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5 coisas que já foram proibidas para mulheres

22 / setembro / 2023

Ter cartão de crédito, fumar em público, fazer parte de um júri, entre outras coisas.

Você sabia que, na década de 1970, apenas mulheres casadas podiam ter cartão de crédito? Leia a lista completa e descubra cinco coisas que já foram proibidas para mulheres! 

Ter cartão de crédito

Na década de 1970, apenas mulheres casadas podiam ter cartão de crédito, enquanto todos os homens tinham esse direito. Essa situação só mudou após a Lei de Igualdade de Oportunidade de Crédito, aprovada em 1974, que tornou inconstitucional a distinção de clientes por conta do gênero ou estado civil.

Fazer parte de um júri

Em 1879, a Suprema Corte dos Estados Unidos afirmou que os estados possuíam o direito legal de não permitir que mulheres fizessem parte do júri durante um julgamento. As razões para a proibição iam desde a crença de que as mulheres eram sensíveis demais para ouvir relatos de crimes violentos até a ideia de que tenderiam a ser solidárias com os acusados. Somente em 1973 a lei parou de ter validade em todos os estados norte-americanos.

Jogar futebol

No Brasil de 1941, foi imposto o Decreto-Lei 3.199, que proibia que as mulheres praticassem qualquer esporte que fosse incompatível com sua “natureza feminina”. Na prática, a lei significou a proibição das categorias femininas de futebol, polo aquático, artes marciais e halterofilismo.

Fumar em lugares públicos

Antigamente, era permitido fumar em qualquer lugar – desde que você fosse homem. Apesar de poderem fumar em casa, as mulheres foram proibidas de fumar em estabelecimentos públicos na cidade de Nova York em 1908. Extremamente impopular, a lei só foi revogada quase vinte anos depois.

Ser médica

Somente em 1876 foi permitido que as mulheres do Reino Unido se tornassem médicas. Por isso, no início do século XVIII, Margaret Bulkley precisou fingir ser um homem para entrar na faculdade de medicina da Universidade de Edimburgo. Sua verdadeira identidade só foi descoberta após sua morte, em 1865.

Hazel Sinnett, protagonista de Anatomia: uma história de amor, seguiu por um caminho semelhante: determinada a se tornar cirurgiã, algo impensável para uma mulher no século XIX, ela finge ser um jovem cavalheiro para estudar na Sociedade Real de Anatomistas.

Após descobrirem sua verdadeira identidade, Hazel é expulsa das aulas. Desesperada, ela decide estudar por conta própria. Mas livros não bastam para aprender anatomia. Ela vai precisar de cadáveres.


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