Doce e amargo

Eu estudei com um menino em 2013, já conhecia ele por estar sempre na mesma escola. Não lembro exatamente como o sentimento surgiu, porém me recordo das inúmeras vezes que ele sentou na carteira em frente a minha e eu apenas olhava para o pescoço e cabelo dele. Só o fato de estarmos tão perto e de poder admirá-lo quase todo dia já era suficiente. Olhar o sorriso dele, era doce. Mas a dor no meu peito era completamente amarga. Eu não tinha coragem nenhuma de contar pra ninguém que eu estava meio apaixonadinha por ele. Todas as minhas preocupações eram sobre a escola, livros e mais coisas que eu gostava. Foi praticamente um ano inteiro procurando o mesmo rosto dentro de uma sala de aula. E eu disfarçava o máximo possível, e acho que consegui, já que ninguém notava. Houve várias vezes que conversamos, sobre muitas coisas. Lembro que ele desenhava muito bem, e sonhava que um dia ele iria desenhar e eu estaria junto, pintando. Pode ser que daria certo. Sempre pensava que ele tinha futuro desenhando e espero que algum dia ainda veja algum desenho ou o nome dele por aí. Chegamos a fazer um trabalho juntos, e uma das poucas coisas que lembro é que as mãos dele eram bem geladas. Riamos disso. Também recordo de uma piada que ele contou em uma aula de educação física. Nessa aula, conversamos bastante sobre nossa vida.
Nas férias do meio do ano eu pensava em contar para ele como me sentia ou conversar mais, mas a insegurança e timidez eram os meus maiores fantasmas. E sempre parecia que ele gostava de outras pessoas. Tenho poemas inspirados nele, porque pode ser que não lembre de tudo que aconteceu, mas o sentimento continua comigo. Cada vez que eu gosto de alguém, procuro sentir as mesmas borboletas no estômago e o coração acelerado que senti com ele, mas a intensidade nunca é a mesma. Nunca aconteceu nenhum beijo, nem nada. Só a tentativa de um abraço, recusado por mim nesse mesmo ano. Fico pensando em como seria esse abraço até hoje e tudo que teria acontecido se eu tivesse um pingo de coragem. Talvez eu não admita se me perguntarem, mas ainda espero por ele.

Assim é a primeira paixão…

Tão doce quanto um algodão doce. Tão leve como uma pena. Tão intenso quanto o vento de uma tempestade. E tão destruidor quanto um furacão próximo a costa. Assim é a primeira paixão. É como se tudo estivesse tatuado na minha pele, no meu coração, na minha alma. Cada sorriso, cada abraço, cada toque, cada beijo, cada palavra. As polaroids continuam lá, no mesmo lugar, para intensificar a sensação. Foram 3 anos dividindo o mesmo lugar, 10hs, todo dia. Durante 2 anos o máximo que tenhamos trocado de palavras tenha sido “OI?”, “JÁ PEGOU SUA PARTE DO TRABALHO?”, “OK”, por que? Por que ele não tinha tempo para mim notar, nem ao menos eu tinha, porém, no terceiro e último ano tudo mudou com um simples “Sente próximo a ele”. Mais uma vez tudo que ouvi dele foi “OI?”, contudo, o tempo passou e olhando para trás, agora, vejo que tudo aconteceu tão rápido, bastou um pequeno sorriso e uma simples palavra, para que nos víssemos revelando nossos maiores segredos um para o outro, para que nos víssemos perdidos em cada detalhe de “NÓS DOIS”, para que nos víssemos amando pela primeira vez.
Dividimos nossos mundos, nossos abraços, toques, “NÓS”. Até o furacão chegar e destruir tudo como num passe de mágica. E afastá-lo de mim com tanta brutalidade que juro que sinto a dor até hoje. Nós mergulhamos muito fundo e nos afogamos nos nossos próprios sentimentos e talvez tenha sido o “não ter medo de arriscar” que tenha feito disso a coisa mais linda e sincera que vivi até hoje. E juro por Deus se pudesse viver novamente, viveria, apenas para me sentir completa outra vez. Completa outra vez.

Ódio e Crush

Tudo começou quando mudei de escola no 6°ano. Eu cheguei todo inoscente, conhecia uma pessoa no colégio inteiro e, mesmo depois de um tempo, não fiz muitas amizades. Em um fatídico dia, eu estava na troca de aula conversando com um menino (vamos chamá-lo de Carlos). Eu estava de costas para a parede e do meu lado direito da carteira da minha amiga (vou nomeá-la Luna) e do lado esquerdo estava a carteira do Nelson (nome também fictício). Quando a professora chegou, todo mundo sentou no seu lugar, incluindo Nelson. Aí ele pega a apostila do chão ao lado esquerdo dele e diz para a professora que eu pisei nela. Eu, sendo novato tentei me defender, dizendo que, se pisei, não foi a minha intenção. Óbvio que ela acabou acreditando nele e me deu uma notificação (meio que um bilhete para os pais assinarem que tira ponto). Quando eu olhei para trás, Nelson estava com um sorriso no rosto. Foi aí que eu pensei: “Ótimo, agora eu tenho um inimigo”. E durante anos a gente tinha uma espécie de ranço um pelo outro. Chegamos a brigar na educação física. Quando eu estava no primeiro ano, recebi a notícia de que ele iria sair do colégio no segundo semestre, e isso me deixou triste. Pois é, estranho, não? Se eu o odiava, por que queria ele perto? Se eu o odiava, por que queria que ele me notasse? Foi aí que eu repassei o meu passado com ele. Notei que eu tinha sentimentos fortes por ele, mas tirei uma conclusão preciptada e pensei que fosse ódio, quando, na verdade era um crush. Infelizmente, só consegui concluir meu raciocínio quando era tarde demais. Nelson mudou de cidade, e eu estou aqui, ainda pensando na oportunidade que perdi.

Amar

Amar. Tem um significado tão grande. O meu primeiro amor não seguia nem de perto os padrões de beleza que esse mundo diz que é o certo, começou a chamar minha atenção pelo jeito simpático, sorridente, feliz com a vida e não se importando com o que os outros acham dele, pelo contrario. De uns tempos ele começou a ser a minha felicidade, o meu sorriso, a minha alegria, e os meus pensamentos. E quando eu lembro dele, o sorriso já abre e o pensamento voa sem rumo, só lembrando das memorias.

Pra Você, Vinícius

O fato de Call Me By Your Name ser um dos meus filmes preferidos é porque relata a história de um amor entre dois homens, sendo um o mais jovem, ainda na adolescência, que posso me relacionar. Eu tenho 19 anos, um pouco mais velho que o próprio Elio, mas me recordo logo de cara do primeiro menino que me apaixonei. Sem parecer clichê, eu era muito tímido, mas como era o segundo ano do Ensino Médio, eu estava tentando ao máximo me enturmar com todo mundo. As aulas começaram e logo no primeiro dia que ele resolveu aparecer, ele sentou do meu lado. Coincidência do destino já que ele nem sabia quem eu era. Mais pra frente, ele começou a puxar assunto comigo, pois a personalidade dele é muito carismática e amigável, e você sempre encontrava ele falando com alguém. Eu tentei ao máximo puxar assunto também, jogando conversa fora e tentando me enturmar com a classe no mesmo tempo. Uma vez, na aula de Sociologia, cada um da classe sentou em duplas e tive a sorte de sentar com ele. Nos falamos e falamos até o sinal bater, e quase não fizemos nada da matéria. Nós combinamos de ir pra lanchonete perto da escola assim que pudéssemos ir embora, e foi lá que passamos a se conhecer. Me julgava muito por gostar do mesmo sexo e me perguntava se um dia alguém ia gostar de mim até ele ter aparecido; nunca pensei que iria namorar, e logo com 17 anos. Pra não deixar tudo tão grande, continuávamos a conversar durante as aulas e no intervalo, e no próximo dia, na lanchonete, ele falou que gostava de mim, e eu mesmo sem ter acreditado na hora, falei que também gostava. Seguramos as mãos e foi a primeira vez que nos tocamos de verdade, e que eu me senti finalmente confortável com ele. Passamos o tempo inteiro juntos, fora e dentro da escola, em lugares legais e eventualmente em nossas casas, e foi aí que senti que tinha que assumir o que a gente tinha para os meus pais, e nada podia ter sido melhor, considerando que eles continuaram me amando. Principalmente meu pai, que achei que ia pensar duas vezes antes de me chamar de filho. Enfim, foi com ele que me senti confortável pela primeira vez na minha vida. Meu primeiro beijo, abraço, conchinha (haha), tudo… Nunca vou esquecer dele. Nós morávamos em São Paulo, e íamos na mesma escola, claro, mas no percorrer do ano, se formamos e seguimos caminhos distintos, já que não queríamos fazer a mesma faculdade. Eu sabia que iria acontecer. Ele conseguiu entrar pra Faculdade de Artes Cênicas no Rio de Janeiro e eu ainda estudo pra entrar na de Medicina. Mantemos contato as vezes pelo telefone, mas nem sempre como antes. Eu ainda amo ele… e soa muito estranho confessar isso, mas ele me fez sentir amado de um jeito que eu nem bem me amava. Ele me apresentou pros amigos dele e eu apresentei ele pros meus. Foi simplesmente maravilhoso. Eu espero que a primeira vez de todos sejam assim, e saibam que o amor existe. Independente da idade, fica a dica! Amor é amor. Obrigado pelo sorteio, Intrínseca. Esse filme relatou de uma forma maravilhosa um amor próspero, inesperadamente entre pessoas do mesmo gênero, e isso foi muito importante.

Agora sei o quê é o amor

Certo dia estava eu deitado, ouvindo música, quando meu celular apita avisando que tinha uma nova solicitação de amizade. Aceitei e logo em seguida veio um “oi” da pessoa que eu jamais imaginaria que ia mudar minha vida! Conversávamos diariamente, sempre tendo um papo interativo e agradável, foi daí que meu coração sentiu algo diferente, sentiu necessidade de ser amado e acolhido por aquele que me apaixonei, mesmo sem nunca ter visto, mas sabia que era dele que precisava.
Mas então alguma coisa nos afetou e separou a gente, por uma parte achei bom, imagina: um garoto de 17 se apaixonar por um de 21, mas meu outro lado sofria, queria pegar o celular e perguntar o porquê de ter acabado, o porquê dele ter chegado, me mudado e ter saído assim do nada. Eu estava destruído!
Passa um ano e esse pequeno romance já tinha sido arrancado da minha cabeça quando a vida resolve nos cruzar, não por outro aplicativo, não por celular, mas pessoalmente, dentro de uma boate, meu coração gelou e eu não sabia o quê fazer.
Então sentamos para conversar, e naquele momento eu quis me entregar a ele.
Desejei que o tempo parasse, para ficarmos só eu e ele, ali, sentindo o calor um do outro, sem temer a proporção do tempo. Então, envolvido em seus braços, eu passei a acreditar no amor. Acreditei outra vez que ele poderia preencher meu vazio. Eu quis chorar, me prender ao meu primeiro amor e nunca mais ser solto. De repente ele se afasta de mim, cada vez mais longe do meu alcance. Foi tudo tão rápido, como um truque de mágica que passa em questões de segundos impulsionando o telespectador a querer o número outra vez. Eu fui o telespectador do nosso pequeno momento. Tentei saber qual era o truque para ter aquele que amei de volta. Queria tudo de novo, o resto de paz que me sobrava foi embora com ele.
Mas queria te dizer: muito obrigado. Você foi a primeira pessoa que tocou nos meus lábios, aflorou os sentimentos em mim, deu cor ao que era preto e branco em minha vida, foi o primeiro que aqueceu meu coração, e eu fui feliz no nosso pequeno momento e serei eternamente grato por isso. Agora sei o quê é o amor, é sentir necessidade de fazer o bem, querer proteger o outro, querer se entregar sem temer, o amor é o céu, é o mar, são as flores do campo, o amor é tudo aquilo que respira, o amor somos nós.

Primeiro Amor

6 de fevereiro de 2010. Sim, ainda me lembro a data exata, pois eu tinha acabado de ser transferida para um novo colégio e o primeiro dia de aula foi bem no meu aniversário de 10 anos. Eu, meu pai e meu irmão havíamos nos mudado de Niterói para São Paulo, graças a promoção que meu pai teve no trabalho.
Crianças diferentes. Sotaque estranho. Ambiente totalmente novo. Foi assim para mim a primeira vista.
Depois de passar minutos sentada e deslocada, eis que um garoto se senta ao meu lado e começamos a conversar. Ele pergunta se gosto de brincar, respondo que sim. Naquele dia fiz meu primeiro amigo (e amor) numa nova cidade.
Quando tinha 15 anos ainda éramos amigos, e começamos a namorar. Eu nunca havia admirado e amado tanto uma pessoa como ele. Nos conhecíamos há 5 anos. Ninguém nos conhecia melhor do que um ao outro. Minha família o adorava, assim como eu quando ele sussurrava que me amava todos os dias.
1 ano depois, ainda estávamos juntos, porém mais distantes. Eu, focada nos estudos e vestibular. Ele, já não expressava aquela magia nos olhos quando me via. Me contou depois que havia conhecido outra pessoa naquele cursinho de espanhol que ele ia todas as terças.
Terminamos. Continuamos amigos.
Percebi que por mais magoada que estivesse, não poderia viver longe dele. Apreciava sua amizade e sua sinceridade mais do que tudo. E acima de tudo queria que ele fosse feliz (estando comigo ou não).
Hoje, curso Direito na Usp, moro com minha melhor amiga, e todos os dias estudo e converso com uma das melhores pessoas que poderia ter conhecido (ele também cursa Direito).

atitudes

Auge da adolescência. Descobrindo desejos, cores e sabores.
Me pego em um cenário novo, completamente diferente do meu habitual.
Em algum momentoe vida precisamos enfrentar o medo de que algo possa dar errado ousimplesmente sair como não foi planejado.
Ergui a cabeça e fui em direção a ela, sem medo do julgamento de quem estava lá Coração acelerado, as mãos suadas, confesso tremendo um pouco também. Cheguei. Sem medo, disparei sem pensar ao menos 1 segundo:

– Eu gosto de você.

O silêncio ali habitou.
Eu não sabia o que fazer.

– Eu também gosto de você.

Naquele instante ela veio em minha direção e me beijou; se me permito dizer, foi o melhor beijo da minha vida.

***

Como qualquer outro amor de férias de verão, ele não sobe a Serra.
Após momentos incríveis, felicidades que sou capaz de descrever; me pego novamente mudando de cenário, saindo dessa zona de conforto novamente.
Escrevo isso pensando nela e agradecendo pelos momentos bons, e pelos ruins também, de certa forma tudo serve como experiência e aprendizado.
Ela vai se casar em breve.

O amor também se acaba

Era carnaval e eu estava em uma pequena ilha. Sempre fui muito sociável, fazia amizades sempre muito rápido. Enturmei com as meninas com muita facilidade, o lugar era pequeno, então, como em todo lugar pequeno, todo mundo se conhece.

Foi em um dos últimos dias de carnaval, eu fui a praça pra encontra as meninas e curtir o que ainda restava do carnaval, quando ele aparece no nosso meio, não tinha como eu não olhar e percebi que ele também me olhou. Quando foi lá pra bem mas tarde uma amiga veio me dizer que um amigo dela estava interessado em me conhecer, perguntei quem era e ela disse que era o cara de mais cedo, eu sem pensar duas vezes disse que aceitava. Como estávamos em uma ilha praia era o que mais havia. Combinamos de nos encontrar na praia. Quando chegamos nos demos nosso primeiro beijo ali, sentados em uma escada de pedras e passamos o resto da noite conversando, por coincidência descobrir que morávamos mais perto do que eu imaginava, como dizem ” esse mundo é pequeno mesmo”. Depois disso não vi mais ele o resto de tempo que fui na quela ilha, porém encontrei ele em uma rede social e mandei uma solicitação, ficamos conversando, sempre conversamos pelas rede social ou telefone, mais na quele ano não ó vi mais, mesmo morando perto, só fui encontra com ele um ano depois, uma semana antes do carnaval e depois no carnaval. Nesse carnaval ficamos juntos o carnaval todo, todos os dias nós viemos e ficávamos juntos quando o carnaval acabou eu achei que não iria vê-lo novamente até o ano seguinte, mas como morávamos perto, começamos a nos ver perto de casa, até que ele veio na minha casa, ficar com ele na minha casa era a melhor coisa que existia, estar junto dele sempre era maravilhoso. Quando eu me vi apaixonada eu descobri que ele estava namorando, namorando uma outra mulher. Nossa eu acabei ali, sofri por noites e mais noites, dias e mais dias, até que um dia quando eu já estava superando, ele voltou. Meu sorriso cobriu o meu rosto todo, uma alegria me preencheu por inteira, eu logo aceitei vê-lo, mais isso ficou rotinario, mesmo ele namorando nos sempre nos víamos e ele sempre ia e voltava quando queria, ele desaparecia por vários meses eu ficava aqui sofrendo, até que quando eu me recuperava ele voltava e assim foi por muito tempo. Em um certo dia em um dos aniversários dele, ele não estava mais falando comigo, porém eu o amava e msm assim eu decidi mandar uma mensagem pra ele pelo Facebook de uma amiga, e me identifiquei da forma que nós nos chamávamos, duas semanas dps ele me mandou mensagem no whatsapp pra agradecer, ele sempre dizia que eu era a pessoa mais carinhosa que ele já teve na vida dele, e isso me deixava feliz, querendo ser ainda mais carinhosa, ficamos conversando por uns dois dias até que ele me chamou pra ir na casa dele, eu era virgem e sabia que nossa história era toda errada, mas sabia tbm que eu o amava e queria muito que fosse com ele, conhecia nossa história, sabia que na primeira oportunidade ele desapareceria, mais eu queria que fosse ele e eu não sabia qual seria a última vez que eu iria vê-lo, então aceitei ir até lá, e deixe que ele se torna-se o primeiro homem da minha vida, ele já era o meu primeiro amor e eu sabia que se não fosse ali, com ele, na quele momento eu talvez não teria outro momento, aquele dia foi perfeito, eu nunca conseguiria me arrepender desse dia, mais como eu já sabia as coisas continuaram iguais até que eu percebi que mesmo o amando do jeito que eu o amava aquilo não me fazia bem e decidi que aquilo iria acabar, e então disse a ele que não queria mais vê-lo nunca mais e vai fazer um ano que eu não tenho se quer uma notícia sobre ele e que nunca mais o vi, e aprendi que o amor próprio é o mais importante que se existe.

Amor Real…

Todo começou em 1998 quando conheci um rapaz que andava de bicicleta pela praça,eu estava com uma amiga,meu coração se acelerou e mesmo não entendedo a razão sabia que meu coração já não era mais meu,me lembro de não ter dormido naquela noite só tentando imaginar quem era ele, comecei a frequentar a mesma rodinha da amigos pra descobrir mais, descobri para minha infelicidade que ele não namorava com ninguém só “ficava”(só beijava todas e nada mais) então tive que esperar e esperei 2 anos até ter minha chance,ele me “viu” e me deu uma chance e eu decidi tentar,meu coração já o tinha escolhido e quando pensei que não íamos dar certo ele foi a minha casa e me pediu em namoro,em maio de 2003 nos casamos e assim permanecemos até hoje,com 3 filhos e a certeza de que quando se tem amor e respeito o tempo não passa e nada é impossível se desejarmos de todo nosso coração!

O Amor Realmente Existe?

Eu nunca tive uma boa experiência com o amor, provavelmente muita gente pode dizer isso. Eu não vou mentir, nesse assunto eu não posso dar opinião quando eu já deixei de acreditar no grande núcleo da grande questão.

Eu sempre fui uma grande fã das histórias de amor, se não, porquê eu estaria aqui, afinal? Elas me fazem mais feliz; eu sinto um aperto no peito, do tipo bom, claro, eu pelo menos acho que existe um “tipo” bom. As palavras sempre tão bem usadas, o carinho e o apoio que é criado entre personagens cheios de tanta emoção que poderiam até ser pessoas reais, me fazem ter esperança de que, sim, o amor é mais do que uma sensação passageira causada por adrenalina, dopamina entre outras coisas que me deixam com dor de cabeça.

Mas, então, eu tiro os olhos das páginas dos meus livros e paro para encarar o que ocorre a minha volta. Eu queria poder dizer que vejo algo além de dor. Dor. É impossível não pensar se aquela é realmente a minha realidade, se todas as mentiras e verdades omitidas (para mim, pelo menos, tem uma grande diferença entre as duas coisas)é realmente tudo o que pode se dizer de um relacionamento entre duas pessoas. Meus pais são um exemplo disso, meus avós são um exemplo disso e Deus sabe até onde isso continua.

Eu devo ter chegado tarde, e também não sei se estou fazendo isso certo, eu faço muitas coisas erradas então eu não me surpreenderia se isso fosse para a pilha dos erros e dos momentos sem volta, claro, eu poderia retirar o texto do site, mas esse não seria um erro maior? Porque eu não estaria realmente cometendo o erro, que talvez me levaria a acertar no futuro, eu estaria apenas desistindo. Eu acho.

Eu fugi do assunto, sinto muito. Nós somos seres tão insignificantes, como poderíamos ter grandes histórias de amor como aquelas que aquecem o meu coração? Segundo a ciência, nós realmente não passamos de uma grande pilha de nada, então, do que adiantaria lutar por um ideal que chega a tantos parâmetros fora da realidade que já levou pessoas a loucura?

Amar é uma droga

“O amor” ninguém vive sem, o amo ninguém vive, ao redo de outra pessoa, sem esse sentimento, essa droga que ti vicia e ti corrói, ti mata aos poucos, ama alguém é como se você confia-se, sua vida a um sego que não sabe, de nada e não ver nada, que atravessar a pista com dificuldades, a pessoa que ama e confio a sua vida, no sego tem que saber que uma hora ou outra, vai da merda e você ou ele vão se mela feio, ama é complicado tem o seu bons motivos e más motivos, mais ninguém vive sem o amo dos pais, famílias seus parentes, se você não ama Você não vive se ama corre o risto de si ferra trombar feio e se fode, eu já amei e mim ferrei, ama alguém e igual trabalha o dia todo, pra ganha o seu salário, e chega no dia o seu parceiro ou patrão, não reconhece o que você fez, o que você produziu, e não ti compensa por o que você fez por ele, ama alguém é algo divino é muito bom, por mais que os dois briguem, na hora de ver um ao outro tudo muda, esqueci, é muito bom ama, saber que tem alguém, que gosta do seu jeito, que mesmo com o seus erros e acertos está a li, com você independentemente de tudo….