Do Amor a Morte

Contar sobre o amor não é tão fácil quanto parece ,mas se conseguimos sentir em livros e musicas,palavras de certa forma também é uma demostração de amor,o primeiro amor de minha vida começou um pouco tarde na minha idade,já estava com 24 anos quando entrei trabalhar em uma empresa e conheci um rapaz que também era colaborador lá ,em um dia comum ele me ofereceu uma carona e acabamos nos conversando sobre inúmeras coisas ,parecia que naquele dia o tempo para chegar no trabalho que durava até uma hora,durou quase um dia,e mesmo assim conversamos sobre muitas coisas ,ele perguntou se eu gostava de alguma menina ,falei que não…e tentei explicar pra ele que na verdade não tinha interesse em meninas,em poucas palavras ele entendeu e mesmo assim continuou a mesma pessoa,meses depois continuamos tendo contato ,ele indo em casa me ver,e sempre saímos conversar muito,sobre amor,tristeza,filhos,sexo,coisas,dificilmente existia o silencio entre nós,nisso ele me contou que estava preso em um relacionamento que não estava dando certo,tinha um filho e estava separado da mulher fazia meses ,no meio dessa conversa puxamos um cigarro e fumamos,nesse momento trocamos olhares e ele pediu pra aproximar dele…Ele colocou o braço sobre o banco e se beijamos a primeira vez ,parecia menos carnal e mais espiritual,algo muito forte cada cena fica gravada em minha memoria como uma fotografia.Meses se passaram e nossa relação só aumentava ,tudo era divido entre nós,tudo compartilhado,mas ainda assim ele era um pouco fechado,escorpiano,tinha medo de expor suas fraquezas, e eu sempre aberto o contrario dele ,um libriano comunicativo e expressivo.Alguns meses após estar junto ,ele começou a ser chantageado pela ex mulher pois a mesma não deixava ver o filho,aos poucos para ter o filho de volta ele foi voltando a se aproximar dela,mas sempre dizia que não era por ela,mas sim pelo filho.No meio disso fui sentindo que estava perdendo alguém,tentei lutar de todas as maneiras não deixar ele sair ,mas foi se tornando cada vez mais dificil e de certa forma nossa relação física foi ficando cada vez mais distante ,mas por incrível que pareça nossa relação amorosa e de relacionamento estava a mesma e bem,e o fato de não ter ele em si comigo (fisicamente falando) não me deixava mal,porque ele do meu lado me completava ,não precisava de mais ninguém ,apenas um momento com ele em que tivesse a atenção necessária,continuamos sendo grandes amigos,mas um sabia o quanto desejava o outro,ele acabou indo morar com a ex,mas mantinha contato comigo,após 3 anos vivendo tudo isso,no final do ultimo ano algumas brigas começaram a acontecer com frequência,brigas que já aconteciam mas que se tornavam pior a cada dia ,uma delas quase com agressão física,nos últimos meses antes de sair da empresa em que eu trabalhava ,ele mudou completamente comigo , isso me machucou de uma forma que causou uma ferida imensa dentre de mim,fiquei mal durantes esses meses e até depressivo,estava perdendo ele aos poucos e não aceitava isso de forma alguma,em Janeiro de 2016 sai da empresa que trabalha onde deixei muitas lagrimas lá ,pois foi onde eu conheci uma pessoa especial e vivi momentos maravilhosos,fiz uma ultima ligação para ele e então perdemos o contato.
Nesse tempo em que fiquei sozinho não conseguia tirar ele de minha cabeça ,e pedi ajuda a todos os deuses e a tudo que poderia me ajudar a aliviar aquela dor, tínhamos uma conexão tão forte que eu sentia quando ele estava perto e muitas vezes nos encontrávamos na rua ,os alhares se trocavam,mas nenhuma palavra,aquela dor continuou me consumindo eu chorava de saudades,e pedia para algo tirar aquilo de dentro de mim.
Sete meses após tudo isso,continuei sentindo essa dor,e em uma quarta feira de agosto,uma amiga do mesmo local que trabalhava me liga contando que “aquela pessoa” sofreu um acidente e morreu.
Após a noticia sentei no chão do meu quarto e chorei durante quase duas horas sem saber o que fazer,me lembro de varias pessoas vindo me visitar,pois algumas delas sabiam de tudo que ocorreu,fui até o velório e me lembro bem da ultima visão que tive dele,senti tristeza profunda e ao mesmo tempo alivio,pois sabia que aquela dor iria passar ,porém uma marca enorme ficou em meu coração.
Não me arrependo de nada do que falei e fiz por ele,acredito que tudo tem um significado em nossas vidas,e mesmo ele estando tão longe sinto que o amor não mudou ,é o mesmo.E espero um dia ainda sentir o abraço como eu sentia antes,e a presença de pessoas únicas que passam em nossas vidas ,que vale a pena cada segundo por mais simples que pareça

Minha Primeira Paixão?

A memória costuma enganar a gente. A mente, mente.Hoje, com mais de trinta anos de idade, não saberia responder de forma objetiva (se é que isso é possível) o que é a paixão, o amor, o fascínio.
Porém, o primeiro sentimento forte que lembro de ter sentido por uma garota foi com doze anos de idade. Não sei se foi paixão ou fascínio.
Eu era um péssimo aluno. Estudava no período da manhã e devido a ser muito bagunceiro e dormir em sala de aula, fui transferido de turno, fui estudar no período da tarde.
Foi nessa mudança para o vespertino que conheci meu primeiro “amor”. Ela se chamava Roberta e tinha os olhos mais lindos que já tinha visto na vida. Eram olhos verdes. Como na época eu era muito criança e muito bobo, aquele seu olhar me hipnotizava. Era a coisa mais linda que até então tinha visto no universo.
Ela era não só a menina mais bonita da classe, como também a mais estudiosa e inteligente. Eu, ao contrário, era um dos mais feios e burros, um verdadeiro ogro (OK, talvez eu esteja exagerando, minha autoestima nunca foi aquelas coisas…)
Nunca consegui nada com ela, nem beijar, nem ficar, nem tocar. Nem amigos nos tornamos. Como galáxias distantes, vivemos muito longe um do outro.
Soube que naquele tempo, ela gostava de um menino chamado Alan, que era justamente o garoto mais bonito da sala. Era em tudo o oposto de mim. Era tudo aquilo que eu gostaria de ser.
Não sei se os dois ficaram juntos alguma vez. Não sei de mais nada dos dois. O que sei é que essa situação deixou uma cicatriz na minha alma.Uma situação horrível entre muitas, já que hoje vejo que tive uma adolescência extremamente infeliz. Repercussões que sinto até hoje, e até hoje tento superar.

Excursão do amor

Me lembro perfeitamente daquele dia como se fosse hoje.Me chamo Leandro,tenho 30 anos,e o que posso lhes contar aconteceu exatamente à 18 anos atrás.Sim,eu tinha apenas 12 anos,estava no sexto ano do ensino fundamental,onde minhas primeiras sensações sobre libido começavam a permear meus adoráveis dias de adolescência.E foi no segundo semestre daquele ano,que uma das professoras de geografia resolveu realizar um pequeno passeio de ônibus com as duas turmas do sexto ano.Nunca tinha prestado muita atenção naquelas pessoas,até o dia que chegou aquela quarta feira,em que nos encontramos num posto de gasolina.Rostos conhecidos,rostos estranhos,e em meio ao grupo,um rosto particular que fez meu coração bater tão rápido,em meio a uma sensação jamais sentida antes.Não podia acreditar no que estava acontecendo,me sentia como um bobo,tremia dos pés a cabeça,estava inquieto,excitado,eufórico.Ele tinha exatamente minha altura,moreno de olhos verdes,usava o uniforme da escola e uma calça de moletom,além de um cordão de prata que o deixava muito charmoso.O passeio prosseguiu como o planejado,e visitamos diversos lugares,inclusive o parque nacional da cidade.As trilhas que percorremos,as cachoeiras ,aquele céu azul e ensolarado,tudo se tornava mais intenso com a presença daquele menino que mexia tanto comigo.Um dos melhores momentos foi quando estava a beira da cachoeira e ele passou por mim,lançando-me um olhar e um sorriso que me fez suspirar de alegria.Não sei exatamente como aconteceu,mas ele começou a me chamar por um apelido estranho,como se quisesse chamar minha atenção.Passamos o dia todo nesse jogo, dois jovens bobos,apenas vivendo um momento tão mágico,e ao mesmo tempo novo,confuso,sedutor,que ainda hoje sinto um friozinho na barriga ao ouvir tal música que possa ter marcado aquele dia.Em nossa volta para casa,ainda pude estar com ele ,tocar em seu braço,mesmo que fosse apenas como amigo,e algumas trocas de palavras fúteis mas que significavam muito para mim.Descobri que se chamava Vitor.Passei algumas semanas imaginando esse lindo rapaz em meus braços,dando -lhe todo meu amor e carinho que tinha preso em meu coração,esperando apenas uma oportunidade de demonstrar o que estava sentindo.Não me importava que fosse uma pequena besteira da juventude inexperiente,apenas queria sentir e viver.Não era o momento para razão,explicações,apenas aquele momento que desejava tanto que fosse para sempre.Foram dias até o momento em que o encontrei em um canto da escola,onde pude sentir seu doce beijo,seus braços que me fizeram sentir ser amado pela primeira vez,onde pude olhar em seus olhos cheios de vida e incertezas,e dizer-lhe que o queria tanto,que não precisava ter medo de nada.Seria seu amigo,seria uma parte da sua vida,apenas queria sua companhia que me trazia tanta paz.Depois daquele dia infelizmente nunca mais consegui me aproximar dele,pois ele estava namorando uma garota.Mas até hoje,consigo dar um sorriso de alegria ao ver um cordão de prata,ao entrar no Parque Nacional,ou ao visitar a escola,sempre me vem a cabeça aquele dia tão mágico,aquela sensação inesquecível,que fez me sentir apaixonado pela primeira vez.

A ironia de chorar por não amar alguém, quando se passou o resto da vida chorando por alguém não amar você.

Conheço dezenas de histórias sobre pessoas que se apaixonaram gradativamente e que tiveram seus mundos e seus corpos tomados, célula por célula, através do pouso de um amor tão delicado que nem se percebia a chegada. E que no final, só dava para perceber o estrago quando se era coberto por um fim, pois quando um amor chega de forma tão derradeira e delicada é quase impossível diferenciar o que havia antes dele, você só entende que se perdeu.
Comigo não foi assim, não teve nada de delicado. No primeiro dia de aula do meu ultimo ano na escola, beirou a violência a forma a qual ele atravessou a porta e nossos olhares se encontraram, naquele primeiro segundo de contato senti fogo queimar meus muros e derruba-los, me deixando a mercê do desconhecido e no segundo seguinte percebi que o fogo havia sido iniciado pelo meu próprio desejo que havia me traído e me deixado a mercê.
E foi como se eu fosse uma ilha e ele a tripulação de um navio, era como se ao me detectar ele tivesse pensado “Terra a vista”, pois no tempo seguinte, ele já havia se apropriado da minha carne e se abrigado nos meus braços como se fosse uma morada a qual mais tarde percebi que sentia prazer ao ser chão e teto. Ele desmatou minha inseguranças, regou cada flor da minha pele e se banhou nos rios de lagrimas que escondia mais a fundo da minha carne.
E pior que a forma gradativa a qual muitos amores se acontecem e fazem nos perdermos, dentro dessa violência a qual fui tomado ainda se mantinha intacta a consciência do antes daquilo e aquele antes era exatamente como um antes e depois daqueles programas de beleza que passam na televisão. Pela primeira vez que me lembro, eu tive gosto pelo presente e não me preocupei com o futuro, pois já era um paraíso quando ele me tomava e sentia ânsia em desbravar até cada cafundó e confim do meu mundo, e quando eu me mantinha imerso dentro de tudo o que ele era e fazia mais que o possível para decifrar cada linha e cada traço de tudo que nele tinha, tanto na parte física quanto na parte poética.
Mas a violência cessou, e foi ai que a delicadeza se fez presente. Gradativamente, cada traço e linha física ou poética parecia já ter sido decorada. Seus pés cansaram de tanto percorrer por cada cafundó e confim do meu mundo e agora era trabalhoso demais percorrer até qualquer outro com seus pés domados por calos e feridas.
Do meu corpo tomado, célula a célula se desprenderam desejando outros ventos e outras histórias. Nossos momentos de paraíso, um a um foi tomado por fogo, o mesmo fogo que meu desejos acenderam para queimar meus muros para que ele pudesse me invadir foi o mesmo fogo que meus desejos acenderam sobre tudo o que ele significava na minha vida, e no pulo de um momento para o outro, meus desejos apenas queriam que tudo aquilo virasse cinzas para que pudéssemos ir atrás de outras coisas que poderiam incitar o fogo que mais uma vez daria inicio e fim a outros viveres.
Já estava estampado no meu ser, a memória de chorar por não me amarem, era uma tristeza conhecida que sabia que não era só minha. Mas quando me deparei ao chorar por não amar alguém, me perdi porque nunca vi nada igual. Ele sabe que o amei um dia, mas não sei se ele sabe que lutei para não deixar de amar e que chorei quando percebi que já não o amava de jeito nenhum. Mesmo que no final da vida ele não tenha sido o que mais amei, será sempre o que mais tentei amar e o pelo qual mais chorei por não conseguir amar. Será sempre meu maior fracasso, mesmo que não tenha sido meu maior amor.

Amor de escola

Tudo começou quando mudei de cidade, 7 anos eu tinha naquela época, escola nova, pessoas novas, um garotinho magro, um pouco mais alto que eu, me chamou atenção e então me apaixonei, namoramos uma vez por msn, mas na escola era mal bom dia. Num dia de vídeo aula ele começou a passar a mão em mim e eu corri pra longe dele. Desiludi quando minha amiga foi perguntar se ele me queria e ele disse “Quando eu quis ela, ela não me quis”. Hoje com 17 anos numa festa o encontrei e ficamos.

O primeiro amor é o segundo

O meu primeiro amor não foi tão intenso. Pois era uma menina. Também eramos muito jovens. Menos de 13 anos. Eu não me lembro.
Agora o meu primeiro amor de menino jamais esquecerei. Eramos jovens e colegas de escola. O coração aos baque quando os olhos o via. Se não escrevo o seu nome é por ciúmes. Ele cresceu, viajou. Já não sei mais nada. O que sei esta guardado na memória. Tão dentro como uma semente no fruto.

Um novato, amigo, amor

Oi, minha primeira paixão se passou na escola quando ainda tinha 10 anos. Sempre fui estranho para as pessoas porém conseguia lidar com elas e ter alguns poucos amigos , minha rotina escolar era; estudar , brincar , lanchar e ir pra casa até que anos se passaram e a turma foi mudando , e novatos chegaram , não lembro como porém fiz amizade com um desses novatos , ele era loiro, branco da cor do papel , usava aparelho, era popular e não sei por que o mesmo se aproximou de mim. Tudo aconteceu em um ano , a gente estava cada vez mais próximo , a nossa ligação era forte , eu nem acreditava naquilo, fazíamos atividades juntos e etc. Era horrível quando chegava a hora de ir embora por que tudo aquilo acabava , eu comecei a me estranhar por que sonhava com ele as vezes e me imaginava com ele todo o tempo até que entendi que eu sentia algo a mais que amizade pelo meu melhor amigo . Era relativo como a gente se relacionava na escola , tinha dia que estávamos tão próximos e outros dias tão distantes. No meio do ano uma novata chegou na escola e ela era cobiçada por todos os meninos e até por mim e até por ele , a festa junina estava próxima e era época em que o sorteio iria decidir quem seria os pares que iriam dançar na quadrilha , meu amigo por ironia do destino tirou a menina com quem todos queriam dançar e depois da festa as outras crianças da minha sala comentavam sobre os dois estarem namorando e eu, claro fiquei muito triste com tudo isso. Depois daí a minha relação com ele foi indo aos fundos, ele saiu da escola no ano seguinte , nós nunca mais mantemos contato e cada um seguiu seu destino como tinha que ser. -dave

Paixão juvenil

Fiquei apaixonada pelo Rodrigo na oitava série! Ele era bem popular e eu apenas uma garota tímida. Coloquei um dia a timidez de lado e dei para ele um cartão que dizia: não posso mais esconder estou apaixonada por você! Ele recebeu mas, não rolou nada, disse que tava interessado em outra pessoa! Anos depois descobri que ele sempre andava com o cartão na carteira e mostrava pra todo mundo!

Meu primeiro amor

Conheci minha paixão no clube onde frequentei parecia muito bobagem mas,sentia que ele era o amor da minha vida tudo dele era o meu futuro.Pois é ainda penso nele mas a vida levou cada um para cada lado ele com uma esposa e eu com meu marido.

Conheci online

Encontrei meu primeiro amor online, no Orkut. Marcamos de nos conhecer e foi um dia maravilhoso, cheio de boas lembranças. Entre idas e vindas, ficamos juntos por quatro anos, mas nem sempre o amor basta. Volta e meia me pego pensando em uma lembrança especial e guardo esse sentimento com carinho.

A mudança é inevitável

Eu tinha 15, ele 18.
Ele me encontrou numa época de descobertas, tudo era confuso pra mim, mas ele foi o meu Norte durante o tempo que passamos juntos. Nunca saberei como é seu toque, mas sei como foi tê-lo na minha vida e isso é suficiente. Nossos caminhos deixaram de se cruzar após 1 ano, mas ainda hoje eu sei que nunca mais vou encontrar alguém igual a ele, e que essa paixão vai perdurar pra sempre.

Meu primeiro amor

Nós nos conhecemos porque nossos pais se tornaram amigos, eu tinha 11 e ele 12 na época. Frequentávamos a mesma igreja e logo ele começou a pedir pra ficar comigo. Demos nosso primeiro beijo no mesmo ano que nos conhecemos, depois disso por sermos muito teimosos e temperamentais só brigávamos e acabamos nos afastando.