Você sabia que a cirurgia plástica tem um histórico macabro? Desde enxertos feitos com ossos de cachorro até rinoplastias que mais pareciam transplante de cabelo, muitas técnicas consideradas estranhas foram essenciais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desse ramo popular da medicina. Confira a nossa lista e descubra 5 curiosidades macabras sobre a cirurgia plástica!
#1 Enxertos com ossos de animais
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/shutterstock_144412582-1024x607.jpg)
Em 1668, um holandês documentou pela primeira vez o caso de um cirurgião russo que havia reparado um defeito no crânio de um soldado implantando no local um fragmento de osso de cachorro. O soldado foi excomungado depois que a Igreja considerou profana essa prática cirúrgica.
#2 Rinoplastia cabeluda
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/Cowasjee-e1454700967363.jpg)
Por volta de 600 a.C., um cirurgião indiano desenvolveu um método de reconstrução nasal cuja versão é usada até hoje. A técnica envolvia cortar um retalho de pele da testa ou da bochecha e prender a extremidade livre ao dorso do nariz. O problema era que, às vezes, o cirurgião transplantava parte do couro cabeludo por acidente, o que fazia com que cabelos nascessem no nariz do paciente.
#3 Mortes na mesa de cirurgia e médicos doidões
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/restaurador-1.png)
Nos primórdios da cirurgia plástica, muitos pacientes morriam por complicações na anestesia. O clorofórmio, um anestésico comum na época, podia causar arritmia cardíaca fatal. Além disso, o éter, outro anestésico comum da época, escapava para o ambiente pela própria expiração do paciente e anestesiava qualquer pessoa ao redor — inclusive os médicos.
#4 Olhos e narizes de prata
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/restaurador-2.png)
Algumas deformidades ultrapassaram a capacidade das cirurgias plásticas. Nesses casos, eram utilizadas máscaras e próteses faciais — olhos, orelhas e narizes esmaltados feitos de prata e ouro. Apesar de incrivelmente realistas, as máscaras davam às pessoas uma expressão e feição congeladas, além de não envelhecer com seu usuário, ficando obsoletas depois de um tempo.
#5 Primeira Guerra Mundial
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/restaurador-3.png)
Devido à guerra de trincheiras, a incidência de lesões faciais era muito alta — o que fez com que a cirurgia plástica entrasse em uma nova era, em que seria possível tentar e testar métodos em uma escala até então inimaginável.
A tarefa de reconstruir o rosto de soldados mutilados na guerra caberia a Harold Gillies, cujo tratamento fornecido às vítimas revolucionaria o campo nascente da cirurgia plástica.
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/HG.jpg)
Durante a Primeira Guerra, Gillies inventou o “retalho pediculado tubular”: um retalho de pele costurado na forma de um cilindro, cuja extremidade livre era presa ao local da lesão, o que permitia que os vasos sanguíneos se ajustassem até serem utilizados nos enxertos.
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/o-resturador-de-rostos-1.png)
Em pouco tempo, dezenas de soldados nas enfermarias de Gillies tinham tubos que pareciam trombas brotando da testa, das bochechas, do nariz, dos lábios e das orelhas — todos levando consigo a promessa da reconstrução milagrosa de partes cada vez mais díspares do corpo.
A história de um homem visionário que, em meio à guerra, revolucionou a era moderna da cirurgia plástica.
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/Foto-o-restaurador-de-rostos-05-1024x1024.png)
![](https://www.intrinseca.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/Foto-o-restaurador-de-rostos-01-1024x1024.png)
Novo livro de Lindsey Fitzharris, a premiada autora de Medicina dos horrores, O restaurador de rostos conta a incrível história desse homem e dos indivíduos que ganharam uma nova chance sob seus cuidados.
Siga-nos