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Mergulhe no universo tenebroso de C. J. Tudor

6 / agosto / 2020

 

Com mais de 220 mil livros vendidos no Brasil, C. J. Tudor conquistou os fãs com thrillers macabros que fazem você duvidar até de si mesmo durante a leitura.

Após o sucesso de O Homem de Giz e O que aconteceu com Annie, a autora retornou com um novo mistério, As Outras Pessoas.

A história acompanha Gabe, um pai que se recusa a acreditar na morte da filha e dirige pela estrada em que viu a menina pela última vez em busca de respostas. Até que um dia, três anos após o ocorrido, surge uma pista. Porém, quanto mais perto ele chega da verdade, mais perigo corre. O terceiro livro de Tudor traz elementos já característicos da autora, que fizeram com que milhares de leitores se apaixonassem por sua escrita.

Se você é fã de O Homem de Giz, ou apenas curte um bom thriller, precisa saber o que torna o universo de C. J. Tudor tão viciante. Confira:

 

1. Crianças macabras

As histórias de C. J. Tudor são bem assustadoras, mas é quando aparecem crianças que realmente ficamos com medo. Os personagens que deveriam ser inocentes e adoráveis se transformam diante de nossos olhos.

 Em O Homem de Giz, um grupo de crianças passa a se comunicar com símbolos secretos feitos de giz. Certo dia, bonequinhos de giz guiam os amigos até o meio da floresta, onde encontram um corpo desmembrado.

Em O que aconteceu com Annie, a irmã de Joe tem apenas 8 anos quando desaparece sem deixar rastros. Ela retorna dois dias depois sem dar explicações, mas há algo diferente. A antes doce e delicada Annie agora emana um cheiro podre e possui olhos injetados, que te encaram enquanto ela ri de forma arrepiante.

Em As Outras Pessoas, os capítulos na voz de Gabe são intercalados com outras três personagens. Uma delas é Alice, de 9 anos, que sente que uma criatura está se aproximando, seguindo-a através dos espelhos, mas não sabe exatamente o que é. A única coisa que ela ouviu é um nome: Homem de Areia.

 

2. Influências de Stephen King

Fã declarada do “Rei do terror” Stephen King, Tudor insere algumas referências clássicas do autor em suas histórias.

O grupo de amigos de O Homem de Giz pode ser considerado uma ode a It — A coisa, enquanto O que aconteceu com Annie traz elementos de O Cemitério.

O próprio Stephen King retribuiu o carinho e declarou no Twitter: “Quer ler algo bom? O Homem de Giz, de C. J. Tudor. Se você gosta dos meus livros, vai gostar disso.”

 

As Outras Pessoas é mais inclinado para o suspense, mas possui elementos que farão os fãs do Rei do terror adorarem essa história: detalhes revelados pouco a pouco, desembaraçando a teia de mentiras do passado e expondo um caso macabro aparentemente sem explicação. 

 

3. Mistérios com um toque de sobrenatural

Suspense, brigas e assassinatos. Essas histórias não são para estômagos fracos. Os três livros focam em mistérios pragmáticos, mas, durante o desenrolar das tramas, nos perguntamos se os casos são obras de um ser humano ou se existe algo de sobrenatural por trás.

C. J. Tudor irá te deixar com essa pulga atrás da orelha até — às vezes literalmente — a última página.

 

4. Protagonistas suspeitos

 Nós amamos personagens de moral duvidosa com um segredo fatal em seu passado.
C. J.  Tudor também.

Apesar de não serem pessoas gostáveis, é inevitável torcer a favor dos protagonistas. Eles revelam que até mesmo quem aparenta maior inocência é capaz de atos terríveis.

Se pudermos dar um conselho antes de você ler essas obras, seria: não confie em ninguém.

 

5. Prendem do início ao fim

 A autora escreve algumas das melhores aberturas de histórias atuais. Sem contar com o gancho no desfecho de cada capítulo, que prende e nos faz virar noites para chegar ao final.

As Outras Pessoas abre com um prólogo em que sentimos o desespero de Gabe ao avistar uma menina idêntica a Izzy, sua filha de cinco anos, murmurando a palavra “papai”. Após perdê-la de vista em uma perseguição de carro angustiante, não conseguimos mais largar as páginas até sabermos o que realmente aconteceu naquele dia. 

 

 6. Edições impecáveis

Com capa dura, pintura trilateral, lombada com elementos da história e ilustrações nas primeiras folhas, os três livros formam uma mini coleção trevosa na estante.

 

 

E você, já leu todas as obras da autora? Qual a sua favorita?


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