Irene Vallejo celebra a importância dos livros para a história da humanidade
O infinito em um junco, lançamento de 2022 da Intrínseca, é um livro sobre livros. Mais do que isso, a obra é uma aventura pela história da humanidade através da evolução deste artefato milenar. Como surgiram os livros e a escrita? Quanto grandes imperadores e seus generais influenciaram no surgimento de bibliotecas?
A autora, a espanhola Irene Vallejo, é filóloga e escritora. Ela dedica-se a um intenso trabalho de divulgação do mundo clássico, ministrando conferências e cursos, e colabora com o El País Semanal, entre outros.
No início de novembro, ela participou do programa Conversa com Bial e abordou, dentre outros assuntos, o lançamento de seu livro no Brasil. Vallejo destaca, principalmente, o papel das bibliotecas e dos livros para o fortalecimento da memória e da cultura na história da humanidade.
Separamos alguns trechos incríveis da entrevista que você pode conferir aqui:
1. “Quando abrimos um livro, nos apropriamos da história, e ela renasce para nós.”
2. “A partir do momento em que pudemos escrever em livros, páginas, pedras, tábuas de barro, algo muda. É o poder de livrar as nossas melhores ideias e as nossas melhores histórias do esquecimento. E isso é fabuloso.”
3. “Os livros são a nossa maior vitória contra o esquecimento e a destruição.”
4. “A palavra é a nossa esperança de poder resolver divergências sem violência.”
5. “Os leitores são os heróis e protagonistas das histórias que leem.”
6. “Os livros são valiosos, são importantes, são necessários, e tornam possível a democracia, porque neles preservamos a memória, as diferentes versões dos acontecimentos, os pontos de vista que nos permitem exercer o senso crítico.”
7. “Os livros são o veículo da palavra, e a palavra, as histórias, são algo de que temos sede.”
Os livros dão asas a nossa imaginação nos levando a lugares nunca imaginados.
Maravilhos conceitos sobre essas maravilhas que é os livros .
Os livro é tudo de bom.
Antes me sentia triste quando termina a leitura de um livro e terminava aquele munfo e seus personagens Hoje vejo que na vetdade os livros e seu conteúdo, fazem parte de mim.
Os livros têm esta condição de serem os condutores de ideias, pontos de vista, na preservação de histórias e Histórias. É neles que,democraticamente, podemos exercer nosso direito de olhar crítico. Livros são um dos nossos maiores bens democráticos.
Estou amando ler “O Infinito em um Junco”. Essa editora tem previsão para a editar outros livros de Irene Vallejo em português?