Ousada do colégio

Eu Samanta C. 14 anos, gordinha e curiosa.
Sempre fui uma pessoa bem curiosa com relação a tudo, principalmente com as relações humanas.
Na época eu já havia percebido meu interesse pelo corpo feminino, achava lindo ver mulheres nuas em filmes. Tanto que minha primeira “crush” foi a Angelina Jolie no filme “Gia – Fama e Destruição” (recomendo inclusive).
Um belo dia entrou uma garota nova na minha turma de 8a série, nunca tinha conhecido outra garota que também tivesse esse interesse em mulheres. Ela se aproximou de mim me mandando bilhetinhos escondidos durante as aulas. Começamos a conversar, muitas cartinhas de amor depois e ligações telefônicas intermináveis de madrugada começamos a ficar feat namorar (sim! lésbicas sempre são rápidas pra namorar).
Como eramos muito jovens e nos víamos com mais facilidade na escola, um dia durante uma excursão para conhecer tribos indígenas o clima já começou no ônibus, trocamos uns beijinhos e caricias escondidas (o fato de ser lésbica facilita para “rápidinhas” discretas).
Num determinado momento da excursão ficamos para trás do grupo, num lugar mais reservado e conseguimos de fato transar, foi rápido e intenso. Pensei nisso e conseguia sentir frio na barriga durante dias, diria até meses.
Depois disso ainda namoramos cerca de 1 ano. Acabou não dando certo, mas mantivemos a amizade. Inclusive ela namorou 4 anos com uma amiga minha (rebucetation rola solto no brejo).
Depois dessa experiência nem preciso falar né?
Hoje após 16 anos do ocorrido, continuo sendo uma eterna apaixonada pelo corpo feminino.
Sou casada com uma mulher e feliz demais! Já temos 3 gatos e a vontade de ver a família aumentar só cresce.

amor de um so

o conheci aos 13 anos sabe sentimento instantâneo e ele o amo para sempre ficamos de paquera um tempo e aconteceu a viajem a lua de bandeira brasileira e tudo nosso primeiro beijo e até achei que estávamos a namorar mas aconteceu que uma outra garota ficou grávida e foram morar juntos na casa dela e meu mundo caiu e levando a bandeira da lua junto passei anos e anos me perguntando de ela engravidou para prende lo a ela .depois de quase 20 anos depois o encontrei no Carnaval marcamos de nos ver para conversar e aproveitei o momento para perguntar se ele está feliz ele disse não mas tinha responsabilidades com os filhos e esposa e falei que bom fico feliz mas podemos ficar informei que não pois não queria metade de ninguém e que migalhas não era suficiente ou todo ou nada desde então não o vi ou falei com ele.

Minha Primeira Paixão – Pedro HMC(Põe Na Roda)

Minha primeira vez se deu graças a tecnologia! Sou da primeira geração que tinha Internet já na adolescência e isso foi um divisor de águas para LGBTs, porque com a Internet, a gente conseguia através de sites, bate-papo e aplicativos, descobrir que no mundo também tinha muita gente como a gente! Imagino a dificuldade e solidão que muitos encontravam pra se entender antes disso…

Pois bem, eu tinha 16 anos e colocaram Internet em casa. Eu já me entendia gay mas era super enrustido pra todos, era um segredo meu. Na Internet eu conseguia encontrar e conversar com pessoas que sentiam o que eu sentia, e me sentia mais normal, foi fundamental no meu processo de auto-aceitação, algo fundamental antes da aceitação dos outros.

Uma dos contatos que fiz era um cara bem mais velho NA ÉPOCA pra mim com 16 anos. Ele tinha 28. E desde que começamos a conversar, primeiramente no chat do UOL e depois em aplicativos como ICQ e um outro que nem lembro o nome que possibilitava conversa por webcam, a gente sentiu algo muito forte, paixão mesmo.

Foram algumas semanas conversando e trocando mensagens secretas, e quando podíamos, escondido de madrugada ou sozinho em casa, ligava a webcam pra nos vermos. Ele a princípio dizia que jamais ficaria comigo a começar pela nossa grande diferença de idade, mas meu sentimento era muito forte e decidi insistir, até que percebi que ele sentia o mesmo.

Foi graças a essa paixão tão forte que eu deixei de achar problema ser gay. Minha preocupação não era mais “ser gay ou não”, mas “como vou fazer pra convencer esse cara por quem eu tô perdidamente apaixonado a ficar comigo? Ele um homem feito com a vida própria e eu um adolescente estudando no quarto da casa da minha mãe…

Quando ele se deu conta, também estava envolvido. E então combinamos de nos encontrar. Foi num restaurante na Paulista. Fui com o maior frio na barriga que já senti na vida. Sabia que a partir dali já era, que eu estava saindo do armário definitivamente ao menos pra mim mesmo temporariamente.

A gente ficou umas duas horas conversando e me lembro quando a gente se despediu e ele tocou minha nuca com a mão num abraço de despedida, o frio que percorreu toda minha espinha dorsal e a barriga. Nunca tinha sentido aquilo. Voltei pra casa ainda mais apaixonado.

Deu uma semana nos encontramos, desta vez na casa dele. E foi a minha primeira vez com um cara incrível e que acabamos namorando por 2 anos e meio.

Hoje, mais de 15 anos depois, temos pouco ou quase nenhum contato. Mas é uma história que eu vou guardar pra sempre, porque foi graças a uma primeira paixão tão forte que eu me entendi relativamente rápido como gay. E não queria mais que fosse de outro jeito…

Cada sensação do Elio na história ao olhar aquele “omão” do Oliver chegando, descreve exatamente muito do que eu senti. Foi demais rever e relembrar parte das minhas próprias memórias e sensações já vividas em uma obra tão delicada, sensível, verdadeira… incrível!

Antes que o tempo passe

Certo dia, ao caminhar com um amigo em uma rua que estava deserta, na minha cidade, me deparo com ele: o ser mais lindo que eu já tinha visto na vida. Não lembro ao certo a data, mas lembro que o que aconteceu foi suficiente para me marcar para o resto da vida. A partir desse dia, todos os outros dias foram vividos para ele, de forma que eu já não me encontrava mais no controle de quem eu era. Porém, entre incerteza e falta de coragem da minha parte – diferente do Elio -, nunca consegui contar o que eu guardava dentro de mim para ele. E, dessa forma, posso ter perdido o grande amor da minha vida. Portanto, caso alguém leia isso: Não deixe que o amor da sua vida passe entre os seus dedos e suma da sua vida para sempre. Vá atrás. Fale! Amor DEVE ser compartilhado.

Nosso Destino Incerto

Eu sei que era para falar sobre a minha primeira paixão… E ainda sim vou falar, não exatamente a primeira de todas as paixões, mas sim da primeira paixão que senti depois de perder alguém que amei de todo meu ser.

Quando resolvi dar uma nova chance ao amor entrar na minha vida, foi justamente na noite em que o encontrei. Era um céu entre nuvens e estrelas e eu conhecia pouquíssimas pessoas naquele lugar, mesmo indo com o meu amigo (e ex, não o que perdi… apenas um a quem tentei dar uma chance) eu não sabia como iria ser aquela noite. Porém, uma noite um tanto sem sal ganhou tempero quando meu olhar captou os dele, um mar de serenidade, conforto e zelo. O cumprimentei e então abriram a entrada do prédio para irmos pra festa.

A noite se desenrolou de forma meio lenta e gostosa, mesmo nervoso eu aproveitava e ainda pensava nele. Em certo momento estávamos juntos. Suas palavras transmitiam desejo e insegurança, as minhas apoio e vontade. Os nossos corpos faziam uma dança harmônica que não seguia com precisão a música que tocava, mas sim uma música que somente eu e ele parecíamos ouvir. De repente, eu e ele éramos um. Cada beijo, cada toque, cada palavra, cada olhar, TUDO era intenso e cheio de desejo. Eu queria tanto quanto ele. Ele me fazia querer ir além do que eu tinha ido desde a minha dor passada.

Conforme a festa ia acabando, eu sabia que meu tempo com ele ia acabar. Mas os céus deram uma chance e acabamos dormindo na casa do menino que morava no prédio. A cama foi onde nos casamos, sem palavras e nem diretrizes, apenas seguíamos os instintos nos guiavam. As mãos firmes dele passeavam pelo meu corpo, minha boca explorava a sua, nossos corpos se fundiam em um até eu não saber onde ele terminava e eu começava. Éramos uma força una do universo, cada terminal de nós era puro êxtase e prazer além do inimaginável. Foi a notie em que fizemos parte das estrelas. Era desejo, paixão, intesidade… e amor.

Depois daquela noite, tivemos um amanhacer bom, continuamos juntos, cuidando um do outro, amando um ao outro. Porém após a nossa separação para nossos lares, nosso elo perdurou por um bom tempo e volta e meia acabamos temos um flash daquele dia de novo. Quando esse momento acaba, cada um vai para seu lado, o pulsar do elo enfraquece, eu olho para trás e ainda fico a pensar “Será que ainda haverá um nós no futuro?”

Não vou negar que ainda o amo, que ainda penso nele como penso nas estrelas do céu. Mas já não vivo pelo meu amor a ele, isso é algo que guardo e deixo reservado para um dia – quem sabe – deixar florescer de novo. Enquanto isso, é uma lembrança doce-amarga daquele que já me teve por inteiro e me deixou tê-lo por uma noite.

Corpo e alma

Eu estava montado uma exposição na faculdade quando ele veio até mim e se ofereceu para ajudar. Não precisei da ajuda, mas a conversa foi boa e se estendeu para as redes sociais, e então para um café e então para o primeiro beijo no carro, depois de um dia intenso de conversas cheias de honestidade.
Ele morava perto da faculdade e num dia, acabei precisando dormir na casa dele. E depois inventei uma desculpa para dormir de novo. E na outra semana eu já carregava a mochila com roupa suficiente para passar alguns dias sem precisar voltar para minha casa.
Aquela cama, iluminada pelo pouco de luz que entrava pela janela me passava a sensação de pertencimento, que ali era meu lugar. Ficar deitada só olhando para ele já era suficiente. Descobri o amor nos olhos e no corpo. Com a mesma intensidade que amávamos nos olhar, amávamos nos amar. O chuveiro, depois da cama, era nosso maior aliado.
Mas um dia a intensidade não era mais o suficiente. Nossas questões pessoais foram nos afastando e ir para aquela casa já tinha perdido o gosto de amor e começou a ser peso.
A última vez que a gente se viu sem saber que era a última rolou um selinho sem graça de quem já sabia que estava tudo acabado.
Acabou, o amor já não estava mais sendo servido e relacionamento só de corpo não alimenta alma. Mas aqueles meses mudaram minha vida. Existe um eu antes dele e um pós.

Destruição da primeira paixão

Um dia me apaixonei em uma escola por uma amiga que conversava, depois mudamos de escola e continuei apaixonado , mas nos distanciamos , gostava do estilo dela e ela era linda, mas tomei uma bomba aí ela mudou de turno, só que da mesma escola.
Quando mudei para o mesmo turno… achei que ela havia mudado completamente , virou funkeira, mudou o estilo de se vestir , o rosto estava cheio de espinhas e ela gostava de favelados, não sei o gosto dela, pq não queria contato. Por fim perdi o encanto.

Acho que te vejo só

Já tive pequenas paixões, mas a primeira que me mostrou oque a paixão era de verdade, foi esmagadora.
É como naqueles dramas que parecem que você esta despencando…
Eu o vi na escola, em minha sala, sentava lá na frente e eu no inicio, me pareceria alguém dócil, só e frio, tudo o que via em mim mesmo. Me apaixonei, me rasguei em agonia, e sofri porque não podia telo, sonhava com um futuro distante possível mas isso só me feria, um dia contei a ele por mensagem oque eu sentia… Ele entendeu e disse que não sentia o mesmo. Meu coração ainda o perseguia até que um dia se foi… e em troca ganhei um amigo inestimável e uma dor para se recordar.

Olhos de pecado

Hoje eu estou com 17 anos, e essa história aconteceu no ano passado ou seja eu tinha 16.

Eu sempre fui muito “mente aberta” o preconceito sempre foi algo que desprezo, no ano passado eu estaria começando o 3 ano do ensino médio, eu sabia quem seriam a maioria dos meus colegas de sala, havia estudado com eles no ano anterior, quando eu olhei a lista para verificar em que sala eu ficaria e se meus amigos estariam nela… Eu vi o nome que mudou a minha vida. Eu nunca havia me apaixonando, pensava que essa “coisa” de amor e paixão era inventado para filmes e novelas… Mas lá estava apenas o nome impresso em uma folha me trouxe curiosidade: Luara. Eu amava esse nome porque significa lua e eu sempre tive uma admiração pela lua…

Mas era só um nome, então apesar de querer conhecer a pessoa que o levava, ignorei e esperei para vê-la na sala de aula… Ela é linda, tudo nela é lindo, seus cabelos, sua pele, sua boca… Mas nada, nada me encantou tanto quanto seus olhos… Castanhos, transmitia calor, alegria… Foi seus olhos que me fez sentir em casa…

Meu interesse só aumentou e aos poucos conheci mais dela, mais de seus pensamentos, de seus gostos, e a passos largos me vi envolta dessa paixão.. Me vi tomada por olhos castanhos.

Eu sabia que ela não me corresponderia, ela claramente gostava de meninos, e não eu não queria fazer ela gostar de mim, no entanto era importante para mim que ela soubesse dos meus sentimentos.
No dia dos namorados o grêmio da escola fez um “Correio elegante” então eu me declarei, nunca havia visto ela ficar tão corada, nem mesmo quando falavam de sexo na sala, ele olhou para mim com seus olhos castanhos, o que eu vi neles não foi o que eu esperava, eu vi culpa e pena… Eu não queria aquilo, não eu só queria que ela soubesse!

No final seus olhos castanhos nunca mais encontraram os meus, suas mãos nunca mais encontraram minha pele… E sua voz nunca mais foi dirigida a mim, em uma conversa… Doeu como nunca havia doido…

Talvez quem ler isso achará que é uma história inventada, quem dera fosse… Não, não é, eu apenas tenho essa mania e esse dom de poetizar e transforma tudo para algo mais agradável de se ler….

E se você quer saber não sou lésbica, tampouco sou heterossexual… Eu sou o que tiver de ser para amar. Porque agora que sei que existe, quero sempre está cheia de paixão.

A gente só pensa depois de fazer

Estávamos no colégio, quase ensino médio. Eu era novo na escola e demorei pra me enturmar. Ela fez o que pôde.
Algumas semanas depois, eu já com meus novos amigos, acabei sentando atrás dela nas aulas. Conversávamos sobre as coisas mais insignificantes possíveis, e, graças ao meu medo, fiz com que continuássemos nessa rasidade pelo resto do ano.
Um ano se passa, ela me chama na internet: quer fazer parte do meu grupo, no maior trabalho do ano. Eu deixo, nem pergunto pros outros integrantes. No começo é sempre assim, a gente só pensa depois de fazer.
Aproveitamos esse pedido para continuar o assunto, e depois de algumas horas me declarei. No começo é sempre assim, a gente só pensa depois de dizer.
A aceitação dela foi incrível, mandou um obrigado.

Depois de alguns meses começamos a namorar: o casal mais inesperado possível, o aluno novo e ela. NInguém nunca soube me dizer o porquê de ela.

Adultos menosprezam namoros adolescentes de todas as formas, fazem até o impossível pra tentar diminui-los, nunca entendi isso: eles não pensam depois de dizer…
Talvez seja culpa daquele tal rio que nunca é o mesmo, e adolescentes são tsunamis.

Meu namoro que começou aos 14 durou dois anos, e como uma catástrofe social-amorosa-natural que começou, terminou.

Meu mel

Ele nao foi a minha primeira paixão adolescente mas foi minha paixão, um sentimento platónico que era tão bom😍 podia passar a manha inteira olhando aqueles lábios de mel, aquele olhar terno e sereno que me trazia tanta paz. Depois de 15 anos nos encontramos e descobrir que meu desejo era recíproco…foi o amor mais gostoso que fiz😌 mas ele se foi e so saudade ficou.

Aquele amor do ginásio

É…minha primeira paixão foi logo no ginásio,lá “conheci” um garoto lindo, com olhos verdes, uma inteligência de se invejar, mas tudo o que pensava que poderia realizar com ele ficou apenas nos sonhos, pois ele estava a fim de minha melhor amiga…É, assim foi a história do meu primeiro e devastador amor…