiam a atuação da empresa; entre eles, o de que diversidade significa inovação. Cook deu mais uma demonstração disso ao endossar pessoalmente o apoio da Apple, em um processo que corre na Suprema Corte americana, à manutenção de uma lei que permite a permanência de imigrantes em situação ilegal que chegaram ao país com menos de 16 anos de idade.

“Nós não contratamos eles [os imigrantes] por bondade ou caridade. Nós o fizemos porque eles são a personificação da estratégia de inovação da Apple”, afirmou Cook no documento enviado à Justiça americana.  

A preocupação de Cook com outros tipos de valores que não os financeiros tem sido rentável. No ano passado, a Apple chegou pela primeira vez ao valor de mercado de US$ 1 trilhão, cifra comparável ao PIB (Produto Interno Bruto) de importantes economias globais, como México e Holanda.

*Bernardo Barbosa é jornalista.

testeJim Hopper está de volta no novo livro do universo expandido de Stranger Things

 

6 de novembro de 1983 é uma data muito especial para os fãs de Stranger Things. Foi nesse dia que Will Byers desapareceu misteriosamente e a vida dos moradores de Hawkins – e as nossas – nunca mais foram as mesmas. Por isso, nada mais justo do que celebrar o dia conhecido carinhosamente na internet como Stranger Things Day com muitas novidades!

Isso significa que podemos finalmente revelar um segredo tão arrasador quanto o próprio Demogorgon: o próximo livro oficial do universo expandido da série está chegando! Quem já leu e releu Raízes do mal pode comemorar com a gente, porque Darkness on the Edge of Town (ainda sem título em português) chega às livrarias no primeiro semestre de 2020.

A próxima aventura acompanha um personagem que nos fez chorar MUITO na última temporada: o nosso policial rabugento favorito, Jim Hopper.

Tudo começa quando ele e Eleven estão comemorando o primeiro Natal da menina e ela descobre uma caixa misteriosa no porão em que está escrito “Nova York”. Isso quer dizer que no passado Hopper deixou Hawkins e foi morar lá? Mas por quê? O que ele foi fazer na cidade? E o que significa a caixa “Vietnã”?

Todas essas perguntas da menina fazem Hopper se abrir e falar sobre suas lembranças do período em que trabalhou como detetive da Polícia de Nova York. Ele revela detalhes de seu último grande caso – uma série de assassinatos brutais. Mas quais foram as consequências desses crimes na vida de Hopper?

Se você ainda não conhece Raízes do mal, não perca tempo e mergulhe nos segredos do Laboratório de Hawkins e de seu terrível diretor, o dr. Brenner:

testeNão é drama, é assédio! Por que as mulheres pararam de sussurrar

Diariamente mulheres são silenciadas, inferiorizadas e menosprezadas, seja no ambiente de trabalho, em suas próprias casas ou até mesmo andando na rua. As situações são tão naturalizadas que se espera que elas ajam normalmente. Mas elas cansaram de ficar caladas. 

Em Rede de sussurros, Chandler Baker costura um misterioso acidente com relatos de assédios morais e sexuais vividos por mulheres no mundo corporativo. Há anos, Sloane, Ardie e Gracie trabalham juntas. Todos sabem que Ames Garret é cercado de sussurros a respeito do tratamento que dispensa às subordinadas, porém é sempre acobertado pelos homens no poder. Com a morte repentina do CEO da empresa, tudo indica que Ames ocupará o cargo, e as amigas se veem impelidas a tomar uma atitude para evitar essa perigosa ascensão. Mentiras serão reveladas. Segredos serão expostos. E talvez nem todos sobrevivam. Construído a partir de diferentes pontos de vista, a obra demonstra o poder da união feminina e a importância de se impor frente a situações de assédio.

Fonte: davidebonazzi.com

Foi a partir de sua própria experiência que a autora reparou na necessidade da “rede de sussurros”. A expressão – emprestada do inglês Whisper Network – significa uma rede de apoio na qual as informações são passadas entre mulheres para alertar sobre homens perigosos no ambiente de trabalho. No livro, Chandler Baker relata os desafios que a motivaram a escrever esse importante romance. Confira a carta da autora:

 

Leitores,

A primeira vez que senti os benefícios de uma rede de sussurros (ou whisper network) foi durante um verão em que trabalhei em uma firma de advocacia. Em determinado evento de trabalho, um dos sócios, bem mais velho que eu, não desgrudava de mim, me concedendo uma atenção realmente incômoda. Os outros funcionários começaram a ir embora, mas esse sócio e os amigos insistiram para que eu continuasse com eles no bar. “Quantos anos você tem?”, perguntaram. (Vinte e quatro na época, enquanto eles tinham mais de cinquenta, caso alguém queira fazer as contas.) “Você gosta de homens mais velhos?” A situação era delicada — eu ocupava na empresa uma posição semelhante à de estagiária, com um salário um pouco maior, e queria ser contratada, então fazer contatos era essencial. Naquele momento, porém, eu me sentia mais como um objeto, alguém que eles esperavam — presumiam, na verdade — que fosse levar tudo “na esportiva”. Fiquei ali dando sorrisos sem graça e falsas risadas, como todas fazemos nessas horas. Eu queria sair dali, mas também queria o emprego. E desejava que aquele homem se sentisse,  não sei,  satisfeito,  talvez. Ou, no mínimo, que não se sentisse rejeitado.

A verdade é que não me lembro tanto desses caras quanto da mulher que me tirou dessa situação — com muito mais graça e habilidade do que eu jamais seria capaz de ter na época. Ela tinha um sotaque charmoso do Sul, um enorme e radiante sorriso, e, ao se juntar ao grupo, colocou o braço ao redor dos meus ombros e me falou baixinho: “Pode ir, deixa comigo.” Eu obedeci. No dia seguinte, uma das advogadas, que ouviu uma versão do que havia acontecido no dia anterior, perguntou se eu queria levar o assunto ao RH. Minha resposta: de jeito nenhum! Claro, o comportamento dele tinha sido ruim, mas o tal sócio teria envolvimento direto na decisão de me contratar ou não. Um tempo depois, descobri que eu não havia sido a única que acabou em uma situação daquelas, mas, graças à gentileza de algumas mulheres perspicazes, eu e minha carreira passamos por isso ilesas.

Sempre foi assim, pelo que me lembro. Muitos anos atrás, eu era a única mulher na equipe de remo da minha faculdade. Eu era a timoneira (mais conhecida como a pessoa que grita para os remadores e guia o barco). Como única mulher do time, eu estava sempre tentando me adequar. Nada nunca me incomodava ou ofendia. Não mesmo! Eu, não! Um dia, estávamos todos sentados, passando o tempo. Verdade seja dita, eu tinha me desentendido com um dos rapazes algumas semanas antes e ele estava irritado comigo por algum motivo que eu nem imaginava. Quando fui pegar um pedaço de pizza, esse cara — com mais de 1,90 metro — me deu um chute no maxilar, fazendo meus dentes se chocarem com um estalo alto. Ele riu com malícia, e os outros garotos ficaram ligeiramente chocados, mas continuaram quietos. Entre tudo o que poderia sentir, o que me tomou naquele momento foi um grande sentimento de vergonha. Enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas, a única coisa que eu sabia é que não queria ter uma reação “feminina”, não queria parecer exagerada. Agarrei-me desesperadamente à ideia de que eu era o tipo de garota que aguentava o tranco. Então me levantei em silêncio, fui para outro cômodo e nunca disse uma palavra sobre aquilo. Mal sabia eu que variantes dessa mesma dinâmica estavam se reproduzindo em pequena e larga escala com diversas mulheres, e que um reflexo disso se alastraria pela vida profissional de toda mulher, inclusive a minha. Entre na brincadeira! Não faça drama!

Três anos atrás, eu tive uma filha. Ser mãe me levou a um novo patamar de desafios em casa e no trabalho. Doze semanas depois do parto, voltei a trabalhar. No meu primeiro dia de volta, um sócio novo me pediu que ficasse até tarde. Por volta das sete da noite, insisti um pouco mais de que precisava amamentar a bebê recém-nascida. Ele, que era pai de três crianças, me perguntou quantos meses minha filha tinha, ao que respondi: “Só três meses.” E ele rebateu: “Bom, então ela não é mais recém-nascida.” Expliquei que, de um jeito ou de outro, ela precisava se alimentar. Magnânimo, ele me liberou por vinte minutos, sem fazer a menor ideia de que, quando eu dizia que precisava “amamentar” minha filha, significava que ela ainda mamava do peito. Naquela noite, meu marido precisou dirigir meia hora para levar minha filha até o escritório, e eu a amamentei no estacionamento.

É sobre esse tipo de coisa que converso com minhas amigas enquanto damos uma volta na hora do almoço, estamos no clube do livro ou na academia. Cheguei à conclusão de que o assunto era tão recorrente na minha vida que comecei a escrever Rede de sussurros. Conforme a história foi tomando forma, percebi que o livro merecia um coro, uma voz coletiva de mulheres, que se sobrepusesse a mim e às personagens desta obra. Liguei para a minha melhor amiga da faculdade de direito, que me falou sobre uma linha direta que redireciona reclamações de funcionários para a pessoa sobre a qual as mesmas foram feitas. Falei com uma amiga que precisou lidar com mais de dois mil e-mails quando voltou da licença-maternidade porque ninguém se dispôs a ajudar durante a sua ausência. Falei com uma advogada que travava uma luta contra a infertilidade e que chegou a ouvir de um colega, sem nenhum tipo de cerimônia, que mulheres se tornam inúteis para a empresa depois que têm filhos. Todas essas histórias formaram a voz narrativa no plural, um modo de debater a experiência da mulher no ambiente de trabalho, da qual o assédio sexual certamente é um dos elementos, mas não o único.

Enquanto escrevia este livro, me senti — e ainda me sinto — esperançosa quanto às novas maneiras como lidamos com as acusações de assédio sexual. Curiosamente, uma das minhas amigas mais próximas me ligou enquanto eu terminava meu primeiro rascunho e perguntou se eu tinha alguma indicação de advogado para ajudá-la a abrir uma queixa de assédio sexual. Contou que um incidente havia acontecido em uma convenção e, embora não quisesse entrar em detalhes, esperava que eu pudesse indicar alguém para auxiliá-la. Tenho vergonha de admitir que minha primeira reação foi: Você quer mesmo fazer isso? Eu me senti horrível. Sou advogada e escritora e passei inúmeras horas discutindo a importância de falar sobre assédio, mas eu também me importava com o bem-estar dela e sabia que trazer aquilo à tona podia custar caro. Ainda mais se a mulher não tem um suporte ou algum outro recurso de proteção, ou se pertence a algum grupo marginalizado. No entanto, as coisas estão mudando. Devagar, e sem dúvida de forma desigual, mas acredito de verdade que estão mudando, e grande parte disso se deve às diversas mulheres que pararam de sussurrar.

Enquanto essas mulheres compartilhavam relatos comigo, escrever Rede de sussurros se tornou uma espécie de rede de sussurros por si só. Estou ansiosa para compartilhar este livro com as pessoas e espero que continuem a expandir essa rede de novas formas.

 

Atenciosamente,

Chandler

 

 

testeMariana Enriquez vence Premio Herralde de Novela 2019

A argentina Mariana Enriquez, autora de As coisas que perdemos no fogo e Este é o mar, é a vencedora da 37ª edição do Premio Herralde de Novela 2019 – uma das mais importantes premiações de língua espanhola do mundo –, com Nuestra parte de noche.

Inscrito no prêmio como Mi estrela oscura, sob o pseudônimo de Paula Ledesma, o livro concorreu com mais de 650 originais, sendo seis finalistas. Com a distinção, Mariana se torna a primeira mulher argentina a vencer o Herralde, reconhecimento concedido a outros três autores do país: Alan Pauls (2003), Martín Kohan (2007) e Martín Caparrós (2011). Nuestra parte de noche será lançado na primeira semana de dezembro. No Brasil, será publicado pela Intrínseca em data a ser definida.

 

“É um orgulho ganhar esse prêmio com um livro que me custou bastante escrever”, disse Enriquez ao jornal Página/12. “Muitos dos meus livros favoritos ganharam o Herralde e me dá um misto de pudor e alegria estar acompanhada por Os detetives selvagens e O passado.”

 

Nuestra parte de noche conta a história da travessia de um pai e um filho de Buenos Aires às Cataratas de Iguaçu nos últimos anos da ditadura argentina. O pai tenta proteger seu filho do destino de se converter em médium de uma sociedade secreta que busca a vida eterna por meio de perigosos e obscuros rituais. Membro do júri do Premio Herralde, o autor mexicano Juan Pablo Villalobos afirma que Nuestra parte de noche dá continuidade à “uma tradição que poderíamos denominar como ´A Grande Novela Latinoamericana´, pertencendo a uma estirpe de obras tão distintas, mas igualmente ambiciosas e imensas, como O jogo da amarelinhaCem anos de solidão ou 2666″.

testeA maior história de empreendedorismo do Brasil chega às livrarias em novembro

Quando perdeu o emprego em sua primeira tentativa no mercado financeiro, Guilherme Benchimol não poderia imaginar que aquele seria o início da mais bem-sucedida história de empreendedorismo do Brasil.

A XP nasceu em uma salinha de 25 metros quadrados em Porto Alegre, graças à persistência de Benchimol: após todos os perrengues no seu começo de carreira, ele se agarrou à ideia da empresa disruptiva com uma força quase sobrenatural. Para evitar a falência, acumulou funções, comprou e vendeu vale-refeição na porta de fábricas, vendeu o carro, quase quebrou, brigou com sócios… A empresa só começou a dar algum lucro quando seus fundadores deram início a uma série de aulas de finanças pessoais para potenciais investidores gaúchos. E, desde então, ela nunca mais parou de crescer.

Dez anos após sua fundação, a companhia iniciou uma revolução, tirando centenas de milhares de clientes dos grandes bancos, mudando a vida financeira de muitos brasileiros e, principalmente, alterando todo o cenário econômico nacional.

A jornalista Maria Luíza Filgueiras narra essa trajetória de sucesso em Na raça, livro que mostra como a XP se tornou um fenômeno do mercado financeiro — desde seu início modesto até se tornar uma empresa que hoje vale bilhões — e também como essa história se confunde com a garra e a determinação de Guilherme Benchimol.

Com prefácio de Jorge Paulo Lemann, Na raça chega às livrarias em 26 de novembro.