Biografia de um livro: o romance começa a ser lido

3 minutos

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O romancista sai de cena para que os leitores se apropriem, cada um à sua maneira, do livro.

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17 de março de 2015 – terça-feira
A segunda pátria saiu da gráfica ontem.

18 de março de 2015 – quarta-feira
Na Gazeta do Povo, chamada de capa para o romance. E capa de caderno. Além da tradicional entrevista, uma resenha competente do livro, vendo o amor impossível como forma de enfrentar os preconceitos. É uma boa chave de leitura.

19 de março de 2015 – quinta-feira
Aceitei escrever um conto para a revista Superinteressante, uma história que funcione como ramificação de meu romance. Folheei os cadernos de anotação da escrita e achei alguns núcleos narrativos não explorados. Escreverei o conto, divulgando assim o universo do romance. Será, talvez, o primeiro caso no mundo de um conto-reclame.

22 de março de 2015 – domingo
Escrevi o conto “À luz do dia” que retoma o episódio de A segunda pátria. Minha filha, leitora da Superinteressante, leu e aprovou. Vou deixar descansar, revisar e mandar para a revista no meio da semana.

29 de março de 2005 – domingo
No Valor Econômico, uma resenha muito favorável de Luís Antônio Giron, situando o livro e o autor. Cristovão Tezza leu o livro pelo Kindle e me mandou e-mail dizendo que é uma leitura irresistível, não dá para parar. Ainda não vi o livro, mas as pessoas já estão lendo.

30 de março de 2015 – segunda-feira

Chegaram os exemplares de A segunda pátria. Ficou uma edição bela e sóbria.

1º. de abril de 2015 – quarta-feira
Enviei convites para o lançamento. Um trabalho chato, meio constrangedor, mas ao qual me entrego um tanto por vaidade. Nenhum escritor quer solidão na hora do lançamento. Solidão só na escrita.

5 de abril de 2015 – domingo de Páscoa
No final da tarde, soube que saiu matéria sobre o livro no caderno Aliás, do Estadão. Bela resenha de Dennison de Oliveira, localizando historicamente a narrativa. Estes textos positivos criam uma fundação para outras leituras. Textos negativos virão, mas já encontrarão algo construído.

16 de abril de 2015 – quinta-feira
Sobre o livro, me escreve Domingos Pellegrini: “Uma textura intensa de sensações, impressões e emoções, que envolve e excita”. Um alento para o romancista desconfiado.

22 de abril de 2015 – quarta-feira
Entrevista tranquila e competente, como sempre, para Edney Silvestre – Globonews Literatura. Perguntas que permitiram falar bastante do livro.

9 de maio de 2015 – sábado
Em O Globo de ontem, Ancelmo Gois noticiou que o produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features, comprou os direitos de A segunda pátria para transformar em série de tevê ou em filme. Com isso, o livro talvez conquiste outro patamar de leitura.

Uma resposta

  1. Gostei.Não conheço suas obras(desculpe-me a franqueza) mas gostei desta biografia…bela maneira de acompanhar o resultado de uma obra…! Grata pelo prazer de lê-la !

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