Imagens do processo de criação de Ilustre Poesia
No começo do livro, a ideia foi apresentar aos que ainda não conhecem ou aprofundar um pouco mais aos que já conhecem a história do personagem Antônio. A linguagem das primeiras páginas — a letra da música — é uma espécie de graphic novel em guardanapos.
Nessa abertura, eu quis manter uma linguagem bem próxima dos meus dois primeiros livros para que o leitor fosse percebendo aos poucos o meu amadurecimento tanto na junção dos traços quanto na formação das sílabas. O livro marca o início de uma nova fase criativa sem perder a mesma sensibilidade de sempre. Minha intenção ao unir o silêncio de uma página impressa com a sonoridade da palavra cantada foi oferecer aos meus leitores uma nova experiência com o universo de Eu me chamo Antônio.
Essa nova experiência só foi possível graças aos amigos que encontrei pelo caminho. A composição é uma parceria musical com a banda Versos que Compomos na Estrada. Eu já era fã do Versos antes de eles me chamarem para desenhar a capa do primeiro disco, de 2014. Logo depois veio o convite para ilustrar a arte do novo compacto do grupo, “Desate” (2015). Nossa relação deu muito certo porque temos uma sensibilidade muito parecida ao valorizar as coisas simples da vida. Usamos a linguagem da alma; acreditamos que só ela é capaz de tocar o coração dos meus leitores e/ou dos ouvintes do Versos. No meio da canção, o ator e poeta Gero Camilo faz uma participação mais do que especial.
A letra da música é a apresentação do personagem Antônio. É como se as primeiras páginas do livro (da 7 a 37) fossem musicadas. Nela, falo de como o personagem nasceu, o que ele representa, o que deseja, o que sonha. Espero que gostem 😉
>> Leia um trecho de Ilustre Poesia
Letra: Pedro Gabriel
Música: Pedro Gabriel e Versos que Compomos na Estrada
Vozes: Lívia Humaire, Markus Thomas e Gero Camilo
Violão: Markus Thomas
Violino: Nicolas Krassik
Violoncelo: Bruno Serroni
Produção musical e mixagem: Lucas Mayer
Masterização: Rodrigo Deltoro
Gravado no Studio Dahouse, São Paulo
Bela música! Que versatilidade a de ir do papel ~ou guardanapo ~ à canção!
Poesia conjunta é sempre fantástico.