Nem sempre histórias incríveis são focadas em contos fantásticos, mistérios imaginários ou ficção científica. Separamos quatro livros impressionantes que mostram como, às vezes, a realidade cria histórias tão impressionantes quanto a ficção.
Parecia que tudo correria normalmente para um grupo de alpinistas que planejava subir ao topo do Evereste em maio de 1996. Até que uma tempestade inesperada atingiu a montanha mais alta do mundo.
O grupo foi atingido diretamente, e seus integrantes se separaram ao longo do caminho. Assim que a equipe de resgate chegou, uma escolha impossível foi feita: alguns alpinistas simplesmente não poderiam ser resgatados, devido a sua localização e sua condição física após a tempestade.
Beck Weathers foi um dos que foi dado como morto após o resgate, mas doze horas depois, cego, sem luvas e coberto de gelo, ele surgiu caminhando na direção do acampamento. Como ele sobreviveu? Você terá de ler para saber.
A história de Beck foi uma das que inspirou o filme Evereste, estrelado por Jake Gyllenhaal, Keira Knightley e Josh Brolin.
Além do relato assustador de Beck, é interessante ver quão fiel à realidade é a descrição da escalada. Ideal para aqueles que se interessam pelo assunto, e pelo que acontece quando tudo dá errado.
Em maio de 1915, o transatlântico Lusitânia saiu de Nova York com destino a Liverpool, na Inglaterra, levando um número recorde de crianças e bebês a bordo. Apesar da tranquilidade da tripulação e dos passageiros, a Europa entrava no décimo mês da Primeira Guerra Mundial, e uma viagem daquele tipo era obviamente um risco.
O que o capitão do navio não esperava é que a rota do Lusitânia encontraria a do submarino alemão Unterseeboot-20 e do serviço secreto britânico, ficando no centro de um dos maiores desastres navais já documentados.
Apesar de ser um dos maiores naufrágios da história, a história do Lusitânia era desconhecida do grande público até ser recontada por Erik Larson – autor de No Jardim das feras e de O demônio na Cidade Branca –, que recorreu a documentos oficiais, recortes de jornal, diários e obras escritas pelos sobreviventes para escrever sobre a tragédia.
Lynsey Addario era uma fotojornalista que tentava se estabelecer profissionalmente quando os atentados de 11 de Setembro mudaram o mundo. Por ter alguma experiência no Afeganistão, ela foi chamada para voltar ao Oriente Médio e cobrir a invasão americana ao país.
Essa foi apenas a primeira de muitas vezes que Lynsey abdicou do conforto de sua vida para relatar as crueldades da guerra.
Em É isso que eu faço ela retrata os afegãos antes e depois do estabelecimento do regime talibã, a destruição e revolta no Iraque e expõe a cultura de violência contra a mulher no Congo
Além disso, relata a ocasião do próprio sequestro durante a guerra civil na Líbia, que ganhou destaque na mídia internacional.
O livro teve os direitos vendidos para o cinema, e o filme será produzido por Steven Spielberg.
No século XIX, o mundo era um pouco mais misterioso do que atualmente. Uma das grandes questões era sobre o que poderia existir no Pólo Norte.
Enquanto as teorias variavam entre civilizações perdidas, continentes inteiros e um imenso bloco de gelo deserto (o que obviamente é a resposta mais sem graça e a verdade) algumas pessoas acreditavam que de alguma forma o ponto extremo do planeta seria na verdade um oceano quente e navegável.
Para colocar tais teorias à prova, diversos exploradores rumaram ao Norte. E, como o padrão da lista, as coisas não foram muito positivas.
No reino do gelo mostra todo o processo da exploração liderada por George Washington De Long, desde a escolha do navio perfeito – o USS Jeannette – à luta pela sobrevivência da tripulação.
Amei cada parte, em suas singularidades. Super recomendo.
lindoooooooooooooooooooooooo